"ALEMÃO LOUCO" MORRE NO PARAGUAI

Pior do que H1N1 é, A1P1, resultado do jogo no Mineirão, de ontem. Está publicado o balancete da Câmara de julho. Como sempre, recursos humanos bateram todos os demais ítens da gastança. 110 mil consumiu a folha de pagamento. O Padilha, que trabalha no gabinete do João, não sabe quantos funcionários que funcionam existem na Casa. Funcionário é uma coisa, e, funcionar, é outra. Com telefone, a egrégia Casa de Leis contribui com uma sangria de 17 mil reais. Arredondo, pois gostava do desempenho do Redondo, aquele cabeludo argentino, que graças a Alá, não jogou no Grêmio. Combustíveis (gasolina, álcool, óleo) a Casa gastou 2 mil reais. Diárias com viagens de vereadores e outros, a Casa meteu no pau, R$ 2,280. É mole? O Salazar, quando pegou diárias, no primeiro mandato vendo o papa em Roma, devolveu tudo depois, com juros e mais correção.

Agora algumas linhas sobre o Alemão Louco, Hilário Kell, assassinado na manhãde hoje, no Paraguai, em localidade não mencionada pelo mau locutor que deu a notícia pela metade, por não ter diploma de locutor. Diploma de locutor, é muito bom, melhor que o de jornalista. Esse cara, meu caro Padilha, que não era o personagem de Cateano, muito menos o do Obama, tinha uma rádio (tinha é bom), no vizinho país. Dava expediente pela manhã no exterior, destinando as tardes a um programa do tipo brega, na Rádio Educadora, que não educa, em Mal. Rondon. Se fazia mal a alguém não sei. Só sei que, um funcionário dele, no PY, atirou cinco vezes contra Kell, matando-o de imediato. Quando passou pela Rádio Colmeia, foi despedido pelo Paulo Martins. Motivo: foi pro estudio reclamar da falta de jornal para ler, ao meio-dia e l5, dentro de um quadro do programa Radiorama, cheio de variedades variadas, já incorrendo em premeditado pleonasmo. Paulo disse a ele: " Cagalhão, na minha rádio, ninguém lê jornal. Cadê a produção própria? " Kell foi embora, falando mal do "Gaúcho". Um abraço, agora com máscara descartável, igual a diploma de jornalista.