quarta-feira, 21 de maio de 2008
PRA NÃO DIZEREM QUE NÃO FALEI DE RENATO
Hoje seria um dia para se falar de Renato Portaluppi. O Fluminense diz que disputa o jogo de sua vida. Se passar pelo São Paulo, será pela primeira vez em sua existência, semi-finalista da Libertadores da América, onde incluo o nome de Hugo Chávez. Porém, como existe a mídia nacional em massa para mostrar o técnico do Fluminense gesticulando à beira do Maracanã, me limito a escrever algumas linhas sobre o Renato Silva (PSDB), já que cada povo tem o Nelson Rodrigues que merece. Nas últimas horas, ele disse que poderá ser vice do Salazar. E que não vai apoiar Edgar Bueno em hipótese alguma. Em política não existe em hipótese alguma. Se o Edgar convencer o Renato de que ele levará vantagem se vencer a eleição, tudo muda. No passado, na formação da frente de l4 legendas, em 2000, Renato quase se lançou candidato. Mas foi convencido a renunciar. Ganhou um precatório que o Salazar não pagou. São aqueles lotes onde o Salazar desfavelou, mandou as famílias ao Santa Cruz, em casas menores que a mansão do Assis Gurgacz, transformando a área em Núcleo Industrial do Cataratas. Logo,em hipótese alguma é força de expressão. Renato acha que o PSDB está se fragmentando e que ele poderia repetir a candidatura de 2004. É isso que está em jogo. Teria Renato melhorado seu discurso? Ou ainda viria com as mesmas bobagens de 2004? O perigo é este. E o deputado Alfredo Kaefer, que contou com apoio de todos em 2006, quer continuar assim, alimentando o sonho de ser senador. Por isso, Edgar tem medo de que Alfredo divida com todos os candidatos suas prebendas e seus votos. Para Salazar, se os tucanos voarem com ele, seria a glória. Ou a reeleição. Para que se fortaleça, só espera o trinado dos tucanos. Ai está a resposta à teoria da aventura, que ele diz não entrar. Só vai na boa. Em 2004, perdeu o PP, vendido pelo Tião da Copel ao Kaefer. Alfredo já sofreu nas mãos de Salazar na prefeitura. Só com Edgar teve acesso facilitado ao erário. E se o PMN também impor condições para se coligar com Edgar, achando que tem muito café no bulê, o líder nas pesquisas vai ter que negociar concessões a fim de não perder o apoio de Adelino Ribeiro. O PDT está desunido, com Jacy Scanagatta fazendo marola a pedido da prefeitura, em troca de verbas que jorram aos borbotões em direção aos cofres que o empresário abarrota com suas miríades de empresas. Se Edgar ganhar, com auxílio de Jacy, a prefeitura continuará sendo mais uma empresa do grupo Scanagatta, como está sendo. Quanto ao Salazar, o medo dos que o seguem é o de serem esquecidos em troca das novas adesões. Há pré-candidatos a vereador suspeitando de que, dependendo da coligação que vier a ser celebrada, o apoio efetivo vai para os novos. E o pior: é pura verdade. PS: devido ao feriado, a edição impressa de Via Fax, a de número 984, deixa de circular nesta quinta-feira. Por causa disto, quem for nosso assinante, terá que se contentar com nosso pedido de desculpa. Quem manda morar em arquidiocese onde o bispo manda mais que a gringolândia?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário