Hoje faz um mês que um motoqueiro desferiu um tiro à queima-roupa em Darlei Gabana no estacionamento de um restaurante que não restaura, dependendo do caso. Por ser a casa de saúde mais próxima do local do atentado, a vítima do disparo de arma-de-fogo foi conduzida à Policlínica, dentro do próprio carro que dirigia, por Kassiane Renostro, com que quem Darlei estava vivendo, uma jovem de uns 24 anos. Alguns dias antes, Gabana vendeu uma fazenda de pasto na área rural de Cascavel ( no perímetro urbano não existe imóvel rural) por l2 milhões de reais ao Rovílio Mascarello e aos Muffatinhos, Anderson e Éderson. Recebeu uma parcela ( que não soubemos) e o restante em mensais prestações. Esse seria um álibi se o crime não fosse motivado por vingança. Em agosto do ano passado, Gabana matou o sócio dele num escritório de contabilidade.Deu um tiro nas costas de Valter Pértile e várias coronhadas na cabeça dele, no piso, por volta das l5h, do dia 8, uma quarta-feira. Depois, fugiu ao flagrante. Se apresentou 4 dias após e ficou preso durante dez dias em cela especial chutando que possuía curso superior. O advogado Adelino Marcon entrou com pedido de relaxamento da preventiva no Tribunal de Justiça, em Curitiba. O habeas corpus foi concedido. Em liberdade, Gabana passou a receber telefonemas ameaçadores. Kassiane Renostro disse em depoimento à polícia que as ameaças eram constantes. Mesmo assim, Gabana, não mudou sua rotina. Foi seguido pelo atirador. Desceu do carro e foi logo sendo abordado. GABANA!!! Correndo chegou e correndo se afastou em direção da moto usada na perseguição e na fuga. No meio desta semana, o delegado Amadeu Trevisan Araújo, presidente do inquérito instaurado na l5ª SDP, exibiu uma moto encontrada numa casa que poderia ser a utilizada no crime. Mas não convenceu. Kassiane acha que o vigia do estacionamento é a testemunha que pode dar uma resposta já que ela só se preocupou em dirigir o carro em direção ao hospital mais próximo. Desde aquela noite, Gabana está em estado de coma induzido. Há quem diga que seu estado de saúde é irreversível. Os efeitos transfixiantes da bala teriam sido fatais. Sintomaticamente o delegado adjunto Donizete Botelho foi transferido para o 2º Distrito Policial. Enquanto isso, os advogados das famílias envolvidas trocam acusações. Adelino Marcon já esteve em Curitiba pedindo providências junto a Secretaria de Segurança Pública. Reclama da morosidade das investigações. Ronaldo Fonseca classificou de “ bravatas” colocações feitas pelo colega de OAB.
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