O prefeito de Curitiba não estará na FAG nesta sexta. Beto está na Alemanha. E para não entrar em rixa com Requião, vai ser apoiado por este à prefeitura da capital. O governador quer voltar ao Senado em 2010. Carlos Augusto Moreira, reitor da Universidade Federal do Paraná, é o nome que Requião cogita "apoiar". Poderia ser pior se o reitor fosse Alcibíades Orlando (Unioeste). Jorge Samek (Itaipu) foi o maior entusiasta da virada de mesa que atingiu Altevir de Castro. Aqui, depois da troca de acusações entre Lísias e Dalmina, especula-se sobre quem seria que avisou o jornal Hoje sobre as nomeações na Câmara de Vereadores. O presidente da Casa tentou se explicar por celular, mas não convenceu. Aliás, o Júlio, consegue piorar as coisas escritas toda vez que procura corrigi-las falando. Deveria rebater com um porta-voz, que não há na Câmara. A assessoria do presidente é numerosa, mais ineficiente. Itacir Gonzatto respondendo pela Comunicação é mais gozado que Gonzatto. E o Ronaldo é ruim em tudo. Ai, o presidente tem que manejar a mangueira e abrir o hidrante ao mesmo tempo. Além de botar fogo. Culpado é o próprio Júlio, que contrata bajuladores incompetentes. E perde pontos na disputa interna dentro da suprapartidária. E criaram uma Ouvidoria com problemas auditivos. Quando Requião convidou Olivir Gabardo, para ser o ouvidor do governo, o escolhido não ouviu o convite verbal.
- Gabardo, quer assumir a Ouvidoria?
- Heim?
- Está nomeado.
NÍVEL AMEAÇADO
Um novo round em torno do Albergue Noturno, onde ninguém consegue dormir com um barulho destes. Desta vez Lísias escalou seu chefe de Gabinete para acuar o vereador Nestor Dalmina (PT). Num programa comandado por Paulo Martins, na versão a cabo da Tarobá, nesta quinta-feira, o vereador ameaçou esfregar na cara de Vilson Oliveira um projeto que trazia nas mãos. Oliveira repetiu o que disse o prefeito na rádio CBN, insinuando que Nestor se envolveu com menores num motel. Quando ameaçaram se agarrar, o condutor do programa levantou-se da cadeira para evitar o melhor(pior). No meio dos dois, o vereador Otto Reis, manteve-se na cadeira com ares de preocupado. Dalmina requentou um desmanche de automóveis estourado em 2001, que seria de propriedade de Oliveira. O episódio coloca em cheque o excelente nível da pré-campanha eleitoral baseado na CEI das Pontes, no contrato com a Sanepar, na caixinha do presidente da Câmara, no valor das câmeras de vigilância. Melhor que isso é o novo preço da gasolina. O Ipiranga está vendendo o litro do produto a R$ 2,08. E a frente fria se antecipa à coligação que Alfredo Kaefer costura com corda cizal.
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