Se for verdade ( o boato acaba de ser difundido) o prefeito de Cascavel acaba de fazer o anúncio da maior obra de sua gestão. Engavetou as reformas que estavam planejadas na calçada-gigante também conhecida como caladão. Depois das 22h, no inverno, ou em noites de temperaturas baixas de outono, o local fica totalmente calado. Quando o calçadão foi feito, depois de a Câmara aprovar projeto neste sentido, de autoria do saudoso(ui!) ex-prefeito Fidelcino Tolentino, o atual alcaide não disse nada que pudesse contribuir com o engavetamento da obra. Agora, quase 20 anos depois, é que Lísias descobriu falhas sanáveis que poderiam ser corrigidas. Edgar Bueno também ameaçou botar as máquinas no local.Se limitou a derrubar a maioria das árvores. A pedra inaugural sumiu da Praça João XIII. Ali estavam os nomes dos que inauguraram a obra, em l989. O prefeito era Salazar Barreiros. E não precisaria dizer mais nada. Mas vou dizer. Os dois, Lísias e Edgar, não fazem outra coisa que não seja botar defeito em tudo que o segundo colocado nas pesquisas, realizou. Durante a reinauguração da Praça Wilson Jofre, nesta sexta-feira, o prefeito discursou e voltou a afirmar que, antes da revitalização, da retirada da cerca de alambrado erguida por ordem de Salazar, o precatório era um antro de viciados, prostitutas e traficantes. Pegou pesado contra pobres e camelôs. Puro exagero. A gente sabe quem é que frequentava o logradouro.
Ademais, o atual prefeito não tem autoridade moral para derrubar cerca na condição de maior pulador que já passou pela chefia do Executivo. José Rainha, comparado com ele, é fichinha. Se Salazar esteve na reinauguração, retribuindo a ida de Lísias ao seu comitê eleitoral, em abril, deve ter abandonado a praça constrangido. Para Lísias, a Wilson Jofre era um presídio cercado. Só faltou dizer: um novo Auschwitz.
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