Coincidências entre os governos de Cascavel e o do Paraná. Somente hoje a prefeitura começou a usar os recursos previstos no orçamento fiscal votado pela Câmara sob os olhares desatentos da população, que não costuma opinar quando a previsão aporta na Casa das goteiras para ser votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ainda não atingimos um nível de politização que atraia o povo para o prédio que nem dele é. É de um grupo que fiscaliza mal o Executivo e que legisla pior. O governo do Paraná imita a prefeitura com moratória de noventa dias. Edgar emite sinais de que deseja governar em sintonia com Beto. E o Beto sabe que foi auxiliado pela prefeitura desde o início desta segunda investidura de Bueno ao cargo de prefeito. Exemplos: o escândalo do cochilo da perda de prazo, que provocou um rombo de l6 milhões de reais nas contas públicas, eclodiu em julho. Apenas em setembro, o Paço Municipal, através de uma entrevista do Luis Frare, da Sefin, à RPC, admitiu que as contas da prefeitura estavam sendo bloqueadas para honrar a dívida atrasada do Calçadão consequência da tentativa de l999 de reescalonar o débito com a Caixa Econômica Federal,usando indexador que não era a Tabela Price, que estipula juros mensais maiores. A cassação da liminar foi na metade do ano . Mas a entrevista do Frare, em setembro. Prejudicou o Osmar, beneficiou o Beto. Privatizar a Merenda Escolar ajudou o Beto, atrapalhou o Osmar. Não dar um destino correto a uma carga de madeiras doada ao Provopar pela Justiça Federal, tirou votos do Osmar e aumentou a votação do Beto. Além dos orçamentos contingenciados, prefeitura e governo estão implodindo prédios escolares. Gastam mais do que se restaurassem as instalações deterioradas. Nem tudo que está sendo destruído é inaproveitável. Até as árvores que circundavam as escolas estaduais foram cortadas. Um descritério total. Os nome das escolas são mantidos. Artur da Costa e Silva, Emilio Médici e outros déspotas, de triste memória. ARGH!!
A garota de programa entrevistada no último Fantástico, chama-se Nadia Macri. À TV italiana, ela disse que recebeu de Silvio Berlusconi, 5 000 euros para participar de uma orgia no dia 24 de abril do ano passado. Além dela, mais seis brasileiras participaram do bacanal, em Milão. Elas fizeram striptease e andaram nuas com o primeiro-ministro italiano e amigos dele. Mas é pouco. Tudo o que fizeram, Nadia Macri não revelou. A imagem do Brasil no exterior é mesmo de um país de prostitutas. E no verão, é um paraíso. O Rio de Janeiro é a meca delas. Este ano, devido às tragédias naturais na serra fluminense, o turismo sexual deve ter uma redução significativa. Até aqui, quando há Show Rural, a entidade promotora da mostra, seleciona coopavetes para trabalhar no parque expositor. À noite, dependendo das circunstâncias, as garotas se transformam em expovetes, como em l975 e o Sergio Mauro era um Festugatto garanhão. Num destes shows, um ex-prefeito conheceu uma paraguaia, que voltou grávida ao seu país, depois de estágio no Paço Municipal, na sala de J.J.Duran, assessor especial para assuntos do Mercosul, cargo extinto por Edgar Bueno. Antropólogos e sociólogos preconceituosos, analisando a mestiçagem brasileira, cruzamento genético de indios com colonizadores europeus ( espanhóis, holandeses, portugueses) falam que são putas por natureza, citando Jorge Benjor, que escrevia letras para o mulato Wilson Simonal, vítima de ignominiosa patrulha, gravar.
Acrescentar ao nome de Jacy Scanagatta, um Formiguieri ou Sergio Ricardo, não seria um desatino. Criticar o prefeito em dezembro para aplicar recape asfáltico em janeiro, é chantagem. É mesmo que dizer que amanhã vou contar tudo. Scanagatta não é candidato a prefeito. Quando você ouvi-lo criticando o Bueno, saiba que ele está apenas se candidatando a receber fatias do orçamento. Não esperava que os Dalmina viessem a se cacifar a aplicar asfalto, além de vender pedras. Os l4 milhões do Paraná Cidade, do Pessuti, que o Beto vem autorizar no show do Dilvo, é o primeiro grande aporte que os italianos avarentos estão recebendo. O dinheiro é liberado pelo governo; a prefeitura dirige a licitação; a empreiteira recebe o dinheiro e o povo paga através de carnês carimbados como Taxas de Contribuição de Melhoria. E nem a ex-vereadora Léo quebra o galho. Se não pagar, vai a leilão a casa do aldeão. E tem gente que defende o capitalismo. Gostaria de saber o que o Paulo Porto fala de Cascavel em Cuba, e de sua passagem pela prefeitura durante 3 dos 4 anos de Lísias. Período complicado.
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