segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ESTE É UM PAÍS QUE VAI PRO FRETE. UFANISMOS REVISITADOS

Se Adelino Marcon, ex-quase secretário de Justiça do Paraná, fosse advogado do ativista italiano, eu disse ativista,terrorista é a mãe, Cesare Battisti, a Papuda,em Brasília (DF), estaria com um interno a menos. Foi a conclusão a que cheguei em 2011, depois de não pensar assim durante todo o ano passado, quando a possibilidade de o membro do extinto PAC ( Proletários Amantes do Comunismo) de ser solto foi difundida, com parcimônia, por dez entre cada 11 reacionários da mídia brasileira. Marcon já conseguiu HC para Terezinha Beal, em 1990, acusada de mandar matar o marido, Agostinho Beal, que não era ativista político. Também foi ele que aliviou a barra de Carmen Ulzefer, em 2007, conseguindo, no Tribunal de Justiça, em Curitiba (PR) transformar o crime da cliente, culposo. O delegado presidente do inquérito do Pajeraço, como ficou conhecido, em Via Fax, a loucura de Ulzefer, em janeiro de 2007, Ederson Franco, foi transferido daqui, uma semana depois de ter produzido um bom processo, sugerindo, ao Ministério Público, o oferecimento de denúncia contra Carmen, por crime premeditado: perpetrado com dolo. Além destes dois casos, que, por si só, já credenciariam Marcon a advogar por Battisti, existe um terceiro, igualmente de grande teor explosivo, que foi o assassinato de Darlei Gabana, agosto de 2008, que matou, a tiros de revólver, seu sócio de contabilidade, Valter Pértille, marido da Fátima, que dirigiu a ACESC, durante o canhestro mandato de Lísias. Marcon já teria tirado Cesare da cadeia.

O anúncio de hoje, que lembra Darci Isarel, morto ano passado, de velhice, doença que mata, inclusive, milionários e imortais acadêmicos, é a organização separatista basca - ETA -, que publicou a intenção de ensarilhar as armas, depois de décadas de luta armada, para tornar território basco a região da Catalunha, com o que os sucessivos governos espanhóis, principalmente a ditadura do Generalíssimo Franco, jamais concordaram. Em l975, nos extertores daquele regime bárbaro, Franco autorizou a execução, em cinco diferentes regiões do país, Burgos, inclusive, de cinco integrantes da ETA, acusados de terrorismo, pelo franquismo. Um deles, chamava-se Juan Paredes. Dois anos depois, Darci Israel, vereador eleito pela Arena, em l976, em circunstâncias normais, era sequestrado, mantido cativo, por mais uma semana, por radicais que não desejavam que a Câmara ( 9 cadeiras, então) aprovasse os novos valores do IPTU, com alíquotas salpicadas de sal de churrasco (grosso). O único anarquista que associou o rapto com o bordão de Israel, é o autor deste Blog, " De tanto fazer propaganda da ETA em seus programas, Darci está sequestrado, por um grupo de extrema-direita", observei, na Colmeia, quando ali havia espaço para algum assomo inteligente.

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