terça-feira, 30 de novembro de 2010

ABRA, QUE É O PARANHOS!

Num aspecto, eu e o Requião temos afinidades. Perdemos a amizade, mas preservamos o bom humor. Quando lançou um Moreira a prefeito de Curitiba, o então governador disse que o ex-reitor tinha um nome a zerar. E zerou, com a votação perto do zero. Já começo a sentir saudades do Roberto, com a mediocridade pessutiana, acuado pela tropa de cheque do Richa.

Piada recente, que provocou risos na Câmara de Vereadores, na tarde desta terça-feira. Contei aos ouvintes ( 3) que a polícia do Rio está prendendo gente nas casas do Morro do Alemão, avisando, antes de entrar: " Abra, que é o Paranhos!". Os bandidos, sabendo que o deputado eleito mostrou cartão vermelho às drogas, ou fogem, ou se rendem.

Observei o Léo Mion. Estava de gravata, camisa branca e calça de tergal escura. Parecia um deputado. Mas nada que indique que possa ter recebido algum benefício para implodir a chapa que o Alfredo Kaefer erigiu para derrotar o Damaceno. Outra constatação em favor de Léo. Vilson Betim do Prado, o "Vilsinho", que em sua campanha a vereador em 2004, recebeu ajuda do Nei Ceriolli, amigo do Rovílio, está com o braço direito amparado em tipoia. O que também não é sintoma de alguma prebenda oriunda da implosão da chapa do Mion. Ceriolli mandou internar numa oficina o carro de Betim, cujo motor entrara em parafuso. Além de Nei, Marcelo Reinhardt colaborou com 50 reais.

Nos poucos minutos em que permaneci na Casa de Leis, Otto Reis, líder do PDT e das oposições, voltou a falar sobre os contratos emergenciais do lixo entre o município e aquela empresa do Genor Cima ( sou o único blogueiro que dá nome à Engelétrica). Sublinhou Ottinho, o obsurdo que seria um contrato novo licitado com preços majorados. Para ele, o edital, que deve sair nas próximas horas e minutos seguintes, sem esquecer dos segundos, deve colaborar com o barateamento da coleta e varrição. Já o jornal do Kaefer, que um dia é c ravo e outro é ferradura, destacou na página 3, onde antigamente saia a foto do Berté, quando este presidia a Casa, a multa de 5 000 reais estipulada pela Justiça ao prefeito que não cumpre a decisão de uma magistrada que exige edital já! Enquanto isso, o Marcon enrola o máximo que pode. Mas sem ser rolo-compressor. O máximo que pode ser é compactador. Neste momento da sessão, os trabalhos estavam sob a presidência do Marcos Rios, o do áudio defeituoso. Já passou da hora de o vereador dar um jeito nas cordas vocais. Acaba perdendo votos com medo de enfrentar um fonoaudiólogo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

USUÁRIOS DE AIRBUS AMEAÇADOS DE DEMISSSÃO NA ENGELÉTRICA

Pessuti lega herança trágica ( maldita é eufemismo). Sou o único que nunca grafou seu sobrenome no aumentativo (Pessutão). Muito pelo contrário. Foi só ele assumir sua porção Mário Pereira para ser reduzido a Pessutinho. Os que achavam que iria sair algum caraminguá, ou pensavam que sua candidatura ao governo era algo viável, Júlio César, por exemplo, que tinha assegurada a coordenação da campanha e, claro, o financiamento da dele a deputado estadual, até adesivos ( Pessuti é o cara) colaram em seus carros, em suas veraneios usadas no inverno. O Campana, que se o Beto não o convidar, deve mudar o discurso, recebeu da equipe de transição uma prévia do que é o rombo nas contas do Paraná, em fins de novembro: 1,5 bilhão de reais! Colossal! Gigantesca!! Magnífica!!! Se a Lei de Improbidade Administrativa é para ser acionada, ao lado da LRF, que se audite tudo, e se o Pessuti for vilão, réu, que seja penalizado pelos desmandos herdados e os que ele mesmo criou, pois é governante de rara criatividade. Do jeito como as coisas se encaminham, segundo o arauto Fábio, nem cargo no governo federal Orlando pleiteia. Os nove meses de Iguaçu, o que lhe dá direito a pensão vitalícia no valor do salário do governador, sinecura que só Requião deixou de requerer, já basta. É nisso que dá o instiuto da reeleição e os mandatos deixados pela metade. No dia em que os eleitos forem empossados logo após a diplomação, digamos, em uma semana, os mandatos-tampões deixarão de provocar rombos irresponsáveis, se for verídica a contabilidade.

Se ainda presidisse a Copel, Paulo Pimentel teria morrido em acidente de carro. E iriam especular que seria queima de arquivo. A Copel botou dinheiro no banco PanAmericano, disse-o Roberto Requião, soberbo, numa daquelas saudosas escolinhas. Pimentel sabia que o Tiago estava marcado em dezembro de 2001. Viajou e nada disse ao parlamentar. Feio, hein? Bota ugly nisso!

Os garis que o Cima explora, via Engelétrica Engenharia, não devem fazer a barba a fim de porem os fios mais hirtos de molho com algumas especificações contidas no edital do lixo publicado por livre e espontânea vontade brotada de uma decisão judicial. O surgimento do caminhão-varredor, é algo tão aterrorizador como os caveirões usados pela polícia do Rio, na guerra contra o narco e o tráfico. Se depender do Marcon, aprova-se a varrição automática e coloca-se na rua uma parte dos faxineiros. Se o Edgar se demorar muito nos EUA, nem o Jadir resolve esse certame de cartas marcadas. Uma greve pode ser o remédio. E antes do envelope dirigido ser aberto. Tem que se erguer uma parede de alerta. E já! Não sei o que pensam os atingidos pela medida. De repente eles podem estar contentes, desejando mesmo mudar de vida, depois de ascenderem à classe média e acessarem aviões. Lula disse em entrevista cara-dura, que catador de papel brasileiro, anda voando por ai.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TIRIRICA, MILLÔR, CONY, JOAO DESTRO, TODOS JUNTOS

A Erenice fora do ministério da Dilma, já um bom começo. Meirelles caiu porque queria independência no BC. Deve ter colaborado com o cartão vermelho o aporte de 2,5 bi ao PanAmericano do Silvio Santos. Só diz que o Proer está mal explicado quem é a favor do empréstimo. Nem explicado está. No SBT, exclusivo, os jogos PanAmericanos.

Não há nas últimas edições do jornal mais lido do grupo do Alfredo Kaefer, o Hoje, nada sobre a Comissão de Ética do PSDB, que iria se reunir para definir o destino do Léo Mion. Como todos sabem, o tucano colaborou com chapa única que deu mais um mandato de presidente ao Marcos Damaceno, como queria o prefeito Edgar Bueno. Alfredo deve ter colocado uma pedra sobre o tema, já que exerce forte influência sobre o presidente da Comichão de Ética, Adilson Siqueira.

A foto do incêndio que irrompeu terça-feira de madrugada no shopping atacadista do João Destro, em Jundiai (SP) public ada na edição de hoje (24) na Gazeta do Marcos, parcialmente do Paraná, é a prova cabal de que quem coloca em xeque a origem do sinistro está prenhe de razão. E se você ler o texto que rodeia a foto e mais o que foi dito na CBN/Cascavel na manhã de terça, 22, as dúvidas aumentarão. Preocupado com os 650 funcionários, chorando, Destro, fora do ar, com exclusividade só ao "jornalista", revelou que serão remanejados para as filiais de Curitiba e Cascavel. Eu acho, porque a democracia é um sistema que alimenta o achismo, que se o João tivesse sido eleito colega de Congresso do Tiririca o sinistro pirotécnico teria sido abortado, mesmo com a Dilma se confessando, longe do confessionário, contra.

Durante os anos de chumbo, as tropas leais ao governo aniquilaram os que pegaram em armas no Rio de Janeiro. Os insurgentes de então, não tinham o armamento sofisticado de hoje, sendo preciso recorrer aos arsenais do Exército em São Paulo para enfrentar a Operação Obam na Casa da Vovó. Passados tantos anos, a guerrilha urbana, sem marxismo em seu ideário, ateia fogo em ônibus e carros da pequena e média burguesias cariocas. Dilma, que já foi do ramo, acompanha o comportamento do governador Sérgio Cabral, que pede calma aos cariocas, apostando nas forças do bem, mesmo sem o Serra desfilando no calçadão em meio ao fogo cruzado de bolinhas de papel atingindo-lhe na calva, a parte mais sensível do couro descabelado.

Já que o Paul McCartney e o Tiririca andam em alta, relembro de crônica de Heitor Cony, na Folha, em que o legado dos Beatles estaria abaixo das cuecas do deputado federal eleito. Eu li, nos tempos em que o matutino era ofertado na Biblioteca Pública. E passei à folha seguinte, elegendo o Millôr como gênio da raça. Quando Lennon foi assassinado, na Veja, o irmão do Hélio Fernandes, que traduz Shakespeare, se for açulado, pegou Hapiness Is The Arm Gun, do Álbum Branco e traduziu. Millôr não está na folha da Comissão de Anistia do Ministério da Justiçca. Cony está. E pelo que que escreveu na crônica aludida, deveria sair, como eu, que me despeço. Volto, não sei quando. Tenho coisas menos séria a fazer do que preencher blog.

Amadeu, vê se fica, meu? Numa cidade onde há um Joaquim Figueira, só faltava o Beto mexer em delegado que está ganhando, mas que trabalha pra ganhar.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

EM CASCAVEL, TUCANO MIA E NÃO PIA...

Felipão aprovou o rádio na cabeça. Estava na Globo (SP) com Oscar Ulisses. Se fosse na Bandeirantes, iria processar a torcida do Goiás. O narrador é muito canastra. É tanto, que nem o nome a gente decora. Uma rádio que já deu microfone a Pedro Luís, Edson Leite, Fiori Gigliotti deveria ser mais exigente.

O Léo miou porque o Alfredo foi Kaefer. Alfredo só ganha quando abre o cofre. Mion miou por sem mil. Assim, sem C, não há processo. Tá dificil achar um Léo que não destoe. Nem a Léo e os carnês de IPTU, de 1995/96, conseguiu unanimidade na Câmara. Quem sai ( ou fica) com a biogafria limpa, é Léo Rigon, o homem dos chafarizes em capela mortuária e dos crisântemos do pai do secretário de Administração.

Edgar foi recebido em Washintong, logo depois de saber pela CNN do resultado da eleição para a mesa da Câmara, com mesada e tudo, pelo cônsul brasileiros nos Estados Unidos, Álvaro Largura. Em pauta, safáris e safadezas em geral.

Se as obras do shopping secarem as 23 vertentes que formam o lago na bacia plástica do Rio Cascavel, quem sairá ganhando é Orlando Padovani, ex-sogro de João Arthur Festugatto. Por quê, nem precisa explicar.

Os Padovani, que a exemplo de Edgar e parte de seu staff visitam países quebrados, foram recebidos nos Campos Elíseos, pelo presidente Nicolas Sarkosy, que acaba de se abraçar a direita. No primeiro contato, os visitantes elogiaram a coluna de árvores na avenida que acessa o palácio. O deputado-eleito pelo PSC disse ao anfitrião que as árvores frontais a sua loja de revenda de máquinas agrícolas em Cascavel, curva-de-rio do extremo-oeste do Paraná, recebem o mesmo tratamento. Mas há safras em que a motoserra ronca a fim de evitar prejuízos. Sarkosy liberou sorriso mais amarelo do que as unidades expostas na Metropolitana Tratores.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A GRÉCIA NÃO É GLEISI, ASSIM COMO A IRLANDA NÃO É GUIRLANDA

Lendo o blog, já basta, pessoal. Prescindo de opiniões. Principalmente de néscios, recuperando adjetivo do professor de português, Jandir Severgnini, que assim humilhava alunos mais retardados do Colégio Ipiranga, de Três Passos/RS. Liberdade de opinião é criticar o grupo Silvio Santos, no SBT, pela má gestão dos negócios podres do PanAmericano, que recebeu recursos da Copel quando Pimentel, o DR. Paulo, presidiu a Companhia. Alguém irá investigar, ou se sair só no blog do Bindé não tem capacidade de provocar uma auditoria na empresa de energia elétrica? Liberdade de expressão é criticar, na Tarobá, os incêndios em lojas do Super Muffato seguidos de reinuaguração logo depois.

A queda do Batatinha foi anunciada na RPC. A insipida filial da Globo, em seus 50 anos de jornalismo chapa-branca, acrítico, previsível, relembrou um protesto em Guarapuava, contra o baixo preço da batata, em janeiro de 2007. Um caminhão despejou uma carga do tubérculo no lixo. Uma semana depois, Oziel pedia a conta, para não ser demitido, através de e-mail, uma ferramenta que não se coaduna com o palavreado do demitido.

Se a esquerda brasileira fosse eficiente igual ao Messi, a gente já teria virado a mesa e mandado o principe Orlens de Bragança de volta a Portugal, de onde seus herdeiros fugiram das tropas do Napoelão, chegando num Rio de Janeiro imundo, num mundo sem saneamento básico, com as varas se revezando com os bandos pelas ruas do que iria ser o calçadão de Copacabana. Messi dribla fácil, se desloca fugidio e bate bem só com uma perna, sendo mono, portanto. A esquerda partidária demora para soltar a bola, se desloca com lentidão e, quando bate na direita, bate mal. E dá canja pro azar e fica impune com pose de líder ambientalista. O jogo do bicho saiu fortalecido desta última eleição. Havia perdido o status de instituição mais séria.

O mandato de Marcos Damaceno, para baixar o nível. O pior momento dele no cargo de presidente foi fechar a porta do gabinete para não ver o que seu primeiro-secretário, Paulo Bebber, aprontava contra este blogueiro, que escreveu num panfleto, citando outro Paulo, o Tonin, que a frota de uma unidade do veículo oficial da Casa, estava sendo usada indevidamente, cobrando providências de um Marcos Rios interinamente no cargo ( Damaça viajara, por ser de plástico). O melhor momento de Marcos Sotille foi revogar a cidadania honorária ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo. O motivo todos sabem. Ele é bom reprodutor. Júlio tentou amenizar a gafe. Escreveu numa faixa, exibida num condomínio de apartamentos na Costa e Silva: Alugo ( e o número de celular para contatos). A Lugo, interpretei, como pousada, se ele viesse. Claro que o Lugo nunca levou Marcos Damaceno e seus pares a sério. O Otto tem alguns trejeitos de vereador. O Júlio é uma réplica do que o PMDB produz de pior. Damasceno bom foi Vanderley, chargista de direita, como o Arivonil.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

MAIS CHOPP E MENOS SHOPPING. CHEGA DE ALFREDO RICO EM CASCAVEL!

Comento picanha e analiso picuinhas. O quilo da carne só é extorsivo a quem se sujeita a visitar açougues. Nem que prometa baratear o produto, o shopping deve receber o sinal verde da Seplan. Só é carnívoro quem não sabe o que é ser herbívoro. A picuinha pode ser a substituição do outdoor do deputado brega ( Paranhos) pelo deputado discreto e sério ( Sciarra). Os novos cartazes excluiram os sapatos furados pelo anúncio sóbrio dos 102 mil votos, seguido de foto do reeleito e um obrigado Paraná. Sem palhaçada. Adelino Ribeiro disse que o sapato furado é dele. Só ele caminhou o necessário para provocar a ruptura da sola. Paranhos não é Tiririca, mas faz um esforço hercúleo. Um teste de grafia não seria um disparate.

A prisão do podre Joaquim Figueira, substituto de sujo Lino Lopes, na putrefata delegacia de Laranjeiras do Sul, é a crônica da prisão anunciada. Acusados de concussão pelo Ministério Público, coube ao Gaeco e a corregedoria da PC recolher Figueira e mais sete, entre agentes, investigadores e funcionários da prefeitura do Berto Silva, emprestados ao estado, a Curitiba, onde ficarão detidos em regime especial no Centro de Triagem, onde o Lino Lopes espera um desfecho do caso dele, desde outubro de 2009. Pessutti combate a banda podre, uma das promessas não cumpridas por Roberto Requião, que transigiu com ela, recebendo até dinheiro em forma de combutíveis na campanha de 2002 por um podre de Cascavel, envolvido na morte daquele deputado.

Paulo Pimentel, na Copel, botou dinheiro da empresa no Pan Americano, do Silvio Santos. A revelação não é nova mas é do Requião, numa das escolinhas de governo. A injeção visava fortificar o banco, numa operação lesa erário combinada pela rede de TV de Santos e a afiliada paranaense do SBT, de propriedade de Pimentel, quando o dinheiro foi drenado. Quanto foi, Requião não disse, mas deveria falar agora que o estabelecimento virou o Lehman Brothers do Brasil. Pimentel foi afastado da Copel por causa deste desvio de conduta. Hoje, o presidente do Bacen, Henrique Meirélles, em depoimento no Congresso, disse antes da posse do Tiritica, o que pode reavivar o caso, que o aporte de 2,5 bilhões de reais foi feito no tempo certo. E o blog comenta, lacônico e jocoso. Depois da eleição. Durante, iria dar um pandemônio maior que os favores da Erenice.

Cúmplice da gringolândia no caso do Shopping, repito que não precisamos do empreendimento. Tudo que o projeto vai proporcionar, já está à disposição de quem quem ainda não foi excluido das compras de produtos supérfluos e conspícuos. Lago é um só. Edgar Bueno tem tudo para achar uma nova área para o Alfredo Khury. Naquele local, não é possível aceitar um novo surto de agressão natural. A Tarobá joga pesado e joga bem. Tem que ouvir o povo, exortá-lo, exumá-lo, açulá-lo até que os mais parvos e imobilistas acordem e venham pro limpo dizer não ao crime ambiental. Se o dentista da Unioeste, Eliseu, está preso em Sinope, no Mato Grosso, desde julho, e se o Álvaro Largura picou a mula de avião aos Estados Unidos, por terem matados algumas onças no Pantanal, imaginem o crime ambiental que o diretor do IAP em Curitiba planejou para Cascavel. E está solto. E nem de outro Alfredo rico precisamos. Vejam o incômodo que o Kaefer e suas empresas nos causam. Trabalhe na Dilplomata e venha falar comigo. Pior que na Diplomata, só na Comil e na Mascarello.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

BATATINHA É ANALÓGICO. POR ISSO, PERDEU O EMPREGO EM ALTA DEFINIÇÃO

Quase um mês depois da saída de Oziel Luis da Tarobá, em l9 de setembro, alegando desentendimento com o diretor sem nome, o blog revela o verdadeiro motivo do e-mail recebido por um dos Muffatinhos, contendo o pedido revogável de demissão de " Batatinha". Com a adoção do sistema digital, ele tornou-se um comunicador obsoleto da geração analógica.

Shopping na cabeceira do lago, só mesmo na cabeça de um desmiolado diretor do IAP de Curitiba. Edgar Bueno, se abortar o projeto, se recupera, de uma gestão que, do ponto de vista ambiental, tem se resumido a promessas de remover um grupelho de capivaras, que não têm nada a ver com as do Salazar, que não foram compradas, e ao plantio de mudinhas, tenras mudas de árvores, varas de arbustos, frágeis e esguias como uma Giselle. O prefeito disse que iria plantar 300 mil mudas de árvores. Cascavel não precisa de novos shoppings. Estamos muito bem servidos neste segmento. E lago só tem esse ai, construido pelo Jacy, com recursos do Projeto Cura, liberados por um coronel, viu Marlise, Mário Andreazza, do Interior. Interior do Ceará. A Tarobá, embora que por motivos puramente comerciais e não ambientais, procura evitar que o Alfredo Curi, que vem a Cascavel nesta quinta-feira lançar a pedra fundamental da obra em nossas cabeças, construa o monstro em cima de uma área que era do Edimar Ulzefer, que, se não é Álvaro Largura, também se encontra longe daqui, por conta de coisas erradas dele e da Carmen. Um dos erros de Ulzefer foi vender a faixa de terreno para fins imobiliários. Como esclareceu o secretário Drabick ( Planejamento) falta o alvará de construção, sem o qual não se pode começar o despautério de cortar 500 árvores e inaugurar o processo de impermeabilização do solo que, segundo a ecologista Marlise, vai nos transformar numa grande São Paulo. Perigoso esse tipo de comparação, pois induz ao erro de que iremos ter um desenvolvimento urbano igual ao da capital paulista, quando na verdade ela se refere às inundações que não se resolve nem com piscinões. Na campanha, Salazar disse que, eleito, não permitiria a obra. Como perdeu, resta ao ganhador chamar o Drabick e ordenar que não emita o alvará e se explique à população se na sequência o Alfredo Curi comprar a mídia para alfinetar o prefeito pelo empreendimento de milhões de reais, milhões de empregos, milhares de impostos diretos e indiretos. O Dalmina perdeu a corrente com a qual iria se acorrentar em 2008 nas árvores que circundam a cabeça de bagre do lago municipal. Pelo menos uma boa piada Nestor gerou com sua frase de defeito. Alguém notou que ele não achou a árvore adequada. Ou a erva da caterva.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

NOSSA MAIOR RIQUEZA É A MISÉRIA

Nova página do blog que defende a recriação da CPMF; a aprovação da emenda 29; que apoia o imposto do cheque; quer aumento da alíquota do IR para 50% e a taxação das fortunas. Mesmo que o país esteja dividido entre capitalistas e neoliberais. A velha esquerda não vingou com o advento da redemocratratização. Um carcomido udenista, sócio de banca com Valdir Webber é que estava com a razão quando dizia que os partidos que estavam na clandestinidade durante a ditadura, uma vez legais, seriam aniquilados pela máquina mortal da nova ordem que se estabeleceria. Quem diz que a saúde não irá melhorar com a volta da CPMF ignora o quanto piorou o SUS desde 2007. Vilson Betim do Prado, assessor do vereador Léo Mion, do PSDB, me disse que havia uma superpopulação nos Pacs esperando por atendimento. Na campanha, uma impaciente acabou sendo atendida no Forum, após um desacato contra o médico que se achou caluniado após mais de quatro horas de espera da mulher que se recupera bem de um termo circunstanciado a que foi submetida na sede do Judiciário. Até pode ter sido armação para tirar votos do Osmar, mas foi o fato mais chocante de setembro, que uma contribuição financeira compulsoria resolveria desde que os recursos não fossem desviados. Na campanha presidencial discutiu-se aborto e união estável de antigos pederastas, atuais gays, bolinha de papel de cabeça, tomografia computadorizada, bota ortopédica no pé direito da esquerdista Dilma. O pé correto teria que ser o esquerdo. Ocorre que o tombo foi canhestro, como foi a saída de campo de Ronaldo domingo, depois de receber um choque na cabeça, como o Serra. Sobretaxar fortuna é proposta do sociólogo FHC. Programa de renda mímina do mexericólogo Eduardo Suplicy. Se o PT copiou o PSDB, uma cópia a mais não faria mal. Os ricos brasileiros não deveriam deixar suas fortunas aos herdeiros. Toda a propriedade é roubo. Antes mesmo de Prohudon, eu já vivia com essa intuição. O Brasil só irá progredir acabando com sua maior riqueza: a miséria. Dilma prometeu erradicá-la. Vamos ver até onde irá a intervenção estatal nas contas privadas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A LISTA COMPLETA DA VILANIA

Respostas malcriadas não são respondidas. Quem quiser opinar em cima do que penso, que se prepare melhor. Não polemizo com medíocres. Sobre o calçadão, a obra que divide os cascavelenses entre os que são contra e os que acham que deve ser revisto,digo que foi feito pelo Salazar Barreiros, no início de l989, herança de Tolentino e da base aliada na Câmara de Vereadores, pela qual tramitou projeto em l987, dispondo sobre o endividamento que iria ser contraído junto à CEF no ano seguinte. A verba foi parar nos cofres das empreiteiras que realizaram a obra, e que botaram dinheiro na campanha do " Balaio" de l988 - 5 hoje e 10 amanhã. Não precisa ser técnico em urbanismo, por outro lado, para dizer que não se deve seccionar uma via rápida. Omar Ackel, engenheiro curitibano, convsersando comigo, externou esta opinião, acrescentando não ser capaz de propor a volta do traçado original da serpenteada Avenida Brasil no Plano Diretor encomendado a ele por Salazar em l992 e jogado no lixo por Tolentino no ano seguinte, mesmo que tenha custado dez mil cruzados novos aos cofres públicos. Salazar Barreiros deitou e rolou sobre o endividamento adicional de l6 milhões de reais a que teria chegado o empréstimo de l988. Com vereadores que desconhecem por completo como foi que a mudança na principal artéria se tornou realidade, fica fácil deitar falação sobre seus antecessores e sucessores, quando pleiteou a liminar em l999 e deixou de amortizar a dívida em, sua integralidade. Salazar deu início ao que explodiu agora. Quis fugir de indexador da economia que balizava os desembolsos, alegando que as parcelas estavam muito caras quando o Plano Cruzado foi pro beleléu. Quando celebraram o financiamento, Salazar não estava nem um pouco preocupado. Citou ontem as prefeituras de Maringá e de outro município, que também recorerram à Justiça e obtiveram sentenças favoráveis, diminuindo o valor dos desembolsos. A irresponsabilidade com o trato dos negócios públicos não é obra de um nem de dois prefeitos. Pelo arrazoado de Salazar, antes de promover um preâmbulo em sua oração, o total da dívida é dividido por Jacy Scanagatta e por Fidelcino Tolentino. Ele apenas temperou um pouco mais o bolo tributário. E Edgar passou batido porque a Justiça Federal de Porto Alegre, onde a sentença tramitou ( ou tramita), citou a banca de advogados que não atendia mais os interesses jurídicos do município de Cascavel. Se esta versão for correta, os vilões, pela ordem cronológica, são Jacy Scanagatta; Fidelcino Tolentino; Salazar Barreiros; Edgar Bueno; Lísias Tomé e Edgar Bueno outra vez, se a Justiça Federal comprovar sua inocência. Isto é nonsense.