Espero que o enfoque de hoje suscite os questionamentos que merece. Trata-se do projeto de nepotismo embutido no quatrilho nomeado pelo governador eleito, Beto Richa, com a equipe de transição que acha que vai colocar rédea curta no Pesssuti, governo tampão, mais pra tapão, a levar-se em consideração a troca de amabilidades entre este e aquele outro, o Requião. Li que para os Tranportes Beto incumbiu um Richa para trocar figurinhas com a equipe atual. E se é transacional o ungido, é claro que é o primeiro da família do eleito a ter um lugar no primeiro escalão. É nepotismo. O assunto, alíás, foi relegado ao esquecimento durante a campanha. A Súmula Vinculante 13, do imaculado Supremo Tribunal Federal(STF) proíbe a prática, mas não em todas as instâncias e sinecuras em que subdivide o perdulário estado. Estou jogando o primeiro seixo em Beto, por estar convencido de que os que ele derrotou não o farão, nem mesmo a petuleia midiática, ansiosa, louca, sedenta por um capilé chapa-branca, escasso desde o corridão de 2006 de Osmar em Requião.
Beto não veio a Cascavel segunda-feira. Acertou. Se reunir em hotel de adversário político do prefeito Edgar Bueno para conspirar contra a candidatura de Dilma seria um reinicio errático da campanha, depois do boom da violência eclodido de setembro, cujo mote era o fim da violência. Os chefes de polícia, se não forem substituídos, corroborarão as ilações certeiras do blog. Aloprados afastados das benesses oficiais já conspiram abertamente. Brandem a bandeira do rompimento do deputado Alfredo Kaefer, do PSDB, coordenador da campanha de Beto, com o prefeito Edgar, do PDT, usando como isca a eleição de Adelino Ribeiro, do PSL, mas com campanha sustentada pelo Roberto. Os aloprados ( Sérgio Terres, Roberto Aoki) para citar dois do enorme grupo dos sem-teta, ajudaram a naufragar a corveta sem velas do empressário de sorriso forçado, João adestrado, do alugado PPS. Mas há carta na manga do prefeito e do deputado federal reeleito Hermes Parcianello. Se o Alfredo aceitar a tese do rompimento e colocar o Adelino em campo para ser prefeito, joga o " Frangão" no poleiro do Edgar. Os derradeiros "santinhos" da campanha, contendo as fotos de André, Osmar e Hermes, maia s expressiva votação do gurgaczboy me dão plenos direitos na elucubração. Falando 27 meses para acabar o mandato do Edgar, querer por nas ruas a campanha sucessória é chamuscar a excelente performance do Adelino. Que, nem deputado é, mas já querem transformar em prefeito. Deixem os homens trabalhar. Quem passou pela Prefeitura e decepcionou, que trate de pedir desculpas ao povo e que na privada ( iniciativa) encontre melhor sorte.
A eleição a deputado deste ano é xerox da anterior. No Via Fax, da semana passada, comentei que Edgar, Paranhos, Adelino e Professor Lemos foram os mais votados de Cascavel. Por motivos diversos, que vocês sabem melhor, apenas o primeiro se elegeu, somando pouco mais de 49 mil confirmas - o meu incluso. Domingo, Edgar transferiu ao filho o seu legado político e, os demais, por insistência, merecimento e uso do dinheiro e maior discernimento estão aptos a receber seus diplomas e a tão esperada posse. Não assinar Via Fax, é sovinice. Não ler, burrice.
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