Se a Marina e o Gabeira serrarem a Dilma, irei condená-los à mineração naquela mina chilena. Me antecipo ao populismo desbragado do presidente chileno. Quem perder o jogo por ele proposto, volta pra mina. Além da mina, reescreverão Como Se Coloca a Direita no Poder, de Flávio Schiling, chefe da Casa Civil do Piratini, em Porto Alegre, governo do Leonel. Gabeira exigia resgates para libertar reféns em l969. O presidente do Chile deveria ter sido vaiado por cada um dos resgatados. Negligente, irresponsável, em nome das divisas ( o cobre é o principal item das exportações do país do Pablo Neruda e do Pinochet) deu uma de Sandra Annemberg e quis aparecer mais que os mineiros de Governador Valadares. A Dilma, na subliminar, se saiu melhor que o Serra durante as horas do resgate. Nascida em Belo Horizonte, é mineira. Poderia ter sido resgatada com vida, como se estivesse disputando o primeiro turno. E o Serra, com a cabeçada desferida ontem na porta de um elevador de hotel paulista, emparelhou a disputa. Dilma estava machucada no pé direito desde o primeiro turno. A batida mexeu tanto com o tucano, que ele confessou-se favorável ao casamento de homossexuais. Nada disse sobre divórcios gays. Já a Dilma reafirmou não ser dona da verdade. E que não é candidata a Madre Superiora do convento das Carmelitas depois que o foco da campanha foi conduzido para estes flancos pelos tucanos de bico pontiagudo. E o Corinthians completando seis jogos sem ganhar, joga contra o Lula e, por tabela, prejudica Dilma. A derrota para o Atlético de Goiás, seguida de queda do treinador Adilson Batista, irrita a Fiel. É a segunda vez que o Corinthians é usado com fins eleitoreiros. Na Copa, foi a vez do Felipe Mello, do Dunga, do Ricardo Teixeira e do Júlio César jogarem contra o Lula. Hexacampeões, receberiam a Jules Rimet das mãos de Lula e Dilma com o pé direito sem bota ortopédica. Dilma seria presidente no primeiro turno. Algum dia este caso virá à baila, ou a baile, onde um bailarino bêbado e desavisado contará tudo que sabe.
O melhor da campanha são as vinhetinhas. A última da Dilma sobre o slogan de Serra. Serra é do bem rico; Serra é do bem desempregado. Serra é do Bem.
É a resposta às bem humoradas estocadas produzidas com base em manchetes da Folha exibidas na TV sobre o apucunturista aboletado numa teta. É o fim da picada, diz em off, o Ferreira Martins. Domingo, em território dilmista, novo debate. A Rede TV, é aquela onde a Dilma aprendeu fazer omelete com a professora Luciana Gimenes. Até então, queria preparar o prato, sem quebrar a casca do povo, digo, ovo.
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