quinta-feira, 7 de julho de 2011

O BETO NÃO MELHORA O HU. O POMPEU OU O RIXA?

Falta acuidade a quem imagina que a queda do ministro dos Transportes foi efeito colateral de uma incursão jornalistica pela pasta sem a intermediação do Planalto. A pauta saiu do gabinete de Dilma direto à redação da semanal, que já teria sido pautada pela CIA, de acordo com opinião de Leonel Brizola, no Canal Livre, da TV Cultura, que tem outro nome, mas, que se me fugiu à memória fica assim, pois não modifica o sentido do parágrafo. Peguei: Roda Viva, alusão à peça que o CCC não queria ver, sem saber, que o autor, Chico Buarque, não gostou, tanto assim, que só saiu em uma edição impressa. Roda Viva, já que a Dilma não explicou no discurso de posse, é uma crítica à Jovem-Guarda, que nos deu o delegado Fleury, o Sérgio, segurança de Roberto Carlos, antes da cooptação pela Operação OBAN. O Mensalão do PR, ponta-pé inicial no traseiro do ex-ministro Alfredo Nascimento, foi pras oficinas da Abril acompanhado de uma foto gigante de Rousseff em pose de autoridade autoritária, dedo indicador esquerdo em riste ( não sei de quem é a a cara que levou o dedo-duro) com dois balões sobre a imagem: Esse Ministério está descontrolado. Vocês são inadministráveis e estão inviabilizando meu governo. No outro: Vocês precisam de babá. E terão três a partir de agora: a Miriam, a Gleisi e eu! Veja incorporada à rotina do Planalto, no papel de coadjuvante. Matéria sob encomenda. Qual o valor da propina? A Abril Cultural é, também, dependente das benesses oficiais. Dilma está limpando o governo, escorraçando sobras do lulismo. Um dia é o Palô, outro é o Aloizio, que balança mas não cai, depois é o Nascimento que até pode nascer de novo no Senado se o sucessor dele na teta partir de sua livre escolha. Nada mais escarnece. PR: Partido da Ré Pública. Foi PRN, e tem em Fernando Lúcio Giacobo, um de seus mais perspicazes integrantes, ocupante de cadeira tão cativa quanto a do gurguista "Frangão" naquela Casa de Leis(?). Desde 2002. Se cair no Enem uma questão sobre quem sangrou mais entre Palocci e Nascimento, fica fácil acertar. É muito sangue para pouco suor e bastante cerveja.

O nome de Paulo Gorski (Sesur) não está na lista dos maiores devedores de ICMs, mas consta da relação dos que ingressaram com recurso administrativo contra a multa aplicada pelo IAP por causa do lançamento de derivado de petróleo nas águas do córrego Quati, em 16 de maio, por um caminhão sucata da frota particular dele. Paulinho não pagot os 13 mil reais estipulados pela autarquia estadual, que deveria preservar os nossos recursos naturais de forma preventiva. Já o nome de João Destro, do PPS pode estar na relação do parágrafo de abertura da nota. A dedução tem lógica baseada no passado do empresário com o Fisco estadual. Por isso, ele tentou ser Giacobo e ir pra Brasília apagar as chamas do incêndio irrompido em Jundiai (SP) ano passado. João Destro, se o Congresso é isso tudo que assistimos, faz falta em Brasília. E muito.


AGAUÚÚÚÚÚÚÚ. O hospital foi devassado na manhã de hoje pelo trio que integra a Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa incumbida de redigir um diagnóstico e enviar à Brasília capital do ministro Nascimento despachante de sete anos sem que Lula e Dilma soubessem. O governo vai retaliar com quem descumpre metas que estão sendo fixadas pela saúde para o envio dos mensalões do SUS. Eu não sei se nesta pasta também não estaria nascendo outro foco igual ao do DNIT e do filho do Alfredo Nascimento que ficou mais rico que o Palocci. Quero ver a próxima Forbes para ver quais as maiores fortunas nacionais. Acho que o Eike Batista já não será o mesmo. Bem, para não fugir, de novo, ao foco de abertura, o deputadinho Paranhos, que na campanha recente prometeu levar de helicóptero para Curitiba os pacientes de Cascavel sem vagas nos hospitais conveniados com o SUS, hoje, na real, apenas critica o mau gerenciamento do nosocômio, que, se dependesse do Jacy, jamais seria o que é . Enquanto prefeito, Scanagatta fez o Olimpico e não concluiu o Regional. Enquanto deputado constituinte, disse um sonoro não!, à proposta de criação do Sistema Único de Saúde. Além disso, corolário, evitou a instalação em Cascavel de um Centro Federal de Tecnologia (Cefet) em l989. Temia que o PMDB continuasse na prefeitura, o que ocorreu com a balaiada do Salazar. O ACM, se estivesse na vertical, me corroboraria. Ainda bem que não está. Eu não levo a sério o Paranhos desde os tempos da Imobiliária Trivelatto. Ele me convenceu disso quando tivemos algumas fagulhas em comum. E não seria agora que iria me convencer. Porém, se foi eleito, se é deputado, se ganha para andar pra lá e pra cá, ao lado do Velter e o Marcelo, que diga o que pensa do HU. O maior responsável pelo que ali foi detectado hoje cedo é o Beto. Pode ser rixa e pode ser Pompeu. Escolha. O primeiro prometeu levar doentes de helicóptero a Curitiba. No PAC-1, onde mais a mídia que conspira esperava problemas, os três parlamentares encontraram um cenário que até parecia a Policlinica em seus melhores dias. Uma maravilha. No Santa Catarina, que também recebe verbas do SUS, a CPI não encontrou leitos improvisados, pobres nos corredores, doentes na fila, parturientes dando à luz na frente do Alisson, que também é da Luz. Menos ruim.


Internacionalmente falando, gostaria que a jagunçada high-tech do Obama, tão elogiada depois da captura do bin Laden, repetisse a dose em Tripoli. Queria ver eles tentando chegar ao palácio do Khadaffi, de madrugada, e levarem um missil teleguiado no rabo para aprenderem a não mexer com nação soberana, dona de seu próprio destino.

Se o Júlio quiser aparecer, que compre tênis de grife e distribua aos alunos do Cristo Rei.

Um comentário:

Carlos Montagnoli disse...

Hoje pensei em ter religião
De alguma ovelha, talvez, fazer sacrifício
Por uma estátua ter adoração
Amar uma mulher sem orificio.
Abraços
Carlão
Jundiaí