quarta-feira, 6 de julho de 2011

SE O CELSO TRÊS ATUASSE NA SÉTIMA PROMOTORIA TRAVARIA UMA GUERRA DE EGOS COM O JÚLIO

Beto cortou mais uma fonte dos Requião. Depois de suspender a aposentadoria do ex-governador Roberto, cassou a sinecura de Maurício, no TCE. São 50 mil reais mensais, que deixam de custear a vida deles, mas tem um STF na parada. A corte ainda não examinou os recursos que ali aportaram. Os irmãos acham que viram o jogo. Por 34 votos contra l8, a AL elegeu o candidato do Carlos Alberto rixa ao cargo, Ivan Bonilha. Sinecura, tem no Dicionário do Alcebíades: " emprego ou função que não obriga ou quase não obriga ao trabalho". Pode ser, ainda, prebenda ou veniaga. Mas é a primeiro sinônimo que se aplica ao caso em questão.

A RPC entrou na novela O Tênis. A pauta pode ter sido uma exigência de Curitiba, onde o Júlio pode ter negociado uma ingerência palaciana, que precipitou a ida da Mayra Chagas, um cinegrafista, um iluminador e mais o motorista até a Câmara de Vereadores, cujas dependências se encontram acanhadas para abrigar o ego do vereador Leme da Silva. Agora já são seis os veículos que integram o pool da conspiração puxado pela rádio CBN. A própria, os jornais Hoje, O Paraná, CATVE, RPC, RIC. A matéria da afiliada local da Globo constou de entrevista com o pré-candidato a prefeito Júlio César, uma tentativa de ouvir uma das fornecedoras de uniformes escolares em Curitiba, sem comentários. Apenas a Tarobá, que se mantém fiel ao prefeito, se aderisse ao pool, iria desmascarar o denunciante através do ácido Cacau, a cada dia mais azedo. A servidora Miriam Carlotto foi bem escudada pelo presidente da Casa, Marcos Damaceno, do PDT, que impedia Júlio de ultrapassar o tempo regimental a que tinha direito quando perguntava e a barnabé respondia. Por duas vezes a sirene foi acionada. Nada de conclusivo a sessão oitiva levantou, além do que já se publicara semana passada. O nome do lobista continua sendo um mistério. Tomara que o Ministério Público interrrogue o vereador sobre quem é essa pessoa, se é que é. O MP já investiga o caso antes mesmo de JCLM abrir o travesseiro de penas. E o blog põe em dúvida se o lobista realmente existe. Acha que o vereador quer apenas criar mais um factóide que lhe atraia os holofotes que mais iluminam. Se o titular da Sétima Promotoria do Patrimônio Público fosse Celso Antônio Três, por exemplo, a guerra de egos com o vereador do PMDB chegaria ao Esporte Espetacular, com imagens produzidas pela RPC/Cascavel.

Independente do que pode ocorrer nos capítulos sigilosos subsequentes no MP e, talvez no Judiciário, JCLM lidera a corrida pela disputa da prefeitura pelas ditas oposições. Mas é cedo para se imaginar cenários claros. A campanha até pode ser suspensa pelo TRE. Basta que alguém comunique a Justiça Eleitoral sobre a campanha em curso, fora de época, com progamas nitidamente eleitorais no rádio, na TV, rádios e jornais diversos. Até parece segundo turno. Só Júlio acusa e o prefeito se defende. Os demais observam. O filho do Assis, por exemplo, não tem sido visto. Nem ouvido. Sua única aparição data da festa dos 50 anos de casados de seus país. E isto é muito pouco para quem quer ser prefeito. A menos que ele esteja dentro de um figurino igual ao governo de Rondônia, onde o tio é vice-governador. O Júlio, sem um coronel endinheirado, não decola. Além de sovina, não tem o capital que uma campanha a prefeito exige. E se ele for estigamatizado como o pré-candidato dos coronéis que passaram pela prefeitura e deixaram um rastro, pois são terráqueos, vai pegar mal pra caramba, para não escrever outro termo constante do Dicionário Obsceno do Alcebíades.


O Fisco não divulga os nomes dos maiores devedores de ICMs. O Fisco também sonega.

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