terça-feira, 19 de maio de 2009

CPI DA PETROBRAS E ALVARO DIAS

O mínimo que se espera da CPI da Petrobras é que ela forneça furos off shore durante seu transcurso. Os tucanos querem um raio X da estatal, para vendê-la mais tarde. O PT quer mantê-la estatizada para empregar seus quadros sem concurso. Na Caros Amigos, carente de César Benjamin (até quando?) nada, pelo fato de que publicação mensal não pode acompanhar o dia-dia da política. A menos que os veículos diários nada comentassem sobre a instalação. O senador Álvaro Dias, quando governou o Paraná (l986/1990) pelo PMDB, beneficiado pelo estelionato eleitoral do Plano Cruzado, andou se envolvendo num escândalo até hoje não apurado de compra de votos na eleição a prefeito de cidade de Cascavel. Salazar Barreiros, uma invenção maçônica egressa da Coopavel, bateu o deputado federal Jacy Scanagatta (PFL) por apertada margem de votos - cerca de 300 - numa eleição extremamente contestada até hoje. O caso recebeu o rótulo "Balaio" devido a uma frase de Alceu Carlos Preisner, o imaculado "Mano", num jornal, se referindo ao volume de dinheiro investido na bancada de vereadores do PMDB, com a qual o prefeito que estava saindo, Fidelcino Tolentino, pretendia controlar o sucessor, desiderato este atingido. A coligação do deputado Jacy Scanagatta entrou na Justiça procurando cassar o mandato de Salazar e do vice Hostilio Lustosa. Em primeira instância, conseguiu, porém, em Curitiba, o TRE confirmou o veredito das urnas. Álvaro nunca teve seu nome mencionado durante a apuração dos fatos, mas os maços de Cruzados Novos ( 5 e 10), garantem envolvidos no episódio, inclusive Mauro Baratter, que manuseou e direcinou recursos no dia da eleição, vieram da Curitiba. Álvaro não seria, pois, o imaculado senador que a rede Globo e CBN procuram passar à opinião pública desconhecedora das profundezas da Bacia de Campos e da políticalha local e estadual. Este episódio paroquial, porém não menos grave, integra o livro Os Grandes Escândalos que não Abalaram Cascavel - Apenas Abalroaram - que pretendo lançar depois de impresso na Gráfica do Senado, com a intermediação do senador citado acima. Sou muito mais cara de pau do que personagens de músicas-temas de novelas de televisão, pois no rádio elas não dão mais audiência, que dirá, Ibope, sigla desconhecida à época do ouro do rádio, mais precioso ao similar de Moscou. Era isso por hoje. Fico devendo para o próximo encontro, detalhes da primeira vitória que consegui fora de casa enfrentando a poderosa Sanepar. Mesmo assim, o placar me é vexatório: Sanepar 5 Carlos Bindé Araújo l. Por falar em Bindé, meus queridos familiares, ai de Três Passos, gostei muito da última edição de O Observador, quinzenário editado ai na capital da região celeiro do Rio Grande do Sul. Além das memórias do Tupi de Criciumal, a presença de Vilmar Campos Bindé, escritor e delegado aposentado de Santo Ângelo, falando de seus livros e de seus projetos. Os Bindé não são fáceis. Só quem não os conhece, os desdenha. Fizeram, com os Araújo, uma família da pesada. Amo-os.

Um comentário:

Anônimo disse...

por isso que vc foi chifrado pela mulher vc e muito chato e porcao