sexta-feira, 6 de março de 2009
POSTAGEM NOVA
Quando não havia o que falar, tocava-se uma música. Era assim nos bons tempos do rádio e, assim está sendo, pelo menos comigo. Escrevi o último blog, em 23 de fevereiro. Quase um mês depois, tem novidade. De forma espaçada, como se fosse um Ivan Lessa, preservo a região escrotal de quem é escroto. O Celso Roth, para começar, se fosse Rotweiller, poderia continuar no Grêmio. Como não é, já deveria ter sido dispensado. E o Rimafra continua cheirando mal. Além da origem do incêndio, mercadoria perecível provoca odores irrespiráveis até por quem não mora ali perto. Deve ser carne assada pelo fogo nada brando que irrompeu na câmara fria no sábado de Carnaval. O brasileiro tem certa compulsão por incêndio durante os festejos pagãos. Em Três Passos (RS), o velho Hotel Boa Viagem, onde o time do Juventus se concentrava antes de enfrentar, ou o Minuano ou o Missioneiro, pegou fogo, em l970 ou 1971. Eu estava no Clube Aliança, junto com o Tito Picoli, a Maria Clara Tassi, a irmã dela, Cecília, que casou com o Paulo Güenter, Vera Vinhati, cunhada do Iberê Sauer, casado com a Cristina. Tenho saudades de todos vocês. A Clara faleceu em Florianópolis (SC) e já faz anos. Sobre a decisão do juiz Rosaldo Pacagnan, ordenando o uso de força policial, para evacuar a área onde mais de l00 famílias moram desde l996, no São Cristóvão, dificilmente vai ser cumprida pela PM. E não é porque o prefeito Edgar esteve em Curitiba tratando do delicado problema com o governador Requião. O irmão de Maurício conhece os Siliprandi e sabe da origem do latifúndio que possuem em Cascavel e Pato Branco. Eles não precisam das terras. E nem do dinheiro que iriam receber do município. A Câmara de Vereadores, presidida pelo Júlio César Leme da Silva, do PMDB, partido do Jarbas Vasconcellos, aprovou projeto do ex-prefeito Lísias Tomé (PSC) desapropriando a área pelo elevado valor de R$ 3,5 milhões no final de 2008. Se a história de Cascavel fosse recontada e ampliada, como os Siliprandi obtiveram tanta terra, teria que ser um capítulo novo e profundamente esmiuçado. Os Adams, Hilmar e Elemar, dizem que Edi barganhava honorários por lotes com as famílias que não tinham escrituras de suas posses, nos anos 50/60. Se foi assim, tudo bem. Mas, há uma pergunta: Por que o Edi andava tutelado pelo Vicente, um atirador de aluguel e lugar-tenente dele? Por fim, o José Peixoto da Silva Neto, foi oficialmente nomeado pelo presidente Marcos Damaceno para exercer a assessoria jurídica da Câmara. Para Peixoto, nada há de irregular, pelo menos por enquanto, no legado deixado por Marcelo Flopas, advogado de confiança do ex-presidente Júlio César. Peixoto, que trabalhou na extinta CCTT, quando a autarquia foi presidida por Sérgio Donadussi (2001/2004) é egresso da Univel e nunca foi vítima de trote violento com algum artefato nuclear, quando passou no Vestibular. E garante que, Exame da Ordem, tirou de letra. Sucesso, guri. Até o próximo blog.
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