terça-feira, 17 de março de 2009

O ASSASSINO DE EUCLIDES DA CUNHA

O nome do cadete que assassinou Euclides da Cunha é Dilermando de Assis. Discuti com Gersino Ribeiro, no Bar dos Três Irmãos, dos Werlang, sobre esse assunto. O finado confundia Dilermando Monteiro com o jovem oficial. Existem outros homicidas por ai com o nome idêntico a este, mas que nada têm a ver com o crime do escritor. O livro que ele escreveu todos sabem qual é, sendo escusado repeti-lo. A discussão não é recente. É tão passada, que o interlocutor já faleceu, o boteco fechou e, dos Werlang, só um permanece em Cascavel, no mesmo ramo, só que em outro endereço, na Rio Grande do Sul. Por citar este valente Estado, onde o Observador voltou a circular, em Três Passos, perto de onde nasci, no inverno rigoroso de l949, num dia do mês de Junho, na atual Padre Roque Gonzales, quero ampliar reportagem sobre o Paladino, campeão do certame varzeano de l96o, de acordo com matéria de uma edição do tablóide datada de l992. Lá está escrito que o time treinado por Eduardo Podolack, sagrou-se campeão com méritos indiscutíveis. Só que, quem torcia pelo Olaria, da mesma Padre Gonzales, não esquece de alguns detalhes daquele campeonato. Por exemplo, o enxerto que o Bananeiras recebeu quando do jogo com o Olaria, no campo dos enxertados. De Tenente Portela, ex-combatente da Coluna Prestes, vieram os irmãos Reimann - Verno e Lucídio - mais Pelé e Homerinho. Venceram o Olaria por 2 x o, mesmo com o Dario de Deus, irmão da Celina, namorada do Nelci Bertold, atuando na ponta-direita, mas totalmente dominado pelo bom esquema defensivo armado pelo alvi-verde Bananeiras. E, quando o Paladino foi jogar naquele alçapão, entre Feijão Miúdo e Portela, os reforços do Miraguai não se deslocaram para o local do jogo. Feita a ressalva, recordo, que, no primeiro turno, no campo do Olaria, vencemos ao Paladino, de 4 a 2, reforçados de Jandir Severnini, o professor Jandoca, que chamava seus alunos mais burros de néscios. Ele era mestre da língua portuguesa. Já a final, daquela foto estampada na edição de O Observador, o jogo terminou em 3 a 2, depois de terminar o primeiro tempo com três a zero a equipe anfitriã, que , em seus domínios, era mesmo imbatível. Edgar fez dois, e Juca, de fora da área, num golaço, de pé direito, antes de fraturar a perna em São Miguel do Oeste (SC) dando cifras não-definitivas ao imaginário placar. Na segunda fase, Valmor Strassburger, diminui. Um dos gols, foi assim. O goleiro Seno Spelmayer, se não for assim a grafia, corrijam, colocou a bola no chão, dentro da área, no gol correspondente a rua que dava acesso a Cachimbo Perdido, e, quando virou as costas para voltar e bater forte na bola, eis que o Strassburger chutou para o gol vazio e saiu comemorar com o Carlito e o Valdemar Becker. O juiz validou. Eu esperava pelo empate, para evitar, que, segunda, de manhã, Valdir Dickel, o "Bolinha", irmão do zagueiro Rani, me tocasse flauta no Grupo Escolar, antes de a professora Waldirene, irmã do Garbinatto, começar sua aula.

Aqui, a principal notícia é a investida do vereador Nelson Padovani (PMDB) contra seu colega Marcos Rios (PSDB). Pelo que ouvi pelo rádio, Padovaninho atingiu o oponente com um copinho de café. Havia liquido, não se sabendo a marca do produto. Não vale dizer que o peemedebista tem café no bule. Ou que teria feito um gol contra. Para quem não sabe, Rios, quando foi vereador na década passada, teria se apoderado de um Gol, da Câmara, sendo acusado pelo agressor de roubar gols, coisa comum num país que idolatra o futebol. Foi a primeira sessão matinal, depois que alteraram o Regimento Interno, visando compatibilizar a pauta da mídia com os trabalhos pouco legislativos. De minha parte, nada muda. Não sou movido a plenário. Este colegiado, em recesso, trabalha melhor. Sou partidário do fechamento das Câmaras de Vereadores. Não fazem falta, como a maioria dos zagueiros brasileiros, já que existe um Gol neste lamentável contexto. Volto a qualquer momento. Ninguém irá me acusar de blogueiro.

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