terça-feira, 24 de março de 2009

NARDELLI, IBERÊ SAUER E PROUST

Direito de resposta concedido a Luiz Nardelli, 45 anos, sete dos quais dedicados de corpo e alma ao banco do Zé do Chapéu. Primeira resposta diz respeito às dimensões da sala onde "trabalha", com Itacir Gonzatto. Não são do tamanho dos apartamentos da Roraima. Mede 5,5 m por 4. A sala apertada é outra, onde o "Ouvidor" Pitágoras não ouviu nada durante quase um ano, quando dali não despachou nada, a não ser observações maleducadas, a pedido do ex-presidente Júlio César. Outra resposta obtida por Nardelli, por ser este blogueiro o mais cordato deles. Não é ele ghostwriter de Zé nenhum. Se jacta de trabalhar para a Gazeta, fora do jornal, e, mesmo assim, recebendo. Quem paga, é Guilherme Formiguieri. Há que se checar. Acho improvável que, um jornal, que não paga quem trabalha, destine salário a quem só aparece das 5h às 20h. De qualquer modo, as explicações do presidente Damaceno, de que Nardelli não tem vínculo com a Casa de Leis (?) colidem com a presença dele, todos os dias, exceto domingos, feriados e sábados. Hoje, insisti junto a Damaceno para que assine Via Fax, que, embora não seja indispensável como Veja, é procurado quando ali assomamos. Mais uma vez tive que ouvir a cantilena de que ele vai assinar. Diz isto desde que assumiu. Noventa dias enrolando. Enquanto isso, contrata gente para ficar ociosa nos gabinetes, substitui vidros quebrados das janelas que não suportam os rachas cada dia mais salientes e preocupantes nas paredes do prédio. Esta semana, novas vidraças de vidro de 5 mm de espessura foram trocadas pelas que trincaram. Não me passaram os valores da compra.O engenheiro (ir)responsável pela edificação, esteve na Câmara, segunda-feira e, acredite, disse que a causa da quebra dos vidros é a temperatura. Hipotermia... É o mesmo problema de uma porta de vidro que se fragmentou no IPMC, em dezembro. Há algo de muito estranho no ar. Por último, e mais importante, quero externar minha tristeza diante do falecimento do Iberê Sauer, filho de Vendelino e Nadir Goulart, com quem tive o prazer de privar durante parte de minha juventude, em Três Passos/RS. Me recordo que foi ele quem me chamou a atenção sobre uma máxima do Millôr, nos primórdios de Veja, ai por l970: A Justiça Talha Mas não Farda". Fez concurso e foi se estatizar junto ao Banco do Brasil, na época uma das carreiras públicas mais procuradas, inclusive por um Guaxupé, por um Juarez, por um genro do Stumm, que casou com Jurema, mas que dela se separou. Este cara um dia me tomou uma calça Lee ( Carlos Augusto Flores) lembrei-me do nome dele, depois que cai na esparrela de aceitar que ele provasse, depois que alguém me trouxe de Porto Alegre. Meu último contato com Iberê, deu-se no Carnaval de l972, Clube Aliança, onde integramos o bloco 2001. À família Sauer, meus pêsames, ela que já deve ter perdido boa parte de seus integrantes. Quem quiser conhecer os Sauer, leia No Caminho de Swann, de Marcel Proust, o primeiro volume da epifania Em Busca do Tempo Perdido. "Bugiuzinho", era isso. Coloque um pouco de tempero em O Observador. Está um tanto quanto insípido.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu nome é Caetano Sauer. Sou filho do Iberê. Encontrei essa página ao procurar o nome dele no Google. Obrigado pela lembrança do meu pai. Um abraço.