O alambrado caiu devido ao peso de Ronaldo. Recebi o exemplar de exumação de O Observador, tablóide escrito em Três Passos (RS), pelos Bindé que lá moram. Para provar, cito os principais assuntos da edição: os aniversários de Humaitá e de campo Novo, terra do Tabajara. Uma pauta: como estaria o local onde assassinaram, em l929, o Padre Roque Gonzales? A árvore onde o religioso foi amarrado com o coroinha assassinado, onde pediu socorrro por mais de uma semana, sem ser socorrido, ainda existe? Há um livro escrito pela Igreja Católica sobre o tema, que pode ser usado na matéria sugerida. O local do crime fica entre a casa do Ernesto e o campo do Bananeiras. O crime acabou ensejando a troca do nome do distrito de Feijão Miúdo para Padre Gonzales.
Acompanhei a sessão de hoje da Câmara de Vereadores na suposição de que seria a última...A última vespertina. No entanto, ao encerrá-la, o presidente Marcos Damaceno (PDT), convidou os presentes para a seguinte, amanhã, às l4h. Acho um retrocesso os vereadores legislando pela manhã. À tarde, ficam mais lúcidos, perspicazes. O ideal seria em tempo integral. Assunto é que não faltaria. Quem quiser fazer bico na Câmara, caso do Nelsinho Padovani, do PMDB, deveria chamar o suplente e ir cuidar dos negócios do pai ( tratores, colheitadeiras, fazendas). Mário Seibert (PTC) disse que o que houve em São João, área rural de Cascavel, não foi invasão, mas sim, ocupação. Diante de alguém com carimbo de esquerda em plenário, com o expurgo dos petistas dali, muito bem expurgados, diga-se, o clichê mudou de bancada. Seibert está totalmente ao lado das famílias que ocupam terrenos que seriam do município, desde o dia 7 último. O prefeito diz que, enquanto eles não saírem de lá, não dialoga. Maneira pouco sútil de pisar na bola. Júlio César Leme da Silva quis impressionar pelo grito. Elevou o tom de voz ao se posicionar a favor das famílias representadas em plenário por cinco homens, levados pelo Agnaldo Carvalho. Já Otto Reis, do PDT, disse que a decisão de extinguir a Secretaria Municipal de Segurança Pública é um equivoco do Executivo. Citou o Orçamento, com verba de 1 milhão de reais. Para Otto, falta efetivo à Guarda Patrimonial, sugerindo a realização de concurso para preencher vagas. A Secretaria de Segurança foi criada na gestão anterior, pelo ex-prefeito Lísias Tomé, de forma atabalhoada, sem previsão orçamentária, o que obrigou a exoneração do Coronel Amauri Lima, mais tarde substituído pelo indigenista Paulo Porto, que foi substituído pelo sargento PM Leonir Argente. Nem por isso, acha Otto, a pasta deveria ser extinta. Era isso, por hoje. Pelo meu tamanho, acho até que escrevi até demais.
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