quinta-feira, 19 de março de 2009

AS PAREDES E OS VIDROS

Demorou mais de dez minutos para que esta nova postagem fosse possível. Assim, com estresse, o blogueiro perde parte da inspiração que o induz à rede mundial de computadores. Esta operadora está mais devagar que o ataque do Defensor do Uruguai. Rachaduras que não preocupam quem deveria com elas se preocupar, surgem a cada dia mais salientes nas paredes do prédio da Câmara de Vereadores, inaugurado em 2006, pelo então presidente Juarez Berté, atual secretário municipal de Esportes e Lazer. Alertamos o presidente do edificio, Marcos Damaceno, sobre os perigos que corremos se a marquise que está cedendo imitar a similar da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Com a queda, sete morreram. E não era trote, não. Foi negligência, mesmo. Vidros estão trincados, no segundo andar do prédio. Seria prudente os bombeiros vistoriarem o imóvel móvel. Uma queda da marquise, dependendo do horário, poderia precipitar a morte de funcionários da Casa, contratados pelo Júlio César, através de concurso, oito meses depois das provas. Uma queda matinal causaria, além de um susto em plenário, uma correria dos que ali forem assistir à próxima sessão agora que os mais rixentos foram advertidos pela Mesa Diretora sobre os riscos que se expõem os indecorosos. João da Tropical, que levantou a lebre em plenário, ontem, hoje falou que os que se preocupam com o racha no PTB deveriam se preocupar mais com as fissuras nas paredes do prédio impróprio da Câmara. O jornalista Luiz Nardelli, por exemplo, que tem entrado e saído do prédio em horários de expediente dos funcionários ali lotados, sendo confundido como o mais novo contratado, sai e entra exatamente pela porta dos fundos encimada pela marquise que ameaça desabar. Seria trágico e o cúmulo do azar mais um jornalista morto em Cascavel, desta vez por causa da incúria de quem construi o prédio e de quem contratou a empreiteira. No passado, em 2005, os colegas Carlos Moraes e Sérgio Ricardo brigaram no meio de uma rua por causa da obra. Ricardo defendia Berté. O outro, por exclusão, Edgar Bueno.

Dizem que o Jota votou na chapa do Júlio e do Mário à presidência da Acamop, sábado passado.Um dos projetos de Júlio é reempregar o pessoal demitido pelo Damaceno na transição de cargo que não houve.. Pitágoras vai ser Ouvidor da entidade, Alécio Spinola, assessor de Comunicação, e o Armando Macanhão, secretário de qualquer coisa. O cargo do Jota ainda não foi definido. Basta aprovar o orçamento da ACAMOP para o ano em curso. A sede da instituição fica na rua Costa e Silva, frontal à residência do reeleito. É alugada, sendo de propriedeade de Aldo José Parzianello, ex-vereador e ex-secretário de Justiça e Cidadania. Já a coordenadora do IAP, Marlise da Cruz, garante que a prorrogação do contrato do lixo foi acertada pelo ex-prefeito Lísias e pelo atual Edgar Bueno com a Engelétrica. Nada que comprometa a denunciante. Ela disse a um ventríloquo que, obediente, já buzinou alto por ai. So Long.

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