sexta-feira, 27 de março de 2009

416 ACIDENTES E 12 MORTES EM 2009

Tem gente achando que se chegar no semáforo e o sinal estiver verde o trânsito melhorou com os primeiros meses de Edgar na Prefeitura. Até quarta-feira, l0h da manhã, o total de mortos na guerra era de doze, e o de acidentes, 416. Fonte, Batalhão de Trânsito. A maioria provocada por motoqueiros. E o pior: não se pode mais acreditar que as estatísticas decorrem do assassinato de um deputado estadual, em 20o1, por um motoqueiro. Na época, este blogueiro, ainda não inserido na Rede, mas em Via Fax, sustentou a teoria até o limite do tolerável. Enquanto isso, discute-se a inépcia buenista na Saúde e em outros setores estratégicos ( limpeza pública privatizada, como exemplo). O maior flagelo desta cidade, com uma frota de automóveis particular de mais de 135 mil unidades, é o número crescente de batidas, porradas, abalroamentos conhecidos genéricamente por acidentes. Não há salvação a curto prazo. No momento em que exerço esta profissão marginal de blogueiro autodidata, alguém deve estar se envolvendo em algum tipo de acidente. Eu adotaria o sistema de rodízio. Nem que isso custasse uma brutal perda de popularidade. Mas teria que melhorar o transporte de massa, pondo em prática o que já é rotina em São Paulo, obrigando quem tem carro a se locomover de ônibus. A pequena burguesia agrária não não admite andar de coletivos, embora que o Assis Gurgacz, que se encontra no exterior, seja confundido com esse meio de transporte e é um ícone das classes dominantes locais. Se o Assis contribuísse com uma campanha educativa e cultural, ficaria ainda mais prático determinar que veículo com placas com número ímpar só iria trafegar na segunda e o de algarismo par, na terça, de forma sucessiva. Outra ideia, nada original, seria a adoção do pedágio urbano. Londres, já adota. Na última vez que lá estive, de Corsa, tive que pagar na entrada da cidade me dirigindo à rua onde os Beatles formaram a fila indiana da contracapa do Abbey Road. Por hoje é só, me despeço pensando na possibilidade de aquelas placas de concreto penduradas por todo o prédio da Prefeitura caírem ( pesam mais de 500 quilos) e se existiria algum sobrevivente. Se a Câmara e seu prédio são um perigo, o Executivo não fica atrás. É a fase catastrófica que me acomete, em vias de colaborar com os Sefrins (Marcos e Kiko) num semanário que eles mentalizam. Vem porrada ai.

terça-feira, 24 de março de 2009

NARDELLI, IBERÊ SAUER E PROUST

Direito de resposta concedido a Luiz Nardelli, 45 anos, sete dos quais dedicados de corpo e alma ao banco do Zé do Chapéu. Primeira resposta diz respeito às dimensões da sala onde "trabalha", com Itacir Gonzatto. Não são do tamanho dos apartamentos da Roraima. Mede 5,5 m por 4. A sala apertada é outra, onde o "Ouvidor" Pitágoras não ouviu nada durante quase um ano, quando dali não despachou nada, a não ser observações maleducadas, a pedido do ex-presidente Júlio César. Outra resposta obtida por Nardelli, por ser este blogueiro o mais cordato deles. Não é ele ghostwriter de Zé nenhum. Se jacta de trabalhar para a Gazeta, fora do jornal, e, mesmo assim, recebendo. Quem paga, é Guilherme Formiguieri. Há que se checar. Acho improvável que, um jornal, que não paga quem trabalha, destine salário a quem só aparece das 5h às 20h. De qualquer modo, as explicações do presidente Damaceno, de que Nardelli não tem vínculo com a Casa de Leis (?) colidem com a presença dele, todos os dias, exceto domingos, feriados e sábados. Hoje, insisti junto a Damaceno para que assine Via Fax, que, embora não seja indispensável como Veja, é procurado quando ali assomamos. Mais uma vez tive que ouvir a cantilena de que ele vai assinar. Diz isto desde que assumiu. Noventa dias enrolando. Enquanto isso, contrata gente para ficar ociosa nos gabinetes, substitui vidros quebrados das janelas que não suportam os rachas cada dia mais salientes e preocupantes nas paredes do prédio. Esta semana, novas vidraças de vidro de 5 mm de espessura foram trocadas pelas que trincaram. Não me passaram os valores da compra.O engenheiro (ir)responsável pela edificação, esteve na Câmara, segunda-feira e, acredite, disse que a causa da quebra dos vidros é a temperatura. Hipotermia... É o mesmo problema de uma porta de vidro que se fragmentou no IPMC, em dezembro. Há algo de muito estranho no ar. Por último, e mais importante, quero externar minha tristeza diante do falecimento do Iberê Sauer, filho de Vendelino e Nadir Goulart, com quem tive o prazer de privar durante parte de minha juventude, em Três Passos/RS. Me recordo que foi ele quem me chamou a atenção sobre uma máxima do Millôr, nos primórdios de Veja, ai por l970: A Justiça Talha Mas não Farda". Fez concurso e foi se estatizar junto ao Banco do Brasil, na época uma das carreiras públicas mais procuradas, inclusive por um Guaxupé, por um Juarez, por um genro do Stumm, que casou com Jurema, mas que dela se separou. Este cara um dia me tomou uma calça Lee ( Carlos Augusto Flores) lembrei-me do nome dele, depois que cai na esparrela de aceitar que ele provasse, depois que alguém me trouxe de Porto Alegre. Meu último contato com Iberê, deu-se no Carnaval de l972, Clube Aliança, onde integramos o bloco 2001. À família Sauer, meus pêsames, ela que já deve ter perdido boa parte de seus integrantes. Quem quiser conhecer os Sauer, leia No Caminho de Swann, de Marcel Proust, o primeiro volume da epifania Em Busca do Tempo Perdido. "Bugiuzinho", era isso. Coloque um pouco de tempero em O Observador. Está um tanto quanto insípido.

sexta-feira, 20 de março de 2009

CIDADÃO HONORÁRIO

A marquise do prédio da Câmara de Vereadores de Cascavel não caiu. As rachaduras se aprofundaram, sem no entanto, justificar a interdição do edificio de dois andares, que, na noite desta sexta-feira 20, sedia outro salamaleque. Roberto Requião, governador do Estado, vai receber a maior honra que um homem público pode almejar: a cidadania honorária de Cascavel, se ombreando a Rafael Iatauro, Anibal Khury, Edson Moraes e tantos outros. A condecoração está sendo comparada à que Jânio Quadros patrocinou em l961 com o então ministro da Indústria e Comércio de Cuba, Ernesto Che Guevara. A solenidade será transmitida pela TV Educativa. Em l5 de dezembro do ano passado, a mesma Casa, outorgou idêntica homenagem ao juiz Edgar Lippmann Jr. responsável pelo sequestro do salário de Roberto Requião, durante 4 meses, por desrespeitar decisão judicial, depois de ter sido advertido de que não mais poderia usar a emissora estatal para dirigir críticas contra desafetos políticos, promotores de Justiça e magistrados. Requião sumiu de Cascavel depois do corridão que levou de Osmar Dias na eleição de 2006 ao governo. Reapareceu no último Show Rural, mostra anual promovida pelo agronegócio, setor com quem mantém diferenças ideológicas profundas por causa das ocupações de fazendas pelos MST e MLST. Hoje, o líder ruralista, Alessandro Meneghel, que obteve liminar no Tribunal de Justiça, em Curitiba, nesta quinta-feira 19, depois de 78 dias de cadeia, em Toledo, por porte ilegal de arma de fogo, em entrevista que condeceu à rádio CBN/Cvel, disse que Requião não merece o título que irá receber. Meneghel foi amigo de Requião. Por várias vezes, tanto ele quando seu pai, Gama Meneghel, recepcionaram o governador na Fazenda Chaparral. Depois da solenidade, Requião participará de churrasco de carneiro oferecido por um empresário local.

quinta-feira, 19 de março de 2009

AS PAREDES E OS VIDROS

Demorou mais de dez minutos para que esta nova postagem fosse possível. Assim, com estresse, o blogueiro perde parte da inspiração que o induz à rede mundial de computadores. Esta operadora está mais devagar que o ataque do Defensor do Uruguai. Rachaduras que não preocupam quem deveria com elas se preocupar, surgem a cada dia mais salientes nas paredes do prédio da Câmara de Vereadores, inaugurado em 2006, pelo então presidente Juarez Berté, atual secretário municipal de Esportes e Lazer. Alertamos o presidente do edificio, Marcos Damaceno, sobre os perigos que corremos se a marquise que está cedendo imitar a similar da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Com a queda, sete morreram. E não era trote, não. Foi negligência, mesmo. Vidros estão trincados, no segundo andar do prédio. Seria prudente os bombeiros vistoriarem o imóvel móvel. Uma queda da marquise, dependendo do horário, poderia precipitar a morte de funcionários da Casa, contratados pelo Júlio César, através de concurso, oito meses depois das provas. Uma queda matinal causaria, além de um susto em plenário, uma correria dos que ali forem assistir à próxima sessão agora que os mais rixentos foram advertidos pela Mesa Diretora sobre os riscos que se expõem os indecorosos. João da Tropical, que levantou a lebre em plenário, ontem, hoje falou que os que se preocupam com o racha no PTB deveriam se preocupar mais com as fissuras nas paredes do prédio impróprio da Câmara. O jornalista Luiz Nardelli, por exemplo, que tem entrado e saído do prédio em horários de expediente dos funcionários ali lotados, sendo confundido como o mais novo contratado, sai e entra exatamente pela porta dos fundos encimada pela marquise que ameaça desabar. Seria trágico e o cúmulo do azar mais um jornalista morto em Cascavel, desta vez por causa da incúria de quem construi o prédio e de quem contratou a empreiteira. No passado, em 2005, os colegas Carlos Moraes e Sérgio Ricardo brigaram no meio de uma rua por causa da obra. Ricardo defendia Berté. O outro, por exclusão, Edgar Bueno.

Dizem que o Jota votou na chapa do Júlio e do Mário à presidência da Acamop, sábado passado.Um dos projetos de Júlio é reempregar o pessoal demitido pelo Damaceno na transição de cargo que não houve.. Pitágoras vai ser Ouvidor da entidade, Alécio Spinola, assessor de Comunicação, e o Armando Macanhão, secretário de qualquer coisa. O cargo do Jota ainda não foi definido. Basta aprovar o orçamento da ACAMOP para o ano em curso. A sede da instituição fica na rua Costa e Silva, frontal à residência do reeleito. É alugada, sendo de propriedeade de Aldo José Parzianello, ex-vereador e ex-secretário de Justiça e Cidadania. Já a coordenadora do IAP, Marlise da Cruz, garante que a prorrogação do contrato do lixo foi acertada pelo ex-prefeito Lísias e pelo atual Edgar Bueno com a Engelétrica. Nada que comprometa a denunciante. Ela disse a um ventríloquo que, obediente, já buzinou alto por ai. So Long.

terça-feira, 17 de março de 2009

O ASSASSINO DE EUCLIDES DA CUNHA

O nome do cadete que assassinou Euclides da Cunha é Dilermando de Assis. Discuti com Gersino Ribeiro, no Bar dos Três Irmãos, dos Werlang, sobre esse assunto. O finado confundia Dilermando Monteiro com o jovem oficial. Existem outros homicidas por ai com o nome idêntico a este, mas que nada têm a ver com o crime do escritor. O livro que ele escreveu todos sabem qual é, sendo escusado repeti-lo. A discussão não é recente. É tão passada, que o interlocutor já faleceu, o boteco fechou e, dos Werlang, só um permanece em Cascavel, no mesmo ramo, só que em outro endereço, na Rio Grande do Sul. Por citar este valente Estado, onde o Observador voltou a circular, em Três Passos, perto de onde nasci, no inverno rigoroso de l949, num dia do mês de Junho, na atual Padre Roque Gonzales, quero ampliar reportagem sobre o Paladino, campeão do certame varzeano de l96o, de acordo com matéria de uma edição do tablóide datada de l992. Lá está escrito que o time treinado por Eduardo Podolack, sagrou-se campeão com méritos indiscutíveis. Só que, quem torcia pelo Olaria, da mesma Padre Gonzales, não esquece de alguns detalhes daquele campeonato. Por exemplo, o enxerto que o Bananeiras recebeu quando do jogo com o Olaria, no campo dos enxertados. De Tenente Portela, ex-combatente da Coluna Prestes, vieram os irmãos Reimann - Verno e Lucídio - mais Pelé e Homerinho. Venceram o Olaria por 2 x o, mesmo com o Dario de Deus, irmão da Celina, namorada do Nelci Bertold, atuando na ponta-direita, mas totalmente dominado pelo bom esquema defensivo armado pelo alvi-verde Bananeiras. E, quando o Paladino foi jogar naquele alçapão, entre Feijão Miúdo e Portela, os reforços do Miraguai não se deslocaram para o local do jogo. Feita a ressalva, recordo, que, no primeiro turno, no campo do Olaria, vencemos ao Paladino, de 4 a 2, reforçados de Jandir Severnini, o professor Jandoca, que chamava seus alunos mais burros de néscios. Ele era mestre da língua portuguesa. Já a final, daquela foto estampada na edição de O Observador, o jogo terminou em 3 a 2, depois de terminar o primeiro tempo com três a zero a equipe anfitriã, que , em seus domínios, era mesmo imbatível. Edgar fez dois, e Juca, de fora da área, num golaço, de pé direito, antes de fraturar a perna em São Miguel do Oeste (SC) dando cifras não-definitivas ao imaginário placar. Na segunda fase, Valmor Strassburger, diminui. Um dos gols, foi assim. O goleiro Seno Spelmayer, se não for assim a grafia, corrijam, colocou a bola no chão, dentro da área, no gol correspondente a rua que dava acesso a Cachimbo Perdido, e, quando virou as costas para voltar e bater forte na bola, eis que o Strassburger chutou para o gol vazio e saiu comemorar com o Carlito e o Valdemar Becker. O juiz validou. Eu esperava pelo empate, para evitar, que, segunda, de manhã, Valdir Dickel, o "Bolinha", irmão do zagueiro Rani, me tocasse flauta no Grupo Escolar, antes de a professora Waldirene, irmã do Garbinatto, começar sua aula.

Aqui, a principal notícia é a investida do vereador Nelson Padovani (PMDB) contra seu colega Marcos Rios (PSDB). Pelo que ouvi pelo rádio, Padovaninho atingiu o oponente com um copinho de café. Havia liquido, não se sabendo a marca do produto. Não vale dizer que o peemedebista tem café no bule. Ou que teria feito um gol contra. Para quem não sabe, Rios, quando foi vereador na década passada, teria se apoderado de um Gol, da Câmara, sendo acusado pelo agressor de roubar gols, coisa comum num país que idolatra o futebol. Foi a primeira sessão matinal, depois que alteraram o Regimento Interno, visando compatibilizar a pauta da mídia com os trabalhos pouco legislativos. De minha parte, nada muda. Não sou movido a plenário. Este colegiado, em recesso, trabalha melhor. Sou partidário do fechamento das Câmaras de Vereadores. Não fazem falta, como a maioria dos zagueiros brasileiros, já que existe um Gol neste lamentável contexto. Volto a qualquer momento. Ninguém irá me acusar de blogueiro.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A GOLEADA DO TRICOLOR

O São Paulo venceu o Mirassol. A goleada de 5 a zero foi obtida com gols de Dagoberto (3) e André Lima (2). Amanhã eu conto a penúltima do papagaio. Em São João, distrito de Cascavel, as famílias que entraram na área da Prefeitura dizem que vão sair. Imitação do ataque do Grêmio. O Celso Roth, não é ruim. É azarado. O gol que o Jonas deixou de fazer na Colômbia teria que fazer numa linha de montagem da Volks. Se a montadora alemã dependesse dele, estaria amassada. Enquanto isso, nos terminais de transbordo, os usuários reclamam de escassez de ônibus nos horários de bico. Não seria pico, sr. blogueiro!?. Seria se eles fossem trabalhadores formais, com carteira assinada e com estabilidade. Por falar em estabilidade, quem é concursado e/ou cargo de confiança, é privilegiado. Ou se assegura a todos a estabilidade empregatícia, ou se estabelece a instabilidade em todos os níveis. Ou então se estatiza tudo. Não concordo com gente que não dá bola aos instáveis só porque passaram em concurso e foram chamados. O Millôr vai ter que redimensionar o PIB do Lula, bem maior que o de FHC, naquele catálogo da Abril chamado de Veja, a "indispensável". O novo horário da Câmara de Vereadores não vai pegar. Ninguém frequenta pizzaria às 9h da manhã. O Damaceno acha que a CEI da Cohavel, desta vez vai punir alguém. Eu pago pra ver. Mas com aquelas moedas que eram cunhadas no sótão da sede um jornal cavado com máquina da Prefeitura cedidas pelo Paulo Gorski. No Banco de Olhos do Solano, perguntei à uma mulher que observava os peixes do aquário, no saguão, se ela iria fazer uma consulta de rotina. Ela fez um trocadilho do time dos involuntários. " Será de retina". Folheei a Playboy por causa da Viviane Bordin,mas acabei me masturbando com um texto do Ivan Lessa. A revista é boa à beça. No Via Fax de segunda, tem micro-entrevista com a mulher de um médico, motorista de Pajero, que se revela incapaz de arremessá-la contra um grupo de jovens. Ela é bem melhor que a Carmen Ulzefer. De cabeça e de rosto. O corpo não vi, pois estava dentro da perua. Quem sai primeiro? Alessandro ou Cesare Battisti? Os dois são italianos, o que só torna mais tensas as relações entre as nações.

terça-feira, 10 de março de 2009

NOTAS VESPERTINAS

O alambrado caiu devido ao peso de Ronaldo. Recebi o exemplar de exumação de O Observador, tablóide escrito em Três Passos (RS), pelos Bindé que lá moram. Para provar, cito os principais assuntos da edição: os aniversários de Humaitá e de campo Novo, terra do Tabajara. Uma pauta: como estaria o local onde assassinaram, em l929, o Padre Roque Gonzales? A árvore onde o religioso foi amarrado com o coroinha assassinado, onde pediu socorrro por mais de uma semana, sem ser socorrido, ainda existe? Há um livro escrito pela Igreja Católica sobre o tema, que pode ser usado na matéria sugerida. O local do crime fica entre a casa do Ernesto e o campo do Bananeiras. O crime acabou ensejando a troca do nome do distrito de Feijão Miúdo para Padre Gonzales.
Acompanhei a sessão de hoje da Câmara de Vereadores na suposição de que seria a última...A última vespertina. No entanto, ao encerrá-la, o presidente Marcos Damaceno (PDT), convidou os presentes para a seguinte, amanhã, às l4h. Acho um retrocesso os vereadores legislando pela manhã. À tarde, ficam mais lúcidos, perspicazes. O ideal seria em tempo integral. Assunto é que não faltaria. Quem quiser fazer bico na Câmara, caso do Nelsinho Padovani, do PMDB, deveria chamar o suplente e ir cuidar dos negócios do pai ( tratores, colheitadeiras, fazendas). Mário Seibert (PTC) disse que o que houve em São João, área rural de Cascavel, não foi invasão, mas sim, ocupação. Diante de alguém com carimbo de esquerda em plenário, com o expurgo dos petistas dali, muito bem expurgados, diga-se, o clichê mudou de bancada. Seibert está totalmente ao lado das famílias que ocupam terrenos que seriam do município, desde o dia 7 último. O prefeito diz que, enquanto eles não saírem de lá, não dialoga. Maneira pouco sútil de pisar na bola. Júlio César Leme da Silva quis impressionar pelo grito. Elevou o tom de voz ao se posicionar a favor das famílias representadas em plenário por cinco homens, levados pelo Agnaldo Carvalho. Já Otto Reis, do PDT, disse que a decisão de extinguir a Secretaria Municipal de Segurança Pública é um equivoco do Executivo. Citou o Orçamento, com verba de 1 milhão de reais. Para Otto, falta efetivo à Guarda Patrimonial, sugerindo a realização de concurso para preencher vagas. A Secretaria de Segurança foi criada na gestão anterior, pelo ex-prefeito Lísias Tomé, de forma atabalhoada, sem previsão orçamentária, o que obrigou a exoneração do Coronel Amauri Lima, mais tarde substituído pelo indigenista Paulo Porto, que foi substituído pelo sargento PM Leonir Argente. Nem por isso, acha Otto, a pasta deveria ser extinta. Era isso, por hoje. Pelo meu tamanho, acho até que escrevi até demais.

sexta-feira, 6 de março de 2009

POSTAGEM NOVA

Quando não havia o que falar, tocava-se uma música. Era assim nos bons tempos do rádio e, assim está sendo, pelo menos comigo. Escrevi o último blog, em 23 de fevereiro. Quase um mês depois, tem novidade. De forma espaçada, como se fosse um Ivan Lessa, preservo a região escrotal de quem é escroto. O Celso Roth, para começar, se fosse Rotweiller, poderia continuar no Grêmio. Como não é, já deveria ter sido dispensado. E o Rimafra continua cheirando mal. Além da origem do incêndio, mercadoria perecível provoca odores irrespiráveis até por quem não mora ali perto. Deve ser carne assada pelo fogo nada brando que irrompeu na câmara fria no sábado de Carnaval. O brasileiro tem certa compulsão por incêndio durante os festejos pagãos. Em Três Passos (RS), o velho Hotel Boa Viagem, onde o time do Juventus se concentrava antes de enfrentar, ou o Minuano ou o Missioneiro, pegou fogo, em l970 ou 1971. Eu estava no Clube Aliança, junto com o Tito Picoli, a Maria Clara Tassi, a irmã dela, Cecília, que casou com o Paulo Güenter, Vera Vinhati, cunhada do Iberê Sauer, casado com a Cristina. Tenho saudades de todos vocês. A Clara faleceu em Florianópolis (SC) e já faz anos. Sobre a decisão do juiz Rosaldo Pacagnan, ordenando o uso de força policial, para evacuar a área onde mais de l00 famílias moram desde l996, no São Cristóvão, dificilmente vai ser cumprida pela PM. E não é porque o prefeito Edgar esteve em Curitiba tratando do delicado problema com o governador Requião. O irmão de Maurício conhece os Siliprandi e sabe da origem do latifúndio que possuem em Cascavel e Pato Branco. Eles não precisam das terras. E nem do dinheiro que iriam receber do município. A Câmara de Vereadores, presidida pelo Júlio César Leme da Silva, do PMDB, partido do Jarbas Vasconcellos, aprovou projeto do ex-prefeito Lísias Tomé (PSC) desapropriando a área pelo elevado valor de R$ 3,5 milhões no final de 2008. Se a história de Cascavel fosse recontada e ampliada, como os Siliprandi obtiveram tanta terra, teria que ser um capítulo novo e profundamente esmiuçado. Os Adams, Hilmar e Elemar, dizem que Edi barganhava honorários por lotes com as famílias que não tinham escrituras de suas posses, nos anos 50/60. Se foi assim, tudo bem. Mas, há uma pergunta: Por que o Edi andava tutelado pelo Vicente, um atirador de aluguel e lugar-tenente dele? Por fim, o José Peixoto da Silva Neto, foi oficialmente nomeado pelo presidente Marcos Damaceno para exercer a assessoria jurídica da Câmara. Para Peixoto, nada há de irregular, pelo menos por enquanto, no legado deixado por Marcelo Flopas, advogado de confiança do ex-presidente Júlio César. Peixoto, que trabalhou na extinta CCTT, quando a autarquia foi presidida por Sérgio Donadussi (2001/2004) é egresso da Univel e nunca foi vítima de trote violento com algum artefato nuclear, quando passou no Vestibular. E garante que, Exame da Ordem, tirou de letra. Sucesso, guri. Até o próximo blog.