A fase pré-eleitoral da campanha, que não está nas ruas, já digo por que, está na base de uma no casco e outra na ferradura. Semana passada, ferraram Bruno Reuter. O ex-homem relativamente forte da extinta CCTT, está condenado a devolver R$ 27 000 por irregularidades cometidas na autarquia durante a segunda passagem do furacão Salazar pela prefeitura, com todos os estragos que estes ciclones extra-tropicais causam. Depois do Bruno, punido pela Justiça estadual, agora foi a Federal que meteu os cascos no traseiro do Edgar Bueno. Além de eleitoreira, a condenação é bem superior a que foi aplicada no Salazarista Bruno, contador do Sindilojsita. A multa aplicada ao município, por não obedecer o Ministério Público Federal durante a passagem do Tsunami Bueno, pelo Executivo, é de 2,5 milhões de reais. É grande, mas dificilmente será paga. Como os senhores já sabem, o ex-prefeito Edgar Bueno, mal-assessorado juridicamente, contrariando a Constituição, que manda abrir concurso, contratou profissionais para a Saúde junto a uma cooperativa desacreditada, com vários processos no passivo ( Coomtaau) e gastou um monte de dinheiro. Na época, o vereador Jadir de Mattos, que agora flerta com Edgar, mandou o Gomes, seu assessor para assuntos maracutáicos, levantar tudo que a Cooperativa ganhou. É um baita escândalo. Pode tirar votos de Bueno. Paulinho Mion entregou ao candidato Lísias, um resumo da ópera, mas Lísias queria fazer uma campanha de alto nível, sem ataques. Lê-se na sentença que, no orçamento do ano que vem, que a multa seja lançada em forma de precatório, instrumento pelo qual o Executivo, em suas três esferas, protela, procrastina, empurra com a pança e não paga. Há um livro sobre o tema, de autoria do Hilmar Adams (Fundação Iguaçu) A Morte da Justiça, baseado num precatório contra o estado do Paraná, cuja leitura sugerimos. Coube ao tablóide Hoje, do deputado federal Alfredo Kaefer, tucano egresso dos quadros do PFL, hoje Democratas de fachada, destacar a decisão em manchete garrafal de capa. O Edgar deve estar se questionando sobre os "apoios" que recebe de Jacy Scanagatta, na CBN, e agora de Kaefer no diário fundado pelo Sefrin. "Com amigos assim, não preciso de Salazar, nem de Lísias". A campanha não está nas ruas, porque a população não sabe quem são os candidatos. Só com o horário eleitoral em vigor, o eleitor prestará atenção nas propostas e nas brigas dos pretendentes ao cargo de prefeito. Em Via Fax impresso, com exclusividade, Neto do Ferreira, publica trechos de debates realizados no auditório do jornal Gazeta do Paraná, o único que publicou cenas captadas por câmeras de vídeo no interior do gabinete do prefeito. Daí o slogan, O Mais Lido do Paraná.
BOATOS INFUNDADOS
Não acreditamos que o prefeito Lísias tenha reagido igual ao Gabana e subido 8 pontos percentuais na mais recente pesquisa encomendada pelo Kaefer para consumo dele e de seu grupo. O que fez o prefeito para dar um salto de 200%? Nada. Brigar com o Dalmina, na rádio do Jacy dá votos? Asfalto ajuda, mas nem tanto. E a queda do Edgar carece de melhor explicação. O deputado nada fez que justifique a perda de 10 pontos percentuais. De 48% teria caido para 38% na preferência popular. O relatório da CEI das Pontes, além de omitir o nome dele, só chegou ao conhecimento de uma fração eleitoral que não lê o "tijolo" diário do Marcos, que, por sinal, nem comentou o dossiê Aderbal. Além da exposição, Aoki e Folador emitiram atestados de idoneidade ao parlamentar, isentando-o de qualquer participação nas supostas irregularidades. Aderbal não apresentou nenhuma prova concreta sobre desvio de cimento para as termas de Aparecidinha. Much Ciment About Nothing - Muito Cimento Por Nada. Acredito que o Salazar esteja mesmo estacionado em segundo lugar, com seus 19%. Barreiros, de fato, nada fez que pudesse melhorar ou piorar a pontuação. E o bloco de centro-esquerda, composto por supostos esquerdistas, com residências fixas e elegantes no perímetro central, ainda não pontuou o necessário para ser levado a sério. Marlise da Cruz, com residência na Barão do Cerro Azul, é a mais centrista do heterogêneo agrupamento. Seu hobby preferido, colecionar verdinhas, com a efígie de George Washington. Durante o regime militar, foi ativista do partido verde fardado. Aderbal não é tão de centro. Mora no Country. E para que não pairem dúvidas sobre suas posições ideológicas, se aproximou de Assis Gurgacz. Vem luta armada ai.
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