Se o Exército sair derrotado, será a desmoralização total da Arma. Em l964, os militares foram convocados por Tio Sam. Sabemos o que resultou da intervenção. Torturas, sumiços, corrupção, retorno aos quartéis 25 anos mais tarde. Agora, com os comunistas legalizados e disputando eleições, sendo aceitos em alguns lugares e rejeitados em outros, a milicada instala hospitais de campanha ( eleitoral?) no Rio, para combater o inseto transmissor da dengue. É de se esperar que essa guerra não dure tanto quanto aquela relembrada. E nem que os métodos a serem usados na captura do Aedes aegypt sejam os mesmos dos anos de chumbo. Capturar larvas em vasos e levá-las a lugares ermos e arrancar confissões sobre o paradeiro dos pais, é algo que deve pertencer ao nosso passado. Afogamento, é prática que, ao contrário de eliminar, procriaria mais e mais vetores da doença. Sabemos que entrar numa guerra é fácil. O dificil é sair. São duas frentes de batalhas. Um aqui e outra no Haiti, se é que o Haiti não é aqui. Pesquisa realizada por aquela revista, em novembro, revela um Exército sucateado, afastado cada vez mais do Planalto, com orçamentos menores nos dois últimos governos. Lula e FHC foram levemente custodiados no regime militar. Até aqui, na Cidade Maravilhosa (?) o número de baixas entre os civis, é de 45, dezena dos tucanos. O total de mosquitos mortos em combate ainda não foi calculado. O ministro da Defesa deve sobrevoar os criadouros do mosquito. Jobim foi substituido pela Dilma. Nem de pai do Pac é chamado. A ministra hoje é mais mãe do banco de dados que do Plano de Aceleração do Crescimento de novos casos de dengue no Rio. E quem é o pai da dengue? César Maia ou o governador Cabral ? O país da dengue, todos sabemos qual é. Erradiquem o mosquito antes do mundial de 2014. Ou o Aedes se transforma em Uruguai e nos derrota antes da final no Maracanã.
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