quarta-feira, 30 de abril de 2008

LACÔNICAS

Se o padre que sumiu, se chamasse Roque, seria queima de arquivo.

Se o Palmeiras perdesse para a Ponte Preta, o homenageado seria o Stanislaw.

Lula já pensa no quarto mandato.

O terceiro são favas contadas.

Dilma vai acabar indo pro quarto com Lula.

A saia que me impuseram não é justa ( 90 dias).

O preço que pagamos pela energia daquele usina não é tão extorsivo ao que se pede perto da Lavanderia Itaipu.

A atual etapa da Praça da Bíblia é apocalíptica.

Entremos num acordo. Aos ateus, Praça Luíz Picoli.

Aos carolas, da Bíblia. E que não se fale mais disto.

Requião ficou internado na ala pediátrica do HU. A geriátrica ainda não foi concluída.

terça-feira, 29 de abril de 2008

DE DERRAME, MORREU ADI MACHADO

Delegado da safra dos calças-curtas, nomeado por critério político do apadrinhamento, Adi Machado, aposentado desde os anos 90 pelo estado, não resistiu a dois derrames e morreu no último sábado, na casa onde residia, no Conjunto Tocantins. Cabo eleitoral e leão-de-chácara de Otacílio Ribeiro, em l978, teve seu momento de glória em l993, quando foi notícia no Jornal Nacional. A casa dele, em Santa Tereza, foi incendiada e o Passat na garagem não escapou das chamas inclementes. Última notícia do telejornal, ainda com Cid Moreira, sua imagem, caminhando preocupado sobre os escombros do que restara da residência, foi a última da edição. Machado, na verdade, ateou fogo às suas posses e recebeu o seguro. Filiado das antigas do PMDB, quando a sigla não tinha quatro consoantes (MDB) por pouco que não abrevia a vida de Joel Damásio. O cunhado de Nestor Dalmina publicou no Fronteira do Iguaçu uma nota denunciando o policial por emissão de cheque sem fundo. Adi estava campanando à noite a Lanchonete Rio, propriedade de Joel, armado, disposto a ir à forra. Se não fosse um tal de Bindé e um Ruy Pires, radialistas que costumavam ler jornais à noite na aprazível casa de lanches e Adi poderia ter consumado sua empresa. Conseguimos dissuadi-lo. Ultimamente Machado freqüentava a Câmara de Vereadores. Deixou de falar comigo porque vendeu alguns exemplares do livro sobre o futebol, em Curitiba, e ficou com o dinheiro. Como se pode deduzir, a biografia de Machado não foi das melhores. Procurei alguma coisa de melhor para apresentá-lo fora de Cascavel para quem não o conheceu. Mas não me foi possível. A idade dele deve ter chegado aos 70,71 ou 72, faixa etária em que os derrames são mais constantes. Diante de algo melhor para escrever, já que ninguém lembrou dele, lembrei-me, ao abandonar a ante-sala do gabinete do Presidente Júlio César. Se quiserem homenageá-lo com o nome de uma rua, de um logradouro, podem fazê-lo. A maioria não o conheceu.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

VEREADORES CONDENADOS A RESSARCIR ERÁRIO

Quando menos se esperava, O Tribunal de Contas do Estado, o glorioso TCE, depois de acessar este blog, em Curitiba, semana passada, e mais a versão impressa de Via Fax, veio a Cascavel e mandou a prefeitura notificar 20 vereadores que receberam salários indevidos quando Severino Folador (PSDB) presidiu o Legislativo entre l995 e l996. Daquela legislatura, três permanecem na Casa. Os petistas Aderbal de Mello e Nestor Dalmina, Alcebíades Pereira da Silva e mais Juarez Berté, suplente na época, mas que, lógico, ocupou uma das 21 cadeiras, do contrário, não teria sido beneficiado. A quantia que cada um deles terá que devolver ao município, oscila entre 6oo a 31 mil reais, segundo calculou o TCE. Todos podem recorrer da decisão, pois estamos no mais pleno dos estados democráticos de direito. É justo espernear, é só espernear, mas, inexoravelmente, terão que devolver, com juros e correção monetária. Multiplicando 31 mil reais por 20, por exemplo, chega-se a 620 mil reais, quantia suficiente para se comprar 32 câmeras de vídeo, se cada uma custar R$ l9 mil, num preço aleatório. O prefeito nunca viu tanto dinheiro em sua frente. Recentemente, a Câmara devolveu 270 mil reais aos cofres públicos. O ex-prefeito Salazar, foi condenado, em primeira instância, a devolver outros l4 mil reais, consequência da condenação por imprimir o jornal Parceria, de l999, ferindo o artigo constitucional da impessoalidade. Juarez Berté, está em vias de devolver mais 39 mil reais oriundos de gastos quando presidiu a Câmara entre 2003 a 2006. Comprou combustível sem licitar e excesso de comes-e-bebes. Como se não bastasse, o próprio prefeito foi condenado, também em primeira instância, a devolver mais 7 mil reais, que ele gastou incorretamente no Dia da Mulher, com cartões, que, mesmo não sendo corporativos, não poderiam ter sido adquiridos .
Todos os condenados possuem recursos financeiros e não deveriam recorrer ao Judiciário. Um deles o mais rico de todos, é o médico oftalmologista, Edimar Ulzefer, do PSC. Severino Folador, saiu rico da prefeitura, pois foi de tudo na gestão de Edgar Bueno. De secretário, a chefe de Gabinete. Vive hoje no interior da Bahia, cuidando de fazendas do deputado federal Alfredo Kaefer. O fiscal da Receita Estadual, Marconiésson de Oliveira, era vereador eleito pelo PDT. Tem café no bule. O mesmo com relação a Juarez Berté, do PPS. Os petistas estão ricos. Dalmina é empreiteiro. Não sabe o capital que tem. Só do João Zen ( Capital do Oeste) está ganhando uma fortuna pelas obras do novo centro administrativo da empresa, numa área de mais de 3 mil metros quadrados. Por último, mas não menos importante, o Auto-Posto Big Ro, na Tancredo, mudou de mãos. Segundo me contou um leitor blogueiro, o Kaefer, o compra-tudo, alugou o local junto ao Rosalvo Tavares. O " Baixinho" sai de cena.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

LACÔNICAS

O reitor se afastou. Da Unioeste? Não, da UNB.

Os servidores cruzaram os braços, mas não entraram em greve.

Licitar quiosques é despolentizar o calçadão.

Quem assalta com armas de brinquedo, está ressocializado.

O teatro vai sair do mato e não do papel.

Invicto, o Grêmio foi eliminado do Gauchão. Portugal é aqui.

Lísias foi vaiado no Ceavel por professores. Ninguém vai ser processado. Falta de câmera de vídeo.

No ginásio dos Festugatto, as vaias contra Rosemeri, foram filmadas.

Se as câmeras já tivessem sido instaladas, o atentado contra o Gabana, estaria solucionado. A polícia de Cascavel, não investiga sem imagens. Vide caso Tiago.

O caso Rabel foi filmado, mas as imagens não são nitidas. Rabel levou um tiro no pescoço, em 27 de dezembro de 2006.

A CASA DE IRENE, REVISTA E AMPLIADA

Álvaro Dias é foca da Veja. E aloprado na CartaCapital. Ele tem participação no acesso exclusivo que a publicação da Abril obteve sobre o banco de dados da ministra Dilma. O senador deveria assinar uma coluna na revista. Pega a vaga do Mainardi. Soa mal a um ocupante do Senado as pechas que lhe foram pespegadas: foca e aloprado. A semanal deveria citar as fontes que lhe abastecem. O Brizola, em um Roda Viva, na Cultura, disse que a CIA pautava a revista. Foi logo depois daquela matéria sobre as fazendas do caudilho no Uruguai. Um articulista da Caros Amigos, Gilberto Felisberto Vasconcellos, professor mineiro, acionou a mesma tecla. O senador deve ter o cuidado de não ser confundido como agente secreto da Agência Central de (alguma) Inteligência. O PDT, partido fundado por Brizola, depois do exílio, é hoje refúgio de fazendeiros. O senador Osmar Dias, irmão do Álvaro, possui um latifúndio produtivo em Céu Azul, entre Cascavel e Foz, no Paraná, e outro em Tocantins, pivô de uma denúncia na campanha eleitoral estadual de 2006. Segundo Roberto Requião, Osmar adquiriu o imóvel por preço subfaturado e pagou menos ITBI e IR ( Imposto Sobre Transferência de Bens e Imóveis e Imposto de Renda). A denúncia só não teve estragos eleitorais maiores, porque no Paraná, ser latifundiário, não é defeito. Pelo contrário. Ano passado, Osmar Dias abonou o ingresso no PDT do fazendeiro Jacy Scanagatta, expulso do PFL, em 2000, por infidelidade partidária. O ex-prefeito se recusou a apoiar a candidatura de Tiago de Amorim Novaes a prefeito de Cascavel. Jaime Lerner deu cartão vermelho corporativo ao rebelde. Em l996, Osmar Dias, apoiou o fazendeiro Salazar Barreiros, ao lado de Requião, ambos senadores do PMDB, evitando a chegada de Edgar Bueno a prefeitura. Jacy Scanagatta também. Hoje, os três estão no PDT. Só que Scanagatta não apóia Edgar a prefeito. Mas Osmar tem dado todo apoio ao deputado estadual. Seria a paródia de A Casa de Irene, do Nico Fidenco, ou aquele samba de um crioulo ensandecido, do Stanislaw, que torcia pela Ponte Preta?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

O EXÉRCITO NA GUERRA CONTRA A DENGUE

Se o Exército sair derrotado, será a desmoralização total da Arma. Em l964, os militares foram convocados por Tio Sam. Sabemos o que resultou da intervenção. Torturas, sumiços, corrupção, retorno aos quartéis 25 anos mais tarde. Agora, com os comunistas legalizados e disputando eleições, sendo aceitos em alguns lugares e rejeitados em outros, a milicada instala hospitais de campanha ( eleitoral?) no Rio, para combater o inseto transmissor da dengue. É de se esperar que essa guerra não dure tanto quanto aquela relembrada. E nem que os métodos a serem usados na captura do Aedes aegypt sejam os mesmos dos anos de chumbo. Capturar larvas em vasos e levá-las a lugares ermos e arrancar confissões sobre o paradeiro dos pais, é algo que deve pertencer ao nosso passado. Afogamento, é prática que, ao contrário de eliminar, procriaria mais e mais vetores da doença. Sabemos que entrar numa guerra é fácil. O dificil é sair. São duas frentes de batalhas. Um aqui e outra no Haiti, se é que o Haiti não é aqui. Pesquisa realizada por aquela revista, em novembro, revela um Exército sucateado, afastado cada vez mais do Planalto, com orçamentos menores nos dois últimos governos. Lula e FHC foram levemente custodiados no regime militar. Até aqui, na Cidade Maravilhosa (?) o número de baixas entre os civis, é de 45, dezena dos tucanos. O total de mosquitos mortos em combate ainda não foi calculado. O ministro da Defesa deve sobrevoar os criadouros do mosquito. Jobim foi substituido pela Dilma. Nem de pai do Pac é chamado. A ministra hoje é mais mãe do banco de dados que do Plano de Aceleração do Crescimento de novos casos de dengue no Rio. E quem é o pai da dengue? César Maia ou o governador Cabral ? O país da dengue, todos sabemos qual é. Erradiquem o mosquito antes do mundial de 2014. Ou o Aedes se transforma em Uruguai e nos derrota antes da final no Maracanã.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

SÓ OS MÉDICOS GANHARAM

Exceção feita aos médicos, os demais protagonistas da minissérie PCCV, encerrada sexta-feira à tarde, na sede da Câmara de Vereadores, perderam. Perdeu o prefeito ao não atender a proposta de corrigir a inflação acumulada ( 5,5%) reivindicada pelos dois sindicatos ( Siprovel, mais ativo do que o Sismuvel); as direções dos sindicatos estão mais fragilizadas. Noraci Nonato se internou num hospital com pressão arterial. É dificil acreditar que tenha sido acometido da subida exatamente na semana decisiva. Acho que se a pressão dele subisse no plenário da Câmara e em outros recintos, estaria com uma imagem melhor junto aos servidores . O Siprovel ainda realizou um apitaço e desfraldou faixas com palavras de ordem pelas ruas da cidade. A greve foi descartada, porque não adiantaria. Legalmente, não se pode dar aumento salarial seis meses antes das eleições. Prefeitura e Câmara agiram em conjunto e empurraram a votação até abril, com a conivência dos sindicatos. Perdeu a população. Os funcionários estão trabalhando desmotivados. Até os médicos, que não queriam mais abono, e sim, salário, não irão trabalhar mais do que a carga-horária que costumam cumprir. Em geral, uma hora por dia. O arrocho salarial também é culpa dos próprios funcionários. São apáticos, imobilistas. E não questionam as lideranças que têm. Divididos, perdem todas. Os vereadores que aprovaram o PCCV, com algumas emendas que não alteram a essência da matéria, também vão ter que rebolar para obter votos deste segmento ( mais de 6 mil eleitores). O Partido dos Trabalhadores, aguerrido em outras ocasiões, não passa de um simulacro de um partido de massas. Aderbal está totalmente atrelado aos interesses do prefeito. Dalmina, ainda engana um pouco, com seus trocadilhos extemporâneos. Os médicos saíram vitoriosos, porque posto de saúde não funciona sem eles, que têm o estetoscópio. Sem eles, a reeleição do prefeito, seria mais utópica do que já é. Os médicos blefaram, quando disseram que, com abono, não voltariam ao trabalho em 2008. Estão recebendo e se aquietaram. Situação dificil, é a da base. Tem gente que vai ganhar l2 reais, divididos em 3 parcelas, uma em maio, outra em fins de junho e a terceira em dezembro. É nisso que dá, na prática 3,5%, de reposição salarial. Ninguém dos que irão disputar com Lísias, disse alguma coisa na mídia. Isso é ruim. Perde com isso, o eleitor. Que prés são esses? No fundo, são coniventes com o achatamento salarial. Não criticam, para não serem tachados de incoerentes logo ali. É o que penso.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

BANDO ARMADO ESPANCA SEM-TERRAS

Aproximadamente 30 homens invadiram de madrugada o assentamento Dorcelina Folador, na localidade de Rio do Salto, zona rural de Cascavel, efetuando tiros contra os barracos e espancando quem encontravam. Pelo menos dois homens foram internados de madrugada em um hospital de Cascavel, com ferimentos generalizados, provocados por espancamentos. A Polícia Militar recolheu cartuchos de armas de grosso calibre no local. Há um litigio entre os membros do MST e os proprietários da área, que se tornou mais agudo depois que foram derrubadas várias árvores nas imediações. O uso de milicias armadas de madrugada, começou ano passado, em Lindoeste, na Fazenda Gasparetto. Depois da posse de Alessandro Menegel, na presidência da Sociedade Rural do Oeste do Paraná, os ânimos se exaltaram no campo. Ano passado, na Fazenda Syngenta, em Santa Tereza do Oeste, em outubro, dois homens morreram em confronto entre membros da Via Campesina e um grupo de milicianos da empresa NF Segurança. Ninguém está preso.

GABANA ESTÁ NA UTI DA POLICLINICA

Oito meses depois de assassinar com um tiro de revólver seu sócio num escritório de contabilidade, na Carlos Alves, centro de Cascavel, Darlei Gabana, 66 anos, foi baleado no pescoço, na noite desta quinta-feira, 3 de abril, quando abandonava o carro, no estacionamento de um restaurante, situado na Rua Maranhão. Ocupante de uma moto se aproximou e efetuou um tiro, fugindo imediatamente. Socorrido pela esposa, Gabana foi levado ao Hospital Policlinica, onde estava da UTI, até o final da tarde de hoje, sexta. O disparo não atingiu a jugular e nenhuma artéria vital (em dezembro de 2oo7, Everton Rabel, recebeu um tiro de 38 no interior de um cartório, na Souza Naves, centro de Cascavel, no pescoço, durante assalto, morrendo minutos depois, dentro da ambulância). A familia de Gabana confirmou hoje que ele estava recebendo ameaças de morte há vários meses. A esposa dele, Kassiane Renostro, depôs hoje à tarde. O delegado Amadeu não permitiu que a mídia acessasse o conteúdo da oitiva. A polícia descartou a possibilidade de ele ter sido vítima de assalto. Em agosto do ano passado, Darlei Gabana matou com um tiro, pelas costas, e a coronhadas, dentro do escritório deles, Valter Pértile, crime de repercussão.Ficou preso durante dez dias. O advogado Adelino Marcon entrou em cena. Em entrevista ao meio-da, o delegado Amadeu Trevisan disse que era prematuro qualquer especulação em torno do caso.


quinta-feira, 3 de abril de 2008

MINISSÉRIE PCCV SAI DO AR NESTA SEXTA

Ainda não foi hoje o capítulo final da minissérie O PCCV, iniciada por Edgar Bueno, em 2004, e até hoje sem revisão. O Plano de Cargos,Carreiras e Vencimentos, está sendo apreciado em ritmo de conta-gotas, desde que chegou ao Legislativo, terça-feira, no final da tarde. Tanto o prefeito como os 8 vereadores que lhe dão sustentação, protelam ao máximo a tramitação do texto, com emendas, discussão de pedidos de reajustes dos dois sindicatos ( Sismuvel) e ( Siprovel). Hoje, a prefeitura admitiu aumentar em meio por cento o reajuste escalonado proposto no texto original. Se isso ocorrer, quem ganha o mínimo, por exemplo, 30% do efetivo filiado ao Sismuvel, acrescentaria l2 reais em seus vencimentos de 415 reais. Uma outra proposta, que pode prosperar, de autoria do Jorge Lauxen ( Democratas) propõe o pagamento em uma única parcela. Os professores saíram da Câmara achando que podem ser contemplados no encerramento da minissérie, nesta sexta, em 0,3%, o que elevaria para 1,03% o reajuste. O prefeito não aceita bancar 5,5% de reposição salarial, com base na inflação. Noraci Nonato, presidente do Sismuvel, que teve alta do Nossa Senhora da Salete, onde diz que se internou acometido de hipertensão arterial, acha que pode reunir boa parte de seu rebanho no Ceavel ou em qualquer outro recinto, e decidir, em assembléia, o que fazer se as principais propostas não forem atendidas. Sueli Góiz, presidente do Siprovel, rechaçou a paralisação, pois acha que depois do dia 8, seria inútil parar, pois o prefeito irá dizer que o prazo legal para dar reajuste já expirou. Mais uma vez o Siprovel lotou as dependências da Câmara. O Sismuvel, com a pressão arterial do seu presidente, não se mobilizou. O PCCV quando for a votação, salvo mudanças de posições de última hora, deve ter os votos favoráveis do G/8: Aderbal, Alcebíades, Berté, Soni, Sadi, Léo e Mário Seibert. Léo Mion, depois de se opor ao prefeito, voltou atrás e seu voto deve ser chapa-branca. Os demais, votam a favor desde o início da legislatura em curso. Os contrários, devem ser o João da Tropical, Otto Reis, Jorge Lauxen, Fernando Bacana, Dalmina e o Seno Rhoden. O presidente Júlio César, se houver necessidade de desempate, vota com o prefeito. Aliás, os boatos de que JCLM pode ser o vice de Lísias, voltaram. A chapa Lísias/Júlio é a preferida do governador Roberto Requião. Mas Júlio só vai se decidir em junho, mês das convenções, de olho nas pesquisas eleitorais. Se Lísias se aproximar dos 48% dos votos, percentual de seus surpreendentes 66 mil de 2004, ele vai correndo em direção ao prefeito. E com cheque na mão, devolvendo aquilo que o Executivo remete em excesso e o Legislativo finge que não sabe gastar, que não é perdulário.


LACÔNICAS

Dunga ameaça convocar Dilma.

Latifúndio improdutivo é pleonasmo.

Se o Noraci pressionasse na Câmara e não na cama, o Sismuvel agradeceria.

Aloprados, nâo brinquem com banco de dados.

A História não admite rasuras. Só Raseras.

Ou se restringe o crédito, ou se cai numa economia de mercado.

Os indianos, ao contrário do Silvinho Pereira, compraram a Land Rover.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

NOVELA DO PCCV TEVE PENÚLTIMO CAPÍTULO

A Câmara de Vereadores está conivente com a Prefeitura e protela ao máximo a votação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Na ordinária de hoje, encerrada às 4 e meia da tarde, iniciada às duas, os vereadores votaram matérias de somenos importância ao magistério municipal, para irritação dos cerca de 230 professores que pressionam os vereadores para que rejeitem a revisão enviada à Casa de leis pelo Executivo. Apenas foi lido o anteprojeto, de forma resumida, ficando para esta quinta-feira, a votação do polêmico imbróglio. O prefeito acha que tem maioria em plenário, 8 votos, mais o Minerva do presidente Júlio César, se houver necessidade de desempatar a votação. A presidente do Sindicato dos Professores Profissionais de Cascavel (Siprovel) Sueli Góiz dos Santos, 46 anos, 25 dedicados ao magistério, falando ao Blog, descartou greve, mas frisou que : " O que e prefeitura oferece, é muito pouco. 3% de forma escalonada, a serem pagos em abril, junho, e a terceira parcela, de l%, em dezembro". O que os professores querem , a prefeitura não aceita: l% de reajuste na tabela de referência e mais 5,5% de reposição inflacionária. Ou, abono, semelhante ao paliativo de 930 reais que impediu o pior: a greve dos de jaleco branco - os médicos. Encerrada a sessão, quem decide, se reuniu na prefeitura, com o prefeito, o presidente da Câmara e a presidente do Siprovel. Antes mesmo da decisão dos vereadores, secretário de Educação, o Muller, já caiu em desgraça entre os professores, que já pediram a cabeça do Vander Piaia, por absoluta falta de confiança. Funcionário de carreira, está sendo apontado como traidor pelos funcionários. Já o presidente do outro sindicato, o Sismuvel, Noraci Nonato, reapareceu, de camisa azul e calça da mesma cor, se dizendo recuperado da pressão arterial que obrigou o internamento dele no Nossa Senhora da Sallete por 24h, com a pressão entre 26 por l9, no início da semana. Para Nonato, "qualquer acerto que vier ser acordado entre Siprovel e prefeitura, será nulo de pleno direito, pois não foi votado pela assembléia da categoria, foro legal para se deliberar sobre reajuste salarial". Pela manhã, o Siprovel foi ao calçadão, munido de apitos e de faixas, protestar contra a política salarial da prefeitura. Pesquisa feita pelo Blog, na Câmara, sobre qual o prefeito que melhor tratou os professores, apontou Edgar Bueno. " Pelo menos havia mais diálogo", lembrou a professora Galeski, que fiscaliza a aplicação correta da verba do Fundeb, do governo federal, de onde se extrai as quireras com as quais os professores têm que rebolar para passar o mês. Bueno, com efeito, foi quem remeteu à Casa, em 2004, o anteprojeto que se transformou em lei, depois que seus antecessores afinaram e engavetaram a matéria. E se a Câmara apreciou projetos menos importantes, salientamos que o Big Brother, através de câmeras de vídeo, com recursos remanejados da Taxa de Iluminação Pública, foi aprovado, mas podado. Emenda reduziu em 50% o valor reivindicado pelo Executivo, reduzindo para 2 milhões de reais o total a ser gasto com a vigilância que se quer implantar, como se isso fosse panacéia na solução de surtos de violência que deixam a pequena e média burguesias azedas com o governo do estado. Além de Rafael Paranhos, figura mais carimbada do que o Fundeb, quem apareceu nos corredores do Legislativo, atrás de alguém no gabinete do presidente JCLM, é Stefano Anzoategui. Ele mesmo, Stefano Anzoategui, obeso e arredio a contatos com gente sem vinculação com a Secom, hoje extinta. Será que o Júlio não foi à reunião agendada na prefeitura, para alinhavar a costura da ordinária desta quinta? Nenhum dos l4 vereadores se omitiu. Até mesmo Jadir de Mattos (PTB) foi visto na Casa, monitorando, de controle remoto, os passos de João da Tropical, vereador que tomou a cadeira do Airton Camargo, mas que é do Jadir, mas que está enfermo, desta vez de verdade. Ou estava. O último vereador a abandonar a Câmara, já por volta das l8h, é o Fernando Dias Lima, o " Bacana", primeiro comunista a sentar numa das cadeiras do prédio goteiroso. O edificio sofre de gota.

terça-feira, 1 de abril de 2008

DERRAME MATA TUNGUETEIRO MANÉ PREÁ

" Bindé, me dá uma carona". Mané Preá, no Nova Itália, em janeiro, me pedindo assento no carro da GM. Ele ia pro centro. Levei-o até um trecho, pois me dirigia a Unioeste. Não o vi mais. Sábado, no Bar do Cidinho, a notícia. Preá morrera, vítima de derrame, um dia antes. Nos conhecemos nos tunguetes da Carlos Gomes, anos 80/90, no auge das cachetas e dos pontinhos. Mané, aos 58 anos presumíveis, foi dono de casas de jogo, onde sempre tratou os amigos com educação e urbanidade. Num deles, a inscrição na porta: "Entre sem bater". Assim que o li, interpretei-o. Mané não queria ninguém batendo as paradas. Certa vez aplicou uma surra das homéricas em Dirceu " Borboleta", na Barão do Cerro Azul. Destes tempos, se não cito Edésio, Polaco, Polaquinho, Jovem, Cícero, Bric, Calça Larga, Vecchi, Macanhâo, Tcheco 1, Tcheco 2, Itamar Almeida, Osny Iori, Adelar, Airton, Cride, Zé Galdino, Paiti, Copel, Piazinho, Baiano, Neguitinho, Bastroco, João Branco, incorro em omissão. Com os planos econômicos editados a partir de l986, a malandragem foi diminuindo, extinta depois do Real, em julho de l994. Além de Preá, cortam lenha, João Branco, Itamar, Neguitinho, Cride, Zé Galdino e "Maior da Região", o Vecão, carecão, barrigudão, " a cada dia mais véio e com cara de paiaço". Vecchi, ao optar por Curitiba, em l999, me incumbiu de anunciar sua morte, já que abandonou a Curva de Rio com Diabetes, em estado tão avançado, que não lhe dava mais de 2 anos de vida. Em 2004, Samarone, citando o Eduardo Fico de Castro, que abrigava Vecão na lanchonete, em Curitiba, anunciou o óbito. Cride e Zé Galdino faleceram de infarto, Itamar se envolveu numa pistolagem Lajeado (RS).Nunca mais foi visto. Rodrigo "Pauleira", morto com um tiro no abdômen, em 2003, no Auto-Posto Ipiranga, perto do prédio da Secretaria da Saúde, acha que pode ter sido morto em Matinhos (PR) quando a pipoca comeu num barzinho, onde Almeida, braço armado de Arnaldo Debonna, emborcava o cafézinho matinal. Na gíria de Rodrigo, leão-de-chácara da Câmara de Vereadores, nomeado por Alcebíades Pereira, a bala, depois de deflagrada, se fragmenta e se transforma em pipoca. João Branco infartou num plantão, em setembro de l990. Estava de serviço na Delegacia de Polícia. João foi o Cabo Bruno da PC. Quem sabe de histórias dele, é o dr. Amadeu Trevisan Araújo. Matava por prazer. Ele e o Vander Bruck. Ari Bier morreu numa emboscada perto do cemitério central. O crime nunca foi esclarecido.