sábado, 8 de março de 2008

RUAS DO LAGO AZUL


Moradores do bairro Lago Azul não podem responsabilizar o diretor da Sesop, Nelson D`Agostini, de idade ignorada, pela situação em que se encontram as principais ruas e, menos ainda, pela demora no deslocamento para aquele recanto tropical do que restou de máquinas naquele parque municipal, mas que, no fundo, no fundo, é de propriedade da família Siliprandi. Nelsão, pelo porte físico avantajado e loquacidade verbal firme e incisiva, nada prometeu na campanha com relação a esse pedaço de município, coincidentemente, local de parque recreativo que permitiu ao Alfredo Kaefer, enquanto presidente do Cascavel Esporte Clube, em l995, passar as duas pernas nos associados do Clube de Campo Lago Azul e negociar o aprazível recanto com o Gilberto Trivelatto ( leia mais no livro Futebol em Cascavel, um Fracasso Bem-Sucedido, de nossa autoria, com a colaboração de um caminhão basculante de gente). Nelson, para quem não toma Neurofosfato, depois que Salazar se isolou do resto do mundo, e viu o Tião da Copel vender por cem mil reais o PP à coligação mambembe do Renato Silva (PSDB), aterrissou na coligação natimorta do Paranhos, trabalhando ( e muito) naquele comitê montado numa luxuosa residência, hoje implodida, cedida à coligação pelo JL, a alguns metros do local onde só um motoqueiro matou o Tiago ( não digam, mataram o Tiago, pois não se aplica plural em circunstâncias singulares). “Eu não posso deixar pela metade o trabalho na Melissa e no Brasmadeira”, esclareceu ao Blog mais acessado da região, Nelson D`Agostini, com apóstrofo, o que só colabora com mais estress para quem digita com teclado configurado para o português falado e escrito em Portugal, onde a Hillary e o Barack deveriam estar em campanha. As primárias dos Estados Unidos são tão hilárias como a senhora Clinton. Nelson, para quem não sabe, e são muitos os ignorantes, apostou em 1996 com o Beck Lima, que o autor destas linhas bloguisticas, não faria mais do que 50 votos em nossa quixotesca tentativa de ocupar uma das 21 cadeiras da Câmara de Vereadores, já que duas não é permitido ( achávamos que faríamos tantos, que, em vez de uma, ganharíamos duas cadeiras, na contagem proporcional ). Chegamos a 100 votos, embora que o Berté tenha tido seus votos, muitos deles, anulados na proporcional com Salazar na majoritária. Berté nem sequer se candidatou em l996. Os fiscais da coligação Cascavel Para Todos ( da família Barreiros) pediram que esses votos, que, em tese, seriam meus, fossem anulados, com o que o Dr. Paulo concordou e lamentou. Não confunda Berté com Bindé. Esse caso me foi contado pelo Hildo Rebelatto, fiscal de escrutínio com cédulas (tronco) e corroborado pelo magistrado. Nem por isso, Beck Lima pagou a aposta que sustentou com Nelson.

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