As duas maiores vedetes da frota de automóveis da Câmara de Vereadores, o Clio, de placas APR-1671, e a Scênic, de prefixo AOS 9094, foram estacionados nesta quarta-feira com as caracterizações que os identificam como carros oficiais. Brasão municipal e PODER LEGISLATIVO nas portas. A Scênic, privilégio do presidente Júlio César Leme da Silva, do PMDB, desde que foi adquirida, há mais de um ano, era usada como se fosse particular. Viagens longas, idas para casa, ao shopping, tudo com carro chapa-branca. Só no Morumbi, dia 21 de fevereiro à noite, depois que grupo de vândalos protestou contra o conteúdo das propostas de governo dos pré-candidatos a prefeito, riscando a lataria de todos os carros dos que lá compareceram, a Câmara somou um prejuízo de 700 reais com oficina de chapeação, já que o Clio, que não estava no cio, usado também pelo vereador Aderbal de Mello (PT) membro da Mesa da Casa, foi danificado tanto quanto a perua da Renault. O Blog não advoga o leilão dos carros oficiais, como fez a Assembléia Legislativa. Basta usar só em giros oficiais, que já basta. Do jeito como as coisas estavam se encaminhando, nem o Jota iria mais passar flanela no capô da Scênic, sob os olhares do presidente. Falta agora uma garagem que proteja todos os veículos dos que interagem naquele nicho oficial. As goteiras são toleradas, pois o Mário Seibert (Acamop) anda de cabeça quente e precisa ser esfriada com pingos d`água. Amanhã, ou depois de amanhã, falarei mais sobre a Câmara e seu presidente, pegando como gancho, não a mão do Capitão, mas a rádio FM, chamada eufemisticamente de Cultura. A emissora era do Ivo Roncáglio, hoje em Curitiba, em lugar certo e sabido.
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