Em entrevista à rádio CBN, o vereador Júlio César Leme da Silva (PMDB) disse que, se não se eleger prefeito, poderá voltar à iniciativa privada. Ouvido pela emissora em gravação de duas horas de duração, o presidente do Legislativo revelou que espera costurar uma aliança com um arco de legendas de esquerda e terá o apoio do governador Roberto Requião, mas descartou uma coligação com o prefeito Lísias Tomé (PSC). Pré-candidato do PMDB, Júlio César, reeleito vereador em 2004, lançou um apelo ao ex-prefeito Fidelcino Tolentino, recordando que o pai dele, Moacir Leme, falecido de enfermidade em 2003, foi chefe de Gabinete da Prefeitura entre l993 e l996, período marcado por denúncias de diversas irregularidades, algumas transformadas em ações penais transitadas em julgado na Justiça.
Eleito presidente da Câmara em 2007, com o apoio do prefeito, Júlio César Leme da Silva, aprovou os projetos mais importantes endereçados ao Legislativo pelo Executivo, praticando jogo-de-cena em questões menores, arguindo para consumo de massa desatenta a inconstitucionalidade de alguns anteprojetos de lei, como o que previa punição para quem não limpar os lotes, evitando a proliferação de mosquitos.
Ao final do programa, depois de hesitar em várias questões suscitadas pelo entrevistador Valdomiro Cantini, Júlio César deixou a sensação de que poderemos estar diante da versão 2008 de Leonaldo Paranhos. Falta de coerência, de projetos claros e disposição de montar uma frentona com ele na frente, experiências que não têm dado certo em Cascavel. Em 1992, Arnaldo Curioni, parou em último lugar com a coligação UCC ( mais de 5 siglas); Em 2004, foi a vez de Renato Silva, do PSDB, reunir várias legendas em torno dele e ficar em terceiro lugar. Apenas em 2000, num plebiscito, Edgar Bueno, com l4 partidos, se elegeu, com o PMDB na vice, obtendo mais de 70 mil votos, numa eleição atípica. Para viabilizar seu projeto, Júlio César, diz que espera contar com as adesões do PT, PV, PR, PSB, PC do B e o seu partido na cabeça da chapa.
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