Os funcionários fizeram a parte deles, mesmo com a pressão arterial do Noraci Nonato, presidente do Sismuvel, acima do normal, hospitalizado com peleguite aguda no PAC-1, desde a manhã de hoje. Estiveram na Câmara, ocuparam boa parte das poltronas e esperaram a leitura do tão esperado anteprojeto. Tudo em vão. Por volta das l5h, a maioria se levantou e abandonou o refrigerado salão onde fica o plenário do Poder Legislativo. Até às l8h, quando os principais assessores do presidente Júlio César abandonavam as dependências da Câmara, depois de mais um dia de estafante atividade, a prefeitura, que fica ao lado da Câmara, não enviara o PCCV. Pelo contrário. A Câmara foi quem devolveu o Rafael Paranhos à prefeitura. Antes de voltar, o assessor para assuntos legislativos interrompeu a ordinária ao falar ao pé do ouvido do Aderbal, quando tramitava em regime de urgência um outro texto versando sobre a criação de novos cargos no poder público, o que provocou uma emenda supressiva do petista Nestor Dalmina. A sessão se encerrou com a locução dos boquirrotos Aderbal Mello e Júlio César Leme da Silva, antes de Otto Reis, do PDT, externar sua frustração com a manobra do Executivo de tentar aprovar o PCCV em cima da hora, sem deixar os vereadores examinar mais detalhadamente o conteúdo da legislação. Em suma, a prefeitura oferece 3% de reajuste a quem é do Sismuvel e do Siprovel, de forma escalonada - 1% ao mês - e para os médicos, abono de cerca de mil reais, sem direito a vantagens adicionais na folha. O prefeito, que foi vaiado semana passada num encontro com os professores, no Ceavel, se diz disposto a enfrentar até mesmo uma greve e se for necessário. Ele diz que não pode pagar mais. O limite prudencial está na casa dos 48% da receita própria municipal. A Lei de Responsabilidade Fiscal fixa o teto de 54% da arrecadação municipal para gastos com funcionários. Paralelamente a tudo isso, a prefeitura está convocando interessados em se submeter a concurso público oferecendo salários que variam do mínimo ( R$ 415 a R$ 1,8 mil mensais). E as inscrições já estão abertas. Resta saber quantos serão chamados e quando. Por lei, dois anos é o prazo para que o aprovado seja chamado. O prazo é muito longo e, em algumas cidades, o Judiciário, está sendo procurado para diminui-lo..
segunda-feira, 31 de março de 2008
Prefeitura não envia PCCV à Câmara
Os funcionários fizeram a parte deles, mesmo com a pressão arterial do Noraci Nonato, presidente do Sismuvel, acima do normal, hospitalizado com peleguite aguda no PAC-1, desde a manhã de hoje. Estiveram na Câmara, ocuparam boa parte das poltronas e esperaram a leitura do tão esperado anteprojeto. Tudo em vão. Por volta das l5h, a maioria se levantou e abandonou o refrigerado salão onde fica o plenário do Poder Legislativo. Até às l8h, quando os principais assessores do presidente Júlio César abandonavam as dependências da Câmara, depois de mais um dia de estafante atividade, a prefeitura, que fica ao lado da Câmara, não enviara o PCCV. Pelo contrário. A Câmara foi quem devolveu o Rafael Paranhos à prefeitura. Antes de voltar, o assessor para assuntos legislativos interrompeu a ordinária ao falar ao pé do ouvido do Aderbal, quando tramitava em regime de urgência um outro texto versando sobre a criação de novos cargos no poder público, o que provocou uma emenda supressiva do petista Nestor Dalmina. A sessão se encerrou com a locução dos boquirrotos Aderbal Mello e Júlio César Leme da Silva, antes de Otto Reis, do PDT, externar sua frustração com a manobra do Executivo de tentar aprovar o PCCV em cima da hora, sem deixar os vereadores examinar mais detalhadamente o conteúdo da legislação. Em suma, a prefeitura oferece 3% de reajuste a quem é do Sismuvel e do Siprovel, de forma escalonada - 1% ao mês - e para os médicos, abono de cerca de mil reais, sem direito a vantagens adicionais na folha. O prefeito, que foi vaiado semana passada num encontro com os professores, no Ceavel, se diz disposto a enfrentar até mesmo uma greve e se for necessário. Ele diz que não pode pagar mais. O limite prudencial está na casa dos 48% da receita própria municipal. A Lei de Responsabilidade Fiscal fixa o teto de 54% da arrecadação municipal para gastos com funcionários. Paralelamente a tudo isso, a prefeitura está convocando interessados em se submeter a concurso público oferecendo salários que variam do mínimo ( R$ 415 a R$ 1,8 mil mensais). E as inscrições já estão abertas. Resta saber quantos serão chamados e quando. Por lei, dois anos é o prazo para que o aprovado seja chamado. O prazo é muito longo e, em algumas cidades, o Judiciário, está sendo procurado para diminui-lo..
sexta-feira, 28 de março de 2008
NOVA PESQUISA ESTÁ SAINDO
quarta-feira, 26 de março de 2008
Carros da Câmara são caracterizados
Baratter fala sobre livro na Câmara
terça-feira, 25 de março de 2008
COHAPAR ENTREGA CHAVES
Ainda sobre as casinhas de 40m², o prazo de pagamento é de 6 anos, não podendo a prestação ultrapassar 20% do mínimo. Se o salário-base ficasse congelado por este período, com mensalidades entre 45 e 48 reais, calcula Morandi, para ficar de dono do imóvel, sem riscos de perder a moradia por inadimplência, o mutuário teria que desembolsar entre 3,5 mil a 3,6 mensais. Ao governo do estado, cada unidade custa cerca de 15 mil reais, sendo que o governo federal, via Caixa Econômica, banca a metade. As prefeituras entram com o terreno, como fez o Tolentino, por exemplo, em l986, desapropriando uma gleba dos Neppel, colocando-a em nome de um laranja, para depois, ele mesmo revender a Cohapar, por preço acima do valor real. Em breve, assegura o Júlio Morandi, mais 25 unidades serão inauguradas no município de Missal, já que o governador Requião só ganhou do Osmar Dias, em 2006, nas pequenas localidades. E Missal, onde mataram o Sargento Alberi, em l979, é uma delas. Alberi dos Santos, para quem não sabe, ou se sabe já esqueceu, participou da Operação Três Passos, em l965, ao lado do Coronel Jefferson Cardim Osório, movimento artesanal financiado por Brizola, direto do Uruguai, que visava assassinar Castelo Branco durante a inauguração do Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai, onde o São Paulo permitiu nos minutos finais, para desespero do Tarso, o empate com o Desportivo Luqueño. Para Três Passos, só mando abraços. Para Santa Maria, é tudo alegria. Em recente e excelente trabalho lançado em Foz do Iguaçu, pelo Aloisio Palmar, jornalista e ativista do MR-8 do passado, o episódio ganhou um capítulo denso e minuciosamente narrado, por que se não fosse assim, nem denso seria. Trata-se do livro Onde Vocês Enterraram nossos Companheiros? Palmar cita o nome inclusive de Roberto de Fortini, que, em Três Passos, em l971, tentou formar um grupo de guerrilheiros nas barrancas do Rio Uruguai, que acabou sendo desmantelado pela repressão brigadiana, depois que um tal Juvêncio, suposto amigo de Benjamin Osório, narrou aos militares o que vira: treinamento de guerrilha com uso de armamento. O dentista Reneu Mertz, que mais tarde se elegeria prefeito de Três Passos, foi um dos que foram mantidos presos num quartel do Exército, em Santa Maria. O extinto tablóide O Observador, editado em Três Passos, citando a Cooperativa de Jornalistas de Porto Alegre, já escrevera algo sobre o movimento, que, por pouco, se não prendessem o Reneu, morto de infarto em l99l, não abreviaria o tempo da ditadura de 25 anos para menos de 12 meses. Benjamin Osório, pai do Jarbas e de Itiberê, grandes amigos de Darci Bindé Araújo, foi preso em 1964, em sua casa de madeira, ao lado da agência do Banco do Brasil, em Três Passos, levado a Santa Rosa, onde ficou num quartel, por envolvimento com o Grupo dos Onze, entidade foquista de tendência brizolista. Eu devo um HC a Benjamin desde outubro de 64. Se o cachorro Capitu fosse mais atento, a brigada responsável pela prisão, não teria chegado incólume à residência onde também nasceu o Garpelé, glorioso nas quadras e nos campos, com seu uniforme amarelo e vermelho, sob a indiscutível liderança do futuro médico Jarbas. O nome do garboso cão, todo preto e de uma pelugem lustrosa, exuberante, atesta que naquela casa, Machado de Assis, é algo que não faltou, se faço de minhas memórias algo não póstumo. Capitu nunca foi acusado de algum abuso nas calçadas por onde eu o via e admirava pela sua elegância e soberba. Um cão para não se esquecer jamais. Por isso, Seu Capitu. Se Dostoieveski tinha o Carilhão, faço de Capitu o meu cão. “ Bugiuzinho”, dentro dos limites do tolerável, um pouco de minhas memórias, que, certamente, se confundem com as tuas, e, quem sabe, de mais pessoas de nossa querida cidade.
segunda-feira, 24 de março de 2008
EM DEFESA D'ÁGUA
Jango e Itaipu
Se você não sabia, fique sabendo. A idéia original de construir uma hidrelétrica, onde os militares fizeram Itaipu, empregando mais de 60 mil operários, que enriqueceram os irmãos Muffato ( Pedro e Tito) era do presidente João Goulart, do PTB, vítima da intentona direitista de 64 e da Operação Condor, dos anos 70. Quem contou ao Peninha, foi o Pedro Tonelli, aquele ex-deputado do PT, hoje adido não cultural de Itaipu. Foram os soviéticos que fizeram um estudo da região e da capacidade hídrica para fins energéticos. Se for verdadeiro, o biógrafo do ex-presidente deveria transformar a idéia em capítulo e acabar com a falácia de que são os militares os pais do majestoso empreendimento, que acabou levando o professor Juvêncio Mazzarollo a um ano de cadeia, em Curitiba, pelo livro A Taipa da Injustiça, em que o coronel interventor de Foz, Clóvis Cunha Viana, do Exército, se sentiu caluniado por trechos contidos na publicação. Ainda sobre livros escritos em Foz, meu caro Darci Bindé Araújo, ai em Três Passos/RS, o jornalista e ex-militante do MR-8, Aloisio Palmar, inclui em seu livro-reportagem Onde Vocês Esconderam Nossos Companheiros? a Operação Três Passos. Em breve, Mano, escrevo mais sobre o tema. O capítulo é denso e é o mais longo já publicado até hoje. Não fala do Reneu Mertz, mas não omite Roberto de Fortini, de quem Antônio Leutchuk (ui) não ignora.
No último Via Fax impresso, já circulando, furo bombástico sobre aquela grana do cara que faleceu vitima de moto, ano passado, mas que não deixou a senha do caixa 2. Não estou extorquindo ninguém, mas, sim, ressaltando nosso faro investigativo. O sogro da nora já está exigindo da viúva uma nesga do bolo, se é que desta iguaria, guria, é possível o que está aqui sugerido. A matéria é boa e pode ser o escândalo que faltava, nos funerais de uma candidatura natimorta.
Por último, um aforismo. Se o presidente fosse o Médici, o Curso de Medicina daquela universidade não seria questionado.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Câmara gasta 700 reais com riscos
terça-feira, 18 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
O CAOS NAS FILAS DOS BANCOS
CORRIGINDO DIETRICH
EDGAR HOMENAGEIA A MULHER
sábado, 8 de março de 2008
ONDE ESTÁ O DINHEIRO DO CONCURSO DA CÂMARA?
RUAS DO LAGO AZUL

quinta-feira, 6 de março de 2008
LACÔNICAS
A bicicleta que Ronaldinho usou para o gol de sábado, foi cedida ao craque por Adelino Ribeiro (PMN).
Com Roger, o Grêmio levou para Porto Alegre, Débora Secco.
Peréia, vai levar Ciça Guimarães.
Hoje cedo, o delegado Trevisan, cumprimentou os ouvintes da Rádio Colméia, através da CBN.
Foi corrigido pelo repórter, que não captou a sutileza do cumprimento.
Foi assim:
“Quero cumprimentar os ouvintes da rádio Colméia”.
“ É a CBN, dr.”.
Adesivo para quem apóia Alcibíades Orlando:
Sim à intervenção.
Na confeitaria:
“Tem pão de agora?”
“ Não, só de queijo, farinha e centeio”.
Miriam Leitão só usa cartão porcorativo.
Motorista deformado passa por Centro Deformação de Condutor.
A Petrocon ainda vive na Idade da Pedra.
RETIFICA VIA FAX
Negado
Tranqüilidade
Inês expede convites para posse na Difusora AM
De Paula imprimiu convites para a solenidade de reinauguração da rádio AM, espólio do deputado Tiago de Amorim Novaes ( l968/2001), da nova nova direção da emissora de propriedade de Inês de Paula. A Difusora atinge uma área restrita de ouvintes, não chegando a Cascavel, cochichando aos ouvintes do Vale do Piquiri. Para tornar o veículo competitivo, a coordenadora da micro-região de Cascavel, vai ter que investir em equipamentos e recursos humanos.
Pela Lei das Inelegibilidades, proprietário de veículo de comunicação que não se desincompatibilizar um ano antes da data das convenções, se torna inelegível. Inês não descarta candidatura pelo PR, de Fernando Giacobo, que também tem no prefeito de Santa Tereza, Chico Menin, um pretendente ao cargo de prefeito de Cascavel. Já o presidente da Câmara de Vereadores, Júlio César Leme da Silva, menciona o PR quando indagado sobre as coligações que seu partido está viabilizando. Nanico, o PR
tem pouco menos de 1 minuto de televisão no horário eleitoral. O prefeito Lísias Tomé, que tem ótimo relacionamento com o deputado federal, responsável por emendas da União de mais de 12 milhões de reais em obras para Cascavel, também conta com uma coligação com o PR. Inês fez mais de 11 mil votos a deputada estadual, em 2006, seguindo a risca a cartilha da autofagia praticada em Cascavel. Excesso de candidatos pulverizando a eleição, o que resultou em apenas uma cadeira na Assembléia Legislativa.
terça-feira, 4 de março de 2008
Para analista, biocombustível diminui produção de alimentos.
REQUIÃO E A TRAÍRAGEM




