quinta-feira, 28 de maio de 2009

O ATAQUE DE UM DESPREPARADO

Sozinho, eu escrevo a palavra corretamente. Ontem, as secretárias do Mario Seibert, agora sem acento e assento, me induziram a erro, pela terceira vez, só porque o Léo e o Nath deixaram o Marcos Rios a ver Luiz Lima durante o depoímento deste de antes de ontem. E a presença do Edgar Bueno na Câmara, nesta quinta-feira ( 28), levou os desinformados e os malintencionados a suporem que a CEI da Cohavel iria promover uma acareação entre o prefeito e o ex, que foi interrogado pelo Rios e Valdecir. Se houvesse necessidade de acariação, de cárie, problema que o Luiz Lima apresentou mês passado para não ser interrogado em abril, mês desaconselhável a depoimentos, um dentista iria ficar de plantão na Câmara.

O vereador, se é que posso chamá-lo assim, Paulo Bebber, do PR, diante de algo melhor para fazer, atacou-me com palavras impublicáveis, sem estribeira, ao ler uma nota da edição 1076 de Via Fax, onde expusemos a posição do vereador Paulo Tonin (PP) que pediu, em recente sessão da Casa, providências pela Mesa Diretora, da qual, pasmém, faz parte ( primeiro-secretário) quanto ao uso dos carros oficiais, principalmente o Clio, que, desde que Bebber apoiou Damaceno para presidir o Legislativo, é mais dele que da Câmara. Por causa disto, o despreparado, ao lado de assessores que aboleta em seu Gabinete, exibiu toda sua valentia, seu machismo, sua coragem, seu destemor, investindo contra mim, de dedo da mão direito em meu nariz, gritando, xingando, ameaçando, chutando o decoro parlamentar. A alguns metros do local do destampatório, o presidente Damaceno, a quem competeria conter o arroubo indecoroso, se fechou em seu gabinete, fazendo de conta que não viu nada. No Via Fax desta sexta-feirea, estou dando a este destrambelhado, a resposta em papel que ele merece. Em breve, espero que a polícia o intime, pois não irei deixar que mais este abuso contra minha pessoa fique por isso mesmo. Basta.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

NOTAS NÃO NECESSARIAMENTE PRETAS

Está na hora de o vereador Júlio César Leme da Silva (PMDB) retirar a faixa contendo um número de telefone celular, pendurada no último andar do prédio da Costa e Silva, inaugurado por ele, sem muita pompa, depois de ter sido presidente dois anos de Lísias na prefeitura. Diz, lá: " ALUGA-SE", como se o presidente Lugo (PY) ainda viesse para Cascavel ser cidadão honorário, precisando de apartamento onde pernoitaria de graça, como fez o Lula, na casa do Aderbal, para não pagar o Copas Verdes. Aluga-se, até que se prove o contrário, é oferecer quarto para Lugo. A Lugo, sem crase.

Tem um quarto membro ( já que falei em AP para Lugo) na CEI da Cohavel. Além do presidente, do membro e do relator, criamos a figura do pauteiro. Se Vilson Oliveira não coloca em dúvida os empenhos da era Lísias, os membros da Comissão não teriam o que perguntar ao Luiz, que abandonou Cascavel mais Lima do que já era, mesmo que possa ter sido "laranja".

Pelo menos um panfleteiro se interessou pela fusão Pitoco Via Fax, sugerida pelo Jairo, em sua última edição. Nelson Dalmina nos indagou se esse arranjo não tornaria muito forte a facção nanica da mídia impressa. Respondi que a IstoÉ já se compôs com a Senhor, mas que tudo acabou em confusão, com as proporções devidamente resguardadas.

A polêmica do dia é o cancelamento do leasing que a prefeitura iria firmar com a Paraná Equipamentos. A empresa iria fornecer maquinário pesado pelo prazo de 35 meses, recebendo para tal, R$ 1,5 milhão de reais, duzentos mil a mais que o precatório do IPMC liberado pelo Lísias, em dezembro. A rádio do Jacy promoveu o maior escarcéu em torno do caso. Júlio César Leme da Silva foi ao ar como sendo o vereador que viu que a concorrência estava sendo dirigida à revenda Catterpillar. A concorrência foi cancelada, e o secretário que iria controlar o uso das máquinas, cuja tonelagem não foi pesada pela balança do DER e Dnit, fez um preâmbulo de mais de 3 minutos para entrar no assunto, de freio com pastilhas gastas. Paulo Gorski está muito próximo de uma frigideira. É a segunda envolvendo a Sesur. A primeira foi a compra de peruas Ford do tipo Ranger, aquelas que fazem os dentes oposicionistas ranger, com a queima de quase 400 mil reais em luxo para quem está na pirâmide do organograma oficial. Ainda não surtiu efeito a homenagem que o ex-prefeito Jacy recebeu domingo no lago municipal, criado por ele, com recursos do Projeto Cura. A descoberta do fundo de vale que deu origem ao reservatório, foi um dos melhores momentos ecológicos de Scanagatta. Edgar Bueno insiste em não liberar a verba de publicidade, orçada por Lísias em quase 2 milhões de reais. É isso que o Jacy quer e mais um pouco. A rádio deve estar deficitária. E, por isso, acaba apelando para o jornalismo unilateral, faccioso. Não faxioso, veja bem. E sózinho é assim, com Z. No blog, de ontem saiu com S. Reforma ortográfica, confundida com gráfica. Amanhã, falo sobre máquinas adquiridas pelo Salazar, em l999, 156 milhões de Cruzeiros, dinheiro arrecadado pelo povo que paga IPTU. So Long.

terça-feira, 26 de maio de 2009

LUIZ LIMA REBATEU INSINUAÇÕES DE OLIVEIRA

Quem aguardava alguma resposta comprometedora à gestão de Lísias Tomé durante o depoímento de Luiz Lima, ouvido durante 40 minutos na tarde desta terça-feira 26, no plenário da Câmara de Vereadores pela CEI da Cohavel, se decepcionou. O depoente se limitou a rebater acusações genéricas formuladas por Vilson Oliveira à mesma CEI, dia 20 de abril , cujos tópicos foram editados e reproduzidos no início dos trabalhos. Respondendo às insinuções sobre gastos exagerados nos últimos meses da administração anterior, da qual foi homem-chave, Luiz Lima classificou- as de "equivocadas". Contrariou até mesmo o secretário das Finanças, Luiz Frare, que, logo que assumiu, em janeiro, revelou-se impressionado com o volume de recursos empenhados em novembro e dezembro, R$ 27 milhões, a mesma quantia que levou o ex-presidente da Cohavel a pedir que a CEI investigasse melhor esses últimos desembolsos. Lima esclareceu que, durante todo o ano de 2008 foram gastos 22 milhões de reais, dos quais, 22,2 milhões nos dois últimos meses. A CEI ficou quieta diante da resposta. Sobre denúncias de Oliveira, de que a Cohavel era usada por outras secretarias para aditivar obras, Luiz Lima, sempre tranquilo, seguro, respondeu que o máximo que os engenheiros da Sesop - Secretaria de Obras - fizeram, foi medir o tamanho das obras, citando muros, como exemplo. Luiz Lima disse que Vilson Oliveira se desentendeu com ele e, por isso, em vez de esclarecer o que houve na Cohavel, partiu para as suposições que induziram a CEI a convocá-lo, deixando seus afazeres na Secretaria de Turismo da Prefeitura de Paranaguá (PR). Durante a oitiva de Lima, os vereadores Léo Mion (membro) e Valdecir Nath (relator) deixaram o presidente Marcos Rios sosinho na formulação das perguntas, mesmo sendo convidados pelo tucano para ajudarem no interrogatório, adotando a mesma postura que já haviam praticado quando Vilson Oliveira compareceu para prestar esclarecimentos. Oliveira acompanhou o depoímento de Luiz Lima ao lado da repórter Kátia Sen (Tarobá) e saiu dali com a imagem de quarto membro da CEI: do pauteiro. Se não fosse ele, a Comissão Especial de Investigação ficaria sem subsídios para continuar sua tarefa. É a impressão generalizada de minha autoria. Um público pequeno acompanhou o depoímento de Luiz Lima. Cerca de 60 pessoas, entre curiosos, funcionários da Câmara, ex-funcionários comissionados da gestão Tomé ( Armando de Souza, Vitor Hugo Fedumenti, Djalma Santos, Rafael Paranhos). O grande ausente foi Moacir Vozniak, que ficou na Codevel durante quatro anos, considerado o Luiz Lima da Companhia. Ao abandonar a Câmara, Luiz Lima, dentro de um casaco de veludo preto e de calças jeans azul, ouvido por este blogueiro, indagado se considerou-se bem interrogado por Marcos Rios, se esquivou e não disse com sinceridade o que achou das perguntas que respondeu durante os 40m de diálogo amistoso, diferente da oitiva de Oliveira, mais quente e açodada, bem ao estilo Vilsão. O presidente da CEI tentou envolver a Secretaria de Obras com os desmandos ocorridos na Cohavel. Pelos jeito, se sobrar para alguém, este alguém será Vilson Oliveira, contra quem a CEI e o MP já dispõem de fartas provas de desvio de recursos, como os mais de R$ 300 mil do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (FUNDEB) que não foram aplicados em duas escolas. No dia 20 de abril, Vilson mentiu à CEI (perjúrio) ao dizer que naquele momento estavam entrando nas contas da prefeitura l91 mil reais, do Fundeb, já que a gestão atual cancelara os projetos das unidades educacionais. Tudo chute. Não entrou um centavo sequer na Secretaria de Educação. Nós haviamos antecipado que Luiz Lima é bom de papo. Passou a conversa na CEI, sem precisar gritar e mentir. Até mesmo a dupla de policiais militares, requisitada pela CEI, presente ao plenário da Casa, poderia estar em outro local, onde, sim, o policiamento preventivo se faz necessário. Tudo pirotecnia para justificar a inexistência de provas consistentes que pudessem incriminar o ouvido, como a balela dos 27 milhões de reais. Talvez, por isso, a ocupação da sala de audiências foi de apenas 60 pessoas, num auditório de 110 cadeiras ociosas. Ou, 28%, no cálculo do Fabinho. Quem acabou roubando a cena, foi a Andressa Míssio, repórter da RPC. Como sempre.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

NOTAS SEM IMPORTÂNCIA

Se Luiz Lima for ouvido pela CEI da Cohavel, um dentista deverá ficar de sobreaviso durante a oitiva(oi, Luiz, oi, Rios). Se ele não estivesse com inflamação gengival, já poderíamos estar sob os efeitos de suas declarações. Era em 26 de abril, mas, com o agravamento de seu quadro bucal, postergou-se em um mês. A informação de que ela virá, partiu do presidente da CEI, Marcos Rios, mostrando o display do celular como prova de que recebera telefonema neste sentido. Acredite quem quiser. Eu passei adiante, pelo fato de que tem-se que confiar em alguma coisa.

Edgar Bueno poderia pagar o precatório da Wilson Jofre e se livrar das pressões dos servidores e de achacadores que o assediam. Com menos 32 milhões em caixa, o bancário Luiz Frare ficaria impedido de praticar spread com o dinheiro público. Frare age nas Finanças como se fosse gerente do Banestado. Só não se sabe quanto cobra de juro do que pega emprestado e reaplica. Se pagasse o precatório, Edgar se consagraria. Passaria à História como o prefeito que desatou o maior nó já criado em Cascavel, se rolo for um termo chulo demais ( você é chulo demais/você é chulo, muito chulo, você é chulo demais).

Roberto Kaefer ajuizou ação judicial contra a Câmara de Vereadores. Motivo: o prédio que abrigou o Legislativo foi desocupado, em 2006, danificado. Pede 120 000 como indenização. Estamos no limiar de um novo precatório. O imóvel, que foi sede administrativa da Industrial Madeireira do Paraná, sedia hoje a Secretaria de Saúde. Quando o presidente Hermes Parcianello acertou a sinecura com João Artur Festugatto Horta, genro de Orlando Padovani, o valor do aluguel foi considerado exorbitante por analistas do setor. Cerca de 7 mil reais. Trata-se de mais um caso para o livro que promete sacudir a cidade. Quem viver, lerá.

terça-feira, 19 de maio de 2009

CPI DA PETROBRAS E ALVARO DIAS

O mínimo que se espera da CPI da Petrobras é que ela forneça furos off shore durante seu transcurso. Os tucanos querem um raio X da estatal, para vendê-la mais tarde. O PT quer mantê-la estatizada para empregar seus quadros sem concurso. Na Caros Amigos, carente de César Benjamin (até quando?) nada, pelo fato de que publicação mensal não pode acompanhar o dia-dia da política. A menos que os veículos diários nada comentassem sobre a instalação. O senador Álvaro Dias, quando governou o Paraná (l986/1990) pelo PMDB, beneficiado pelo estelionato eleitoral do Plano Cruzado, andou se envolvendo num escândalo até hoje não apurado de compra de votos na eleição a prefeito de cidade de Cascavel. Salazar Barreiros, uma invenção maçônica egressa da Coopavel, bateu o deputado federal Jacy Scanagatta (PFL) por apertada margem de votos - cerca de 300 - numa eleição extremamente contestada até hoje. O caso recebeu o rótulo "Balaio" devido a uma frase de Alceu Carlos Preisner, o imaculado "Mano", num jornal, se referindo ao volume de dinheiro investido na bancada de vereadores do PMDB, com a qual o prefeito que estava saindo, Fidelcino Tolentino, pretendia controlar o sucessor, desiderato este atingido. A coligação do deputado Jacy Scanagatta entrou na Justiça procurando cassar o mandato de Salazar e do vice Hostilio Lustosa. Em primeira instância, conseguiu, porém, em Curitiba, o TRE confirmou o veredito das urnas. Álvaro nunca teve seu nome mencionado durante a apuração dos fatos, mas os maços de Cruzados Novos ( 5 e 10), garantem envolvidos no episódio, inclusive Mauro Baratter, que manuseou e direcinou recursos no dia da eleição, vieram da Curitiba. Álvaro não seria, pois, o imaculado senador que a rede Globo e CBN procuram passar à opinião pública desconhecedora das profundezas da Bacia de Campos e da políticalha local e estadual. Este episódio paroquial, porém não menos grave, integra o livro Os Grandes Escândalos que não Abalaram Cascavel - Apenas Abalroaram - que pretendo lançar depois de impresso na Gráfica do Senado, com a intermediação do senador citado acima. Sou muito mais cara de pau do que personagens de músicas-temas de novelas de televisão, pois no rádio elas não dão mais audiência, que dirá, Ibope, sigla desconhecida à época do ouro do rádio, mais precioso ao similar de Moscou. Era isso por hoje. Fico devendo para o próximo encontro, detalhes da primeira vitória que consegui fora de casa enfrentando a poderosa Sanepar. Mesmo assim, o placar me é vexatório: Sanepar 5 Carlos Bindé Araújo l. Por falar em Bindé, meus queridos familiares, ai de Três Passos, gostei muito da última edição de O Observador, quinzenário editado ai na capital da região celeiro do Rio Grande do Sul. Além das memórias do Tupi de Criciumal, a presença de Vilmar Campos Bindé, escritor e delegado aposentado de Santo Ângelo, falando de seus livros e de seus projetos. Os Bindé não são fáceis. Só quem não os conhece, os desdenha. Fizeram, com os Araújo, uma família da pesada. Amo-os.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

FUROS INSTANTÂNEOS

Querem uma notícia fresquinha ou quentinha? Quentinha, devido a temperatura. Lembram-se de Valdir Felipsen, "laranja" do caso Tiago? Pois ele foi recebido na tarde de hoje pelo presidente da Câmara de Vereadores, Marcos Sotille Damaceno. Ao sair da audiência, em companhia de advogado, Felipsen, acompanhado de um de seus filhos, disse que foi buscar o testemunho do vereador sobre um revólver que estaria com ele, depois que o envolveram no crime, de terem decretado a preventiva dele, de ele ter se evadido para evitar até ser morto na prisão. O caso ainda tramita no Judiciário, mas não deve ter maiores desdobramentos, depois que Alcides Meirelles assumiu a autoria material do atentado perpetrado no início da noite de l8 de dezembro de 2001. Ainda na Câmara, uma fita preta pendurada na porta do gabinete de Mario Seibert, vereador da bancada do PTC, de um membro, simbolizando luto, vista à distância, levou alguns a imaginarem algo de pior com o parlamentar. Se aproximando da porta, que permaneceu fechada, lia-se o anúncio do falecimento da avó materna de Mario, Adéli Seibert, aos 82 anos, de causas naturais e não de acidente na 467. Estamos grafando o nome inicial deste estóico vereador, sem a observância de assento, seguindo conselho de uma de suas secretárias, de nome não lembrado, por não termos passado por nenhum dos cursos de jornalismo inaugurados em Cascavel nos últimos anos, com destaque para o da Univel, faculdade inaugurada sobre terrenos municipais permutados por bolsas de estudos que não estão mais sendo oferecidas aos alunos carentes em dificuldades no acessar cursos superiores. Sou um deles, daí a advocacia em causa própria, o que me pôe a pecha de rábula, a preferida do deputado Hermes Parcianello, do PMDB, o malandro que acertou a chapa PP/PMDB à Prefeitura. Hoje, com a decisão do Supremo, cassando Salazar Barreiros, por improbidade administrativa por 5 anos, o irmão dele, Valter Parcianello, que iria ser maestro da orquestra que Salazar iria formar na Prefeitura, seria prefeito. Tradução: Cascavel sorrindo outra vez.

Com as rubricas do prefeito Edgar Bueno, do Procurador Jurídico Kennedy Machado e de Alisson Ramos da Luz, loquaz secretário de Administração, a gloriosa Gazeta do Paraná, que incomoda mais que O Paraná e o Hoje coligados, publica, em sua edição desta sexta-feira ( l5), o decreto de nomeação da Comissão Especial de Licitação da verba de publicidade ( R$ 1,9 milhão de reais) de acordo com orçamento elaborado pelo ex-prefeito Lísias e aprovado sem emendas pela edilidade anterior. Os quatro nomes não irei revelar, me detendo mais no aspecto da urgência desta matéria, visto que alguns membros da mídia estarem em estado literalmente falimentar. Ainda demora até que conheça a agência que irá gerir os recursos e dividi-los entre os inúmeros veículos do genêro que irão se candidatar como se fossem personagens de Rabelais, o Françoise às fatias do bolo. Até eu, se deixarem, tentarei alguma migalha, compatível com o tamanho de Via Fax, sulfite 4 por 4.
Irei ao Procon, se for obstaculizado.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A BANDA PODRE DE LÍSIAS

A banda que animou o Réveillon de 2007 em Cascavel tocou em 31 de dezembro em Santa Helena. Eis o imbróglio do dia envolvendo, de novo, a Codevel. Mesmo sem CEI criada, a Companhia de Desenvolvimento apresenta suspeitas de irregularidades no mesmo volume da sua irmã xifópaga Cohavel. É a banda podre do Lísias. Existe ainda o show pirotécnico contratado junto à empresa Pirocenter, do senhor Adão Fagundes. O espoucar dos fogos foi tão rápido que houve quem pensasse estar diante dos estampidos de mais um atentado cometido com arma de fogo sobre moto.Durou menos de meio-minuto. O espoucar de escândalos na Codevel está desviando a atenção dos que acompanhavam os desdobramentos da CEI da Cohavel. Uma CEI da Codevel aliviaria a rotina do promotor Carlos Choinski. O vereador João da Tropical, do PTB, mudando de assunto, gravou inserções que irão ao na TV na semana que vem. Falou sobre 13º, CLT e outras conquistas da era Vargas. Além de João, Jadir de Mattos. As gravações foram feitas em Cascavel. Já estão editadas. O mesmo João, de 64 anos, se interessou pelo assunto Univel, suscitado em Via Fax, na esteira da permuta da quadra ao lado da sede da ACIC por materias de construção, em l995, rolo exumado por Marcos Formiguieri e sua dupla gardenal que atua na Câmara de forma aguda - Maleski e Luiz Nardelli. A diretoria da ACIC não falou, mas deveria ter publicado nota redigida pelo Caio Gottlieb assinalando que o material só foi entregue em 2009, l4 anos depois da permuta, para aproveitar a isenção de IPI sobre os principais ítens da Construção Civil, a começar por tijolos e cimento, sem os quais nem Muro de Lamentações existiria em Israel. Era isso, volto amanhã, pois os fatos novos estão voltando.

terça-feira, 12 de maio de 2009

LUIZ LIMA VEM DIA 26

Fato que justifica postagem. A última é de 24 de abril. Luiz Lima telefonou de Paranaguá e agendou depoímento à CEI da Cohavel para 26 de maio. A confirmação é do presidente da Comissão Especial de Investigação Marcos Rios (PSDB) em contato com este aprendiz de blogueiro no final do expediente na Câmara de Vereadores desta tépida sexta-feira. Bastante enfático, o tucano está confiante de que a oitiva do homem-forte da gestão passada na Prefeitura de Cascavel irá esclarecer pontos nebulosos suscitados por Vilson Oliveira durante o depoímento do ex-presidente da Cohavel dia 20 de abril. Oliveira declarou que mais importante que os rolinhos feitos por ele na Companhia de Habitação de Cascavel são os empenhos de mais de 27 milhões de reais nos últimos meses do governo de Lísias Tomé (PSC). Marcos Rios não quis adiantar que fatos novos poderão emergir do depoimento de Luiz Lima, mas assegurou que haverá policiamento durante as sessões para coibir abusos retóricos, numa clara referência ao parlatório de Vilson Oliveira (parlapatice). Luiz Lima era para ter sido ouvido pela CEI semana passada. Um problema bucal (periodontite - inflamação gengival) impediu-o de abrir a boca na data pré-fixada. A CEI quer transformar esta fase dos trabalhos em espécie de precatório. Pela cronologia das oitivas, o prefeito tem que depor depois do concunhado. Luiz Lima chegou aqui em 2006 e tomou conta dos negócios públicos. Beneficiado com a morte de Clérverson Thomé em acidente de moto, ampliou sua influência pela pasta que cuidava de obras, pelo gabinete do prefeito, extinguiu a Secretaria de Comunicação e deve ter sido prefeito de fato durante os dias finais de mandato de Lísias, quando o prefeito perdeu a vontade de governar, após fazer apenas l6 mil votos a prefeito e de ter visto a esposa Rosimeri Tomé amealhar pouco mais de l3 mil votos a deputada estadual em 2006.

Enquanto a Câmara aguarda a presença de Luiz Lima, o presidente paraguaio Fernando Lugo respira aliviado com a confirmação de que a Casa de Leis acaba de arquivar o projeto da lavra do presidente dela, Marcos Sotille Damaceno (PDT) que iria homenageá-lo com a cobiçada láurea de Cidadão Honorário de Cascavel, regalia que poucos conseguiram ( Roberto Requião, Edgar Lippmann, Luiz Carlos Lima, Remi Pietsch e outros de menor envergadura moral). Enfrentando problemas internos com o surgimento de diversos casos de quebra de celibato, com filhos já reconhecidos por ele próprio como sendo seus, Lugo estava preocupado com a pecha de Cidadão Honorário de Cascavel.