segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DIPLOMATA, CANTO E MAIS UM MARCOS

Os boatos em torno da suposta concordata da empresa Diplomata jogaram para segundo clichê a posse do novo secretário da Saúde, Ildemar Mariano Canto,empossado hoje pela manhâ na sala de atos ( não mais sexuais) da prefeitura.Em seu discurso inicial, antes de se queimar, Canto, cantou que os médicos devem trabalhar 8 horas por dia e não mais uma ou duas. Falou um informatização para acabar com escassez de remédios. Nada disse sobre gestão plena, que foi proposta na campanha pela dupla Edgar/Jadir de Mattos. A nomeação do novo secretário em 23 de janeiro, deve-se ao desencontro entre prefeito e o PTB de Jadir de Mattos. O partido, ou o vice, sugeriram o nome de Nadir Villi, secretário demitido do cargo pelo ex-prefeito Lísias Tomé por não ter arregaçado as mangas durante a campanha eleitoral. O prefeito contratacou de Luiz Amélio Burgarelli, acusado de compra de votos na eleição a vereador, o que lhe custou o mandato ocupado pelo suplente Valdeci Nath, ex-secretário da Educação no mandato inicial de Edgar. Antes que uma crise se instalasse na Saúde, PTB e o prefeito selaram um pacto em torno de Mariano Canto. Se o ungido voltou queimado da praia, menos chances de se queimar no cargo e ter que se submeter aos cuidados de um ou de uma dermatologista. Já a boataria em torno da situação da Diplomata, atingiu seu auge nesta segunda-feira. O blog acessou alguém que trabalhou na firma do Alfredo Kaefer, de quem ouviu que o total de trabalhadores cortados já supera a casa dos 3 mil, somando todas as dispensas do enorme conglomerado do deputado federal, que englobam frigorificos, financeiras, empresas de comunicação e de outros ramos. Porta-vozes da Diplomata foram bastante comedidos na manhã desta-segunda-feira ao responderem a perguntas de neófitos em jornalismo econômico. Caio Gottlieb e José Alberto Dietrich, relações públicas e assessor juridico, respectivamente, foram genéricos em suas digressões, não afastando e nem rebatendo os boatos em torno da saúde financeira das empresas de Kaefer. Um bom veículo para se saber alguma coisa, é o Valor Econômico. O jornal, através da sucursal de Florianópolis (SC), tem publicado matérias abrangentes sobre a situação das empresas de agronegócio em meio a crise financeira. Os jornais controlados por Alfredo Kaefer, nada dizem, nada comentam. Enquanto isso, o nome do presidente da Câmara de Vereadores ganhou contornos definitivos. Está na porta de seu gabinete: Marcos S. Damaceno. No "santinho" da campanha, escreveu-se Marco Damaceno. A maioria dos impressos, escreveu Damasceno, sobrenome do chargista chapa-branca. O S é de Sotille. Marcos Sotille Damaceno. Somos autosuficientes em Marcos. Formiguieri, Fontana (Concretex), Solano ( Sol Linhas Térreas - ainda não decolou), Marcos Mion e Marcos Boschirolli. São marcos indeléveis.

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