segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
FATO NOVO,BLOG NOVO
Se o Araújo copiou textos exibidos aqui, devolvo da mesma moeda. Reproduzo o que o cronista Neto do Ferreira escreveu na manhã de hoje, no Via Fax. O ministro Paulo Bernardo ( Planejamento) deixou de praticar contorcionismo e assinou a Ordem de Serviço do que se chama de Contorno Oeste, que só se saberá o que é, quando estiver pronto. É algo igual ao Viaduto da Petrocon. No papel, ninguém sabia o que seria. Concluído, deu para se saber o perigo que é trafegar ali. O ministro citou a turrona Dilma Rousseff. A obra foi incluída no PAC para não ser excluida do calendário de realizações, se é que a chefe da Casa Civil vai continuar pré-candidata depois de um ano de tentativas de decolagens frustradas. A IstoÉ, preocupada, já deu o ponta-pé inicial nos problemas que Dilma enfrenta. Neto do Ferreira, por exemplo, provinciano como ele só, lembrou do apoio que Dilma deu ao jornalista Aderbal de Mello quando de sua quixotesca e mal-explicada candidatura laranja ao Executivo municipal. Talvez por saber das circunstâncias daquele arranjo de última hora, a titular do PAC tenha se limitado a apertar apenas as pontas dos dedos do advogado licenciado e quase ex-vereador, faltando para que esse esperado "ex" se concretize, apenas nove dias. Ao se encontrarem em Curitiba, apenas os dedos dele foram apertados por ela, no mais gélido aperto relativo de mãos já veiculado num programa de televisão. Via Fax está supondo que, com gente assim, como Dilma e Aderbal, ruins de voto e piores de cintura, se vai a vários lugares, menos à vitória. Sem a presença da mãe do PAC, coube ao pai local da obra, o quase senador de Rondônia, Assis Gurgacz, esposo de Dona Nair, cidadã honorária de Rolovel, receber o titular da Seplan, cena já incorporada ao cotidiano das solenidades solenes envolvendo o marido de Gleisi Hoffmann, que, achava que enfrentar o Beto Richa, seria a mesma moleza que encontrou ao peitar o senador Álvaro Dias, em 2006. Além do Assis, o federal Alfredo Kaefer, do PSDB, ferrenho opositor do governo federal, que pode inviabilizar emendas da União para a cidade, pondo em xeque o mandato de Edgar Bueno, o único dos cascavelenses bons de voto que pode dar-se ao luxo de escolher diplomas. Largou o de deputado estadual, trocando-o porr um de prefeito. Numa crise de diplomas como a que vivemos, só mesmo um gaúcho de Marcelino Ramos pode esnobar tantos sem-diplomas ( Paranhos, Baratter, Renato, Aderbal, Burgarelli). Me preocupa, por outro lado, a principal manchete desta segunda, do jornal do prefeito de fato de Cascavel neste final de mandato de Lísias. O destaque dado ao salamaleque na ACIC ou na AMOP, não sei bem o endereço, confirma o que eu já desconfiava. Os Marcos, Solano e Formiguieri, se mancomunaram para tomar dinheiro do Paulo Bernardo, depois que constataram que o homem é fraco e se subalterna mais ao Assis do que ao Lula. A Gazeta bateu demais no presidente para se candidatar a mamar nas tetas da União. Kalil Abumanssur me ajude torpedear mais este conluio lesa erário. É isso, tchau. Tanto posso voltar antes de 2009, como posso não voltar. Tudo vai depender dos fatos e das versões.
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