A intervenção na Unioeste é, também, conseqüência da timidez dos que se dizem líderes. Com líderes desse naipe, nem precisamos de lanterna, em linguagem futebolística. Avisamos através do Via Fax, que, depois de estar sub judice, a eleição penetrara em seu mais escorregadio e perigoso caminho: estava sub Requião. Edgar Bueno, depois que o fato se tornou realidade, se travestiu de defensor das urnas. Antes, se disse um opositor light de Requião, pois acreditava que poderia atrair o PMDB novamente a uma coligação. Quando viu que não iria ser possível repetir 2000, criticou a virada de mesa. É uma liderança que Requião manipula ao seu bel prazer. Idem com relação ao presidente da Câmara, Júlio César Leme da Silva e do PMDB. Não se posicionou claramente contra o veto à vitória de Altevir. Do prefeito, nada se poderia esperar. Vive um momento de relacionamento produtivo com o governo, obtendo obras para tentar a reeleição e não iria cometer a sandice de se indispor com o déspota esclarecido em troca da posse de um Altevir de Castro, que, fora dos umbrais acadêmicos, ninguém sabe quem é. O que se ouve com relação aos dois personagens centrais do episódio, é que Alcibíades seria mais honesto que o rival. Pegou a Unioeste desacreditada, quebrada e pôs ordem nos campi. E que na equipe que Altevir iria entronizar na reitoria, existiria alguns nomes que o governador não quer ver nem perto da Universidade. Entre eles, o ex-presidente do diretório municipal do PMDB. Existe contra Altevir comentários versando sobre pagamentos que foram efetuados por ele e o reitor da época, Marcos Vinicius Pires de Souza, à empreiteira que construiu os pavilhões da Unioeste, antes mesmo das obras estarem concluídas e por um preço acima do que se considerava preço real.
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