quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Ladrão de cena

O prefeito de Cascavel, quando o assunto é ladroagem, sempre tem o nome citado ou oralmente ou em forma de letras quando é impresso. Desapropriou uma área para fazer um cemitério e acabou com a pecha de ladrão. Devolveu o dinheiro, e o caso parou ai. Leiloou a sede do IMPC, na Carlos de Carvalho, centro, mas acabou anulando o leilão, depois que o glorioso Pitoco descobriu a maracutaia e publicou o fato. O arrematante é intimo amigo de Lísias e a negociata foi dirigida para beneficiar alguém. Tem mais casos, mas fiquemos com estes dois, algo emblemáticos. Terça-feira, á tarde, no plenário da Câmara de Vereadores, o prefeito roubou a cena. Durante mais de uma hora e meia, fez uma exposicão audiovisual de suas realizações na Prefeitura, auxiliado por uma jovem que manipulava o latptop onde as cenas das obras estavam editadas.
Lísias abandonou a sede do Legislativo com a certeza de que passou a impressão de ser o alcaide que mais realizou pelo povo desde os tempos imemoriais de Neves Formiguiri na chefia do Executivo. No que está coberto de razão. O problema é a utilidade de boa parte do que foi mostrado a l4 vereadores ( 2 suplentes) e à uma diminuta platéia de curiosos, incluindo secretários municipais e a primeira-dama Rosimeri que chegou ao local estressada e atrasada, perguntando a quem encontrava, " cadê o Lísias? ". O que é explicável facilmente. Depois da exposição do que antigamente se chamava de slide, a Câmara examinou e rejeitou em primeira votação, um maroto pedido da Prefeitura para implantar em Cascavel um big brothet composto de câmeras de vídeo que iria nos vigiar 24h como se fôssemos membros da Al Qaeda e as torres gêmeas do Central Park o nosso World Trade Center. Além disso, Rosimeri jamais esquecerá das cenas gravadas com uma destas câmeras, em março de 2006, envolvendo o esposo e uma funcionária estável da Prefeitura. As cenas foram pra internet, depois que a cunhada de Rose, Juscelísias, botou as mãos nas fitas de vídeo contendo esta e outras cenas altamente comprometedoras. Vendidas para Marcos Formiguieri, achacador profissional de mídia, o affaire acabou em extorsão. Chega, querem mais, façam como eu. Pesquisem. mania de brasileiro de querer tudo prontinho, mastigadinho.

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