terça-feira, 6 de outubro de 2009
CENTRO DE QUEIMADOS JÁ EXISTE. É NO PORTO SECO DA FERROESTE!
Estava decidido a não escrever. Quem não se comunica aos domingos, pode ficar em recesso também às terças. Porém, o vereador Mário Seibert, sócio do mandato de Juarez Damo, que esteve na Câmara, segunda-feira, conduziu-me ao computador, obrigando-me a desenvolver as linhas traçadas, mais as seguintes. A Casa de Leis, se não exagero no clichê, aprovou, em primeira votação, a desapropriação de um pedaço de terra situado nas proximidades do Hospital Universitário. De quem é o pedaço que pode ser estatizado, é o que aguça minha curiosidade, mais até do que o Centro de Queimados, que poderá ser erguido junto ao hospital público, onde os pobres servem de cobaias de médicos residentes sem recursos para adquirir casa própria ou apartamento, já que que os sucessivos governos, depois da criação do SUS, socializaram a medicina, sem, no entanto, torná-la como o é em Cuba, um dos raros paraísos existentes no devastado planeta. A desapropriação, via projeto patrocinado por Mário Seibert, vereador de passado pouco recomendável e de futuro não muito entusiasmante, me devolve aos tempos em que Fidelcino Tolentino administrou esta cidade. Em l983, l986 e em l988 o Poder Público, com a conivência da Câmara, então com 21 cadeiras, usou de expedientes escusos em diversos projetos do mesmo cunho: casas populares. Num deles, os Neppel foram logrados; num outro, um certo Alceu Preisner vendeu uma gleba no Guarujá e a Cohapar viabilizou um projeto que o governo demagógico de José Richa classificou de Mutirão, mas que não disse que o valor pago pela desapropriação era uma vergonha, só revelada em l992, em jornal de campanha da UCC, de Arnaldo Curioni. Por estas coisas, pelo passado e presente do Seibert, atualizo a página. Seibert melhorou um pouco sua barra, não mais retirando os adesivos das portas dos carros do Legislativo. O uso deles ainda é discutível, porém, o fato de estarem girando caracterizados, já um notável avanço. Espero encontrar a conquista, na próxima matéria que o presidente Damaceno pagar para divulgar que a Câmara continua dando lucro. Antes, com o Júlio, só dava prejuízo, lembrou o Algacir bom, o Portes, chefe de Gabinete alternativo, ao recordar o aditivo de quase 400 mil reais de dezembro para zerar as despesas da Casa. O projeto de Seibert, por conter falhas ortográficas, voltou à Comissão de Constituição, Justiça e Veto onde o Aderbal praticava chicanas em épocas não muito remotas. Um dos erros, pode ter sido a grafia de Centro de Queimados ( Sentro). O barracão do Porto Seco é um deles. Pegou fogo e ninguém questiona mais a falta de cuidado com o que foi reestatizado. Já na Sanepar, o movimento parecido com a parede dos bancários, justo, diga-se, é esquema do Requião. Pelo trinado de um dos saneparianos, deu para entender o que está em jogo. " Se não fosse o atual governo, a tarifa de água estaria nas alturas". Requião está mal e pode não se eleger senador. E concluir o mandato. Tchau.
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