terça-feira, 1 de março de 2011

DILMA, CORTA ESSA! QUEM É BREGA VAI À BRAGA

Foi explicitado o Plano Dilma, o pacote do tucanopetismolulismo. Já se sabe onde serão efetuados os cortes. Na Defesa, atendendo um velado pedido de John McCain, aquele senador Republicano, suspendemos a compra dos caças suecos e franceses adquiridos ano passado por Eliane Cantanhêde, da Folha de São Paulo. Nelson Jobim está na frigideira. Que bom seria se queimasse, torrasse, ficando mais imprestável para a pasta que não desocupa. Espécie de Gládis Dalmina (ui!) da Defesa. Que será que o Jobim ganharia com uma compra, orçada pelo jornal, em 38 bilhões de dólares, com dez por cento de bonificação? Ficamos discutindo mensalinho de taxa de lixo e nos descuramos destas aquisições lesa-pátria. Admitamos que a guerilheira neoliberal mandou que seus ministros fizessem um ajuste fiscal? E que Minha Casa Minha Vida, é o que ocorre anualmente na Região Serrana do Rio de Janeiro? E que o Edgar tinha razão quando dificultou a construção do núcleo residencial para atrapalhar a Dilma e o Osmar? O Beto, que conversou por mais de duas horas com o prefeito na sede da Associação dos Subalternos do Renato Silva ( Rádio Colmeia) sabe muito bem como foi o apoio do prefeito ao Osmar Dias. O governador não iria trocar um prefeito sem rival para disputar prefeitura por hum Paranhos Tiririca, um Chico Menin, dois Scanagatta, uns 4 Sérgio Terres. Nesse momento, a Câmara está reunida. Um dos projetos, do Executivo, prevê a recriação da Secretaria de Comunicação Social, desativada pelo ex-prefeito Lísias Tomé, depois que a mulher dele exigiu que o Luis Lima passasse a ser o homem mais forte da prefeitura consequencia das imagens berlusconianas vendidas ao portal da CGT. Compradas e veiculadas. Se não fosse assim, caracterizaria outro caso de achaque, extorsão. Otto Reis é contra, embora não saiba nada de relacionamento promíscuo mídia/Executivo. Deveria conversar com quem entende, antes de imiscuir-se. Otto é o mais expulsável integrante do PDT. Perderam o cartão vermelho que Brizola mostravas às fartas, não poupando nem mesmo do Dr. Siliprandi, que não foi à Câmara dizer se era a favor ou contra o impeachment para Fernando Collor. Se o ungido ao cargo, se o projeto for aprovado, for o Léo, eu tenho um conselho. Não repita lá, o mesmo comportamento dispensado a alguns indesejáveis, na Acesc. Rigon é o primeiro caso de superintendente da autarquia, que já foi dirigida por Davi Gruber, que não se enterrou no cargo. Sérgio Mariotto, que dividia com Gruber a incumbência de gerenciar a funerária municipal, me contou o seguinte: " Fui ao Tolentino revelar o que estava ocorrendo com o dinheiro que ali entrava, em 1994, 95,96. Mais da metade, era privatizada. Fidel me disse que me compusesse com o Gruber. É companheiro antigo, fundador do PMDB". Mariotto pediu demissão. Gruber foi reaproveitado, na Câmara, durante o Júlio César presidente. Ruim, hein? Mistura com péssimo, leve ao liquidificador e tome, sem gelo.

Olha o Nenê, ai de novo. Constantino está doente e não foi depor, na manhã de hoje, no processo que apura a morte de um sem-teto, em 2001, em Brasília (DF) que liderou a ocupação de uma gleba de propriedade do dono da Gol. Da ou do? Nesse caso, da, por se tratar de uma empresa. O Ministério Público pede a preventiva dele. Mas a Justiça não decreta. Em liberdade, está interferindo nas investigações, tentando apagar testemunhas-chaves. João Marques, não quis modificar em juízo o que disse à policia. E só não morreu, porque o pistoleiro, contratado por Nenê, não é o mesmo que atirou no senador Olavo Pires, no Antônio Heleno, no Luther King, no Kennedy, para ficar em quatro casos. O do Olavo, por exemplo, efetuou a primeira rajada de 9mm. O senador caiu e o metralheiro se aproximou do senador, na rampa de acesso a sua empresa, em Porto Velho (RO) e efetuou outra rajada, em sentido diagonal, totalizando l6 perfurações. Não poderia falhar, em hipótese alguma. O Brasil, senhora Dilma, não é uma nação séria. Se fosse homem, o ocupante do Planalto, não é um país sério. E o Judiciário dá uma colaboração enorme para que a frase do general francês ganhe músculos novos a cada caso envolvendo gente poderosa.

Cascavel não deveria copiar São Paulo, da forma como tenta. Temos um Guarujá onde um cemitério mal feito, na primeria chuva forte, deixou os ataúdes a céu aberto, apavorando quem mandou matar Lauro dos Santos e Edson Carlos Amâncio, respectivamente, Mosquito e Coxinha, lá sepultados em l987. No mesmo Guarujá,deram de descarregar todo tipo de lixo. Doméstico, hospitalar, industrial, até restos de entulho autoritário do regime militar. A prefeitura ameaça cassar alvarás de empresas que transportam com caçambas os restos da construção civil, perigosamente aquecida. Será que Dilma vai gelar o setor com os 50 bi a menos? No nosso Guarujá, além de só existir mar de lama, não se acessa mais pela 277. Faltou água durante a limpeza do rio Cascavel ( não adianta chorar em cima do óleo derramado). No dia em que os moradores do Guarujá frequentarem o original, na orla marítima paulista, voltam e botam fogo no bairro. Cascavel ainda vai ser São Paulo (SP) mas faltam mais de 400 anos para chegar lá. São 59 contra 457. Se o planeta resistir, quem viver, comparará.

Por fim, mas não menos importante, a farinha trocada por coca no depósito da delegacia policial, vai ser usada na primeira UPP local. Unidade de Polícia Panificadora. Antes, porém, farão o indispensável teste da farinha, em todos os suspeitos.

O governo do Irã acaba de pedir ao Brasil que suspenda as execuções na Região Serrana do Rio por apedrejamento. É negro, mas é humor. E corta mais que o ajuste da Dilma.

Nenhum comentário: