quinta-feira, 3 de março de 2011

CIDADE BREGA É BOMBARDEADA PELA FORÇA AÉREA LÍBIA

Cascavel ingressou no teatro de operações ao norte da África. Informações confiáveis de agências imperialistas ocidentais, garantem que a cidade de Brega foi bombardeada por forças e bombas leais ao líder líbio Muamar Kadhafi. A parte mais brega de Cascavel, é uma praça, dotada de 96 lâmpadas, inaugurada pela gestão cafona de Lísias Tomé. O local tem que ser inserido naquele livro enfadonho e chato dos recordes. No verão é um forno e no inverno um freezer. Além da praça, temos a programação das tvs locais, com destaque à digital, de linha editorial um tanto sem lógica, mesmo ainda sendo analógica e em alta indefinição. E para reforçar ainda mais o rótulo, as colunas sociais dos jornais. E uma determinada revista mensal, cujo nome dispensa grafia. A gringolândia é brega. Por isso, está sendo bombardeada pela Líbia.

Aluisio Palmar, se você é um dos anônimos que acessam o blog, reverbero trecho do livro do Percival de Souza, Autopsia do Medo, o mais denso inventário sobre o delegado Sérgio Paranhos Fleury. O sargento Onofre Pinto foi entregue a Fleury, aqui no Oeste do Paraná, provavelmente pelo Albery, o renegado sargento da Brigada Militar, uma das principais personagens do livro de Aluisio Onde Vocês Esconderam Nossos Companheiros? Onofre foi executado e enterrrado no Parque Nacional do Iguaçú, diz o trabalho de fôlego profundo do jornalista Percival. Obrigado, Yves.

A prefeitura não vai gastar com Carnaval. Tentem o jogo do bicho, que deveria bancar os desfiles das escolas, se é que elas existem e se os barracões onde os carros alegóricos são montados não foram queimados próximos de um depósito do Destro, o João. Se eu fosse enredar um samba, iria me fixar no derramamento de óleo no rio Cascavel e escreveria a letra. Os carros iriam desfilar encharcados de óleo, os integrantes da escola chorariam sobre o produto derramado durante ( e depois ) dos desfiles e, a Sanepar, coreografada enquanto empresa omissa. E o Pinto morreria na passarela do samba, intoxicado. Alberto Pinto, pelo que não fez pelo saneamento básico, durante seu reinado na gerência regional, foi substituído por Renato Bueno, irmão do Edgar. Se é Bueno, é bom.

Aprovo as nomeações do Beto. Vander Piaia é do magistério. Evandro Roman conhece de esportes. No IAP, deu outro nome, que não é o da ecochata, que deveria ir para Brasília assessorar o senador Requião. O Miroslaw recebeu elogios do secretário da Saúde. É cedo para avaliá-lo. Se o HU fracassou, gerido pelo ensino superior, vamos chamar o básico. HB - Hospital Básico, gerenciado pelo Vander Piaia. Determinados nomes só podem ser chamados quando se criar a Secretaria Especial do Folk-Lore.

Tem algo a mais sobre o atentado de ontem à noite no Rio, que matou o acompanhante da mãe do jogador Roger. A notícia foi censurada no jornal de hoje, do meio-dia, da CBN. Na manchete, se ouvi bem, o repórter teria dito que o namorado da mãe do jogador seria piloto da empresa Gol. Ouvi todo o programa, para me inteirar do conteúdo completo da manchete. Perdi tempo. Não colocaram no ar. A CBN não é uma rede das mais sérias.

quarta-feira, 2 de março de 2011

DILMA, QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ ( NA TEVÊ)

A Assembleia Legislativa começou a dar lucro. Seis milhões, com as demissões. Já dá para começar a roubar. E nem precisa prender a gráfica dos Diários Secretos. E a Churrascara Portal é bem melhor que o Portal da Transparência da Casa. Para se saber quem são os assessores dos deputados, é só acessar o site dele. O Paranhos deve ter estatizado os dois irmãos, o Gruber, convidou o Vozniak, sabendo que o Moacir não iria aceitar. O telefone danificado pelo João Destro ao destruir o que foi uma borracharia, ao lado do que foi uma churrascaria, no mesmo local onde há um posto de abastecimento, num complicado desenho de uns lotes entre os bairros Cataratas, São Cristóvão e aquele emaranhado de ruas que confunde até quem conhece o traçado viário, caiu. Chama-se Orelhão e é apenas um de uma família enorme atacada por vândalos à noite e de dia, dependendo do calendário. O aparelho estava igual o governo da Líbia, Cai-não-cai desde o dia em que o suplente de deputado federal decidiu por no chão a borracharia, vandalismo que não poupou nem mesmo o telefone convencional. Com a queda, o aparelho não serve nem para nele se encostar. Está na horizontal, em posição de quem pede que um veículo que se diz de massa, o fotografe, filme-o e o exiba, para que a sucessora relapsa de Telepar identifique o vândalo e o puna na forma da lei. As câmeras de segurança do autoposto Cataratas registraram tudo. Na época da ditadura, telefone era tortura. Com as duas mãos, ao mesmo tempo, batia-se no "terrorista" de plantão. A Argentina está levando ao banco deles, dois dos generais que prenderam torturaram, desfiliaram e mataram. É a Cristina, que não foi presa. Já a Dilma e o PT...

Dilma tem verdadeira obsessão pela dezena 45, número de registro do PSDB na Justiça Eleitoral. O máximo do mínimo salarial que decretou, depois de chamar as centrais sindicais de oportunistas, é R$ 545. O reajuste do Bolsa-Família foi de 45%. Com esse aumento, começa a erradicação da miséria. Dilma está é radicalizando com a miséria, perpetuando com assistencialismo paliativo, a exclusão social. Quem pensava que ela erradicaria a miséria com programas de transferências de renda escandalosamente concentrada no PIB nacional, tem tudo pera radicalizar o discurso diante da primeira medida de impacto populista do governo Lula, parte dois, digo, três. No ar, Dilma morde e assopra. Mordeu com o anúncio do corte de 50 bilhões no orçamento da União e assoprou com o reajuste do me engana ( o estômago) que eu gosto. Na posse, Dilma citou Chico: Roda-Viva. Dois meses depois, Quem Te Viu, Quem Te Vê, do mesmo autor. A frase dirigida à mídia, reformada, fica assim: " Prefiro a omissão da imprensa ao silêncio das ditaduras". A mídia, com efeito, ou defeito, está silente, conivente, contente. O livro de cabeceira de Dilma: O Leopardo, de Giuseppi Tomasi de Lampedusa, o príncipe de Lampedusa. Vou erradicar a miséria para não mexer com a pobreza.

O Cruzeiro da família Bueno. Se for aquele de l966, começado com Raul e terminado em Hilton Oliveira, incorporando ainda Pedro Paulo, Procópio, Piazza, Dirceu, Tostão, Natal, Evaldo, é um bom Cruzeiro. Ruim seria o prefeito reeditar um Cruzado. Congelamento de preços, fiscais do Edgar, Tem Que Dar Certo, Maria da Conceição Tavares rechorando na TV, desabastecimento, caça ao gado no pasto, estelionato eleitoral, implosão seguida de hiperinflação. Dilson Funaro findou em Cascavel (PR) xingado por Edimar Ulzefer, em l987. Pior, só mesmo a enfermidade que o acometeu.

terça-feira, 1 de março de 2011

DILMA, CORTA ESSA! QUEM É BREGA VAI À BRAGA

Foi explicitado o Plano Dilma, o pacote do tucanopetismolulismo. Já se sabe onde serão efetuados os cortes. Na Defesa, atendendo um velado pedido de John McCain, aquele senador Republicano, suspendemos a compra dos caças suecos e franceses adquiridos ano passado por Eliane Cantanhêde, da Folha de São Paulo. Nelson Jobim está na frigideira. Que bom seria se queimasse, torrasse, ficando mais imprestável para a pasta que não desocupa. Espécie de Gládis Dalmina (ui!) da Defesa. Que será que o Jobim ganharia com uma compra, orçada pelo jornal, em 38 bilhões de dólares, com dez por cento de bonificação? Ficamos discutindo mensalinho de taxa de lixo e nos descuramos destas aquisições lesa-pátria. Admitamos que a guerilheira neoliberal mandou que seus ministros fizessem um ajuste fiscal? E que Minha Casa Minha Vida, é o que ocorre anualmente na Região Serrana do Rio de Janeiro? E que o Edgar tinha razão quando dificultou a construção do núcleo residencial para atrapalhar a Dilma e o Osmar? O Beto, que conversou por mais de duas horas com o prefeito na sede da Associação dos Subalternos do Renato Silva ( Rádio Colmeia) sabe muito bem como foi o apoio do prefeito ao Osmar Dias. O governador não iria trocar um prefeito sem rival para disputar prefeitura por hum Paranhos Tiririca, um Chico Menin, dois Scanagatta, uns 4 Sérgio Terres. Nesse momento, a Câmara está reunida. Um dos projetos, do Executivo, prevê a recriação da Secretaria de Comunicação Social, desativada pelo ex-prefeito Lísias Tomé, depois que a mulher dele exigiu que o Luis Lima passasse a ser o homem mais forte da prefeitura consequencia das imagens berlusconianas vendidas ao portal da CGT. Compradas e veiculadas. Se não fosse assim, caracterizaria outro caso de achaque, extorsão. Otto Reis é contra, embora não saiba nada de relacionamento promíscuo mídia/Executivo. Deveria conversar com quem entende, antes de imiscuir-se. Otto é o mais expulsável integrante do PDT. Perderam o cartão vermelho que Brizola mostravas às fartas, não poupando nem mesmo do Dr. Siliprandi, que não foi à Câmara dizer se era a favor ou contra o impeachment para Fernando Collor. Se o ungido ao cargo, se o projeto for aprovado, for o Léo, eu tenho um conselho. Não repita lá, o mesmo comportamento dispensado a alguns indesejáveis, na Acesc. Rigon é o primeiro caso de superintendente da autarquia, que já foi dirigida por Davi Gruber, que não se enterrou no cargo. Sérgio Mariotto, que dividia com Gruber a incumbência de gerenciar a funerária municipal, me contou o seguinte: " Fui ao Tolentino revelar o que estava ocorrendo com o dinheiro que ali entrava, em 1994, 95,96. Mais da metade, era privatizada. Fidel me disse que me compusesse com o Gruber. É companheiro antigo, fundador do PMDB". Mariotto pediu demissão. Gruber foi reaproveitado, na Câmara, durante o Júlio César presidente. Ruim, hein? Mistura com péssimo, leve ao liquidificador e tome, sem gelo.

Olha o Nenê, ai de novo. Constantino está doente e não foi depor, na manhã de hoje, no processo que apura a morte de um sem-teto, em 2001, em Brasília (DF) que liderou a ocupação de uma gleba de propriedade do dono da Gol. Da ou do? Nesse caso, da, por se tratar de uma empresa. O Ministério Público pede a preventiva dele. Mas a Justiça não decreta. Em liberdade, está interferindo nas investigações, tentando apagar testemunhas-chaves. João Marques, não quis modificar em juízo o que disse à policia. E só não morreu, porque o pistoleiro, contratado por Nenê, não é o mesmo que atirou no senador Olavo Pires, no Antônio Heleno, no Luther King, no Kennedy, para ficar em quatro casos. O do Olavo, por exemplo, efetuou a primeira rajada de 9mm. O senador caiu e o metralheiro se aproximou do senador, na rampa de acesso a sua empresa, em Porto Velho (RO) e efetuou outra rajada, em sentido diagonal, totalizando l6 perfurações. Não poderia falhar, em hipótese alguma. O Brasil, senhora Dilma, não é uma nação séria. Se fosse homem, o ocupante do Planalto, não é um país sério. E o Judiciário dá uma colaboração enorme para que a frase do general francês ganhe músculos novos a cada caso envolvendo gente poderosa.

Cascavel não deveria copiar São Paulo, da forma como tenta. Temos um Guarujá onde um cemitério mal feito, na primeria chuva forte, deixou os ataúdes a céu aberto, apavorando quem mandou matar Lauro dos Santos e Edson Carlos Amâncio, respectivamente, Mosquito e Coxinha, lá sepultados em l987. No mesmo Guarujá,deram de descarregar todo tipo de lixo. Doméstico, hospitalar, industrial, até restos de entulho autoritário do regime militar. A prefeitura ameaça cassar alvarás de empresas que transportam com caçambas os restos da construção civil, perigosamente aquecida. Será que Dilma vai gelar o setor com os 50 bi a menos? No nosso Guarujá, além de só existir mar de lama, não se acessa mais pela 277. Faltou água durante a limpeza do rio Cascavel ( não adianta chorar em cima do óleo derramado). No dia em que os moradores do Guarujá frequentarem o original, na orla marítima paulista, voltam e botam fogo no bairro. Cascavel ainda vai ser São Paulo (SP) mas faltam mais de 400 anos para chegar lá. São 59 contra 457. Se o planeta resistir, quem viver, comparará.

Por fim, mas não menos importante, a farinha trocada por coca no depósito da delegacia policial, vai ser usada na primeira UPP local. Unidade de Polícia Panificadora. Antes, porém, farão o indispensável teste da farinha, em todos os suspeitos.

O governo do Irã acaba de pedir ao Brasil que suspenda as execuções na Região Serrana do Rio por apedrejamento. É negro, mas é humor. E corta mais que o ajuste da Dilma.