quarta-feira, 29 de outubro de 2008

TRÂNSITO CIVILIZADO

Uma batida light. Foi o que testemunhei terça-feira, à tarde, num cruzamento de ruas, pertinho de um hospital que atendeu pelo SUS, parou e, agora, depois de vendido, se recredenciou ao Sistema Único de Saúde. A motorista de um Corsa, modelo 4 portas, ano 2001, verde-escuro, igual ao uniforme do Palmeiras molhado com o suor daquela temperatura de sábado no Rio de Janeiro, invadiu a preferencial como se fosse militante do MLST. E foi colhida no meio da Mato Grosso pela ocupante de um Fiesta, modelo antigo, diferente daquele que o Salazar tem, que, acredito, ele já deva ter mandado à chapeação para os reparos necessários. Me chamou a atenção o fato de a colisão ter sido suave, talvez porque os motores funcionavam movidos por pés femininos. Ninguém resultou ferida, não houve necessidade de chamar o Siate, não se anotou placas, nomes, nada enfim que pudesse me dar subsídios na confecção do presente texto, com o qual quebro um jejum de blog que já durava mais de 40 dias. Há blogueiros demais aqui na internet. E alguns com assuntos melhores que os meus. Por isso, achei de bom-alvitre dar uma parada. Voltemos ao suave abalroamento. Foi cometido nas proximidades de uma casa de saúde, que, mesmo sendo particular, poderia socorrer as envolvidas caso fosse necessário. Elogiável a atitude delas de se envolver num local assim. Em caso de compulsão, bata suave e próximo ao nosocômio mais próximo. E que estejamos no limiar de um relacionamento mais amistoso no trânsito, que me recuso a chamar de caótico, porque não seria nada original. Todo mundo que se refere ao trânsito se utiliza deste já surrado e amassado clichê. Mino Carta, quando dirigiu Veja, levava seus subalternos à lousa e ordenava. Não quero mais o uso de tais palavras, de tais parágrafos, de lugares-comuns que se vulgarizam de tanto uso. A batidinha da Mato Grosso foi vista também por Altamir Silva, o " Grandão" mais grande que conheço. Exatamenete ele, que, vive escapando até Curitiba. " Vou ver o Neto", responde, se alguém invade a privacidade dele. Tomara que não seja o Neto comentarista, que esse eu vejo e ouço por aqui mesmo, sem concordar com tudo que ele diz, embora saiba muito de futebol. Não é um murista como Paulo Roberto Falcão. Este texto também está disponível na coluna de Neto do Ferreira, do Via Fax 2025, um dos ensaístas mais lidos da região, para usar lugar-comum de Luis Carlos Vecchi da Silva, que se julgava, até 2005, ser maior que o " Grandão".

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Candidato moderno não aceita rsultado em disqute. Exige Pen Drive. Nos locais onde a banda larga da internet não é captada, exige-se a instalação de antenas. O deputado esqueceu de mancionar o detalhe quando da inclusão da proposta no horário eleitoral de despedida.
Candidato moderno não aceita dados da urna eletrônica em disquete.